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Quinta - 15 de Dezembro de 2005 às 15:50
Por: escritor

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Executivos da Sharman Networks, operadora da rede de compartilhamento de arquivos peer-to-peer Kazaa, podem ser presos depois que as gravadoras australianas entraram com um pedido ao juiz para que os donos da empresa fossem punidos por desobediência.
Os representantes da indústria fonográfica alegam que a Sharman falhou em implementar as tecnologias de filtro conforme estabelecido pela justiça dentro do prazo que vencia no início de dezembro.

A corte afirmou que vai avaliar a moção sobre a desobediência em 30 de janeiro.

Em novembro, a Sharman foi obrigada pela Corte Federal da Austrália a instalar um filtroque evitaria que os usuários acessassem certas palavras-chave, incluindo nomes de artistas selecionados pelas gravadoras.

Ao invés de aplicar o filtro, a Sharman simplesmente passou a impedir usuários provenientes de provedores da Austrália de baixar seu software. Além disso, empresa avisou os clientes australianos para não usarem o software.

As gravadoras dizem que, ao agir assim, a Sharman não cumpriu a determinação da corte para filtrar os arquivos protegidos por direitos autorais.

As empresas registraram a reclamação de desobediência contra o CEO (chief executive officer) Nikki Hemming, o CEO da Altnet, Kevin Bermeister, além das próprias empresas Sharman Networks, LEF Interactive, Altnet e Brilliant Digital Entertainment.

No dia 30 de janeiro, a Sharman e os representantes das gravadoras terão a chance de se confrontar em frente ao juiz.

A Sharman disse, por meio de um comunicado, que seu movimento para bloquear os usuários australianos cumpre a determinação da corte.

A companhia também disse que a indústria fonográfica está querendo simplesmente fechar o Kazaa ao invés de permitir a implementação de uma solução efetiva.





Fonte: IDG Now!

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