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Terça - 07 de Março de 2006 às 13:44
Por: escritor

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A IBM acaba de anunciar parceria com a Universidade de São Paulo (USP), sob a coordenação do professor Jorge Risco Becerra, o acordo permitirá aos 80 alunos do último ano do curso de graduação em Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP terem acesso à plataforma mainframe, família Z900 da IBM.As atividades dos alunos com o mainframe farão parte da grade curricular do curso e possibilitarão aos estudantes usufruírem das tecnologias abertas, como o sistema operacional Linux e a linguagem de programação Java. ""É um incentivo para o acesso aos padrões abertos, tecnologias que estão cada vez mais incorporadas nas práticas empresariais"", afirma Fábio Levy Siqueira, docente e pesquisador do Laboratório de Tecnologia de Software (LTS), da Escola Politécnica da USP.

Segundo ele, os alunos da instituição também terão a oportunidade de conhecer na prática como funciona um ambiente mainframe, realizar pesquisas e desenvolver pequenos projetos. ""Isto é um diferencial competitivo para a qualificação profissional desses estudantes na área de Tecnologia"", complementa.

O z900 tem 16 processadores compartilhados, 64 GB de memória (processador), realiza até 16 partições e tem capacidade de criar máquinas virtuais. O acesso ao ambiente de mainframe é remoto. Este equipamento está localizado, fisicamente, no laboratório da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também conta com uma infra-estrutura de storage da IBM para possibilitar backups, gerenciamento e melhor performance do ambiente de TI.

Para Artur Machado, executivo da área de mainframes da IBM Brasil, esta parceria tem como principal objetivo prover acesso ao ambiente mainframe para instituições de ensino e seus projetos de educação e/ou pesquisa. ""Via web é possível ter acesso compartilhado em um único servidor mainframe instalado na Unicamp e aos ambientes facilmente relacionados com esta tecnologia, como por exemplo, Cobol/CICS. Além disso, é possível acessar ambientes abertos, como LINUX, usando não só softwares IBM apoiados em padrões de mercado, mas também open source"", finaliza.

Ecossistema e padrões abertos

Criada recentemente pela IBM Brasil, a divisão de Ecossistema pretende construir uma relação duradoura e sustentável com entidades que contribuam para o desenvolvimento dos negócios da empresa e ampliem o potencial de prestação de serviços. Parceiros, universidades, instituições e o poder público fazem parte desse ecossistema. A primeira iniciativa da divisão foi criar, recentemente, um centro de produção e exportação de software na Bahia, em parceria com o governo baiano e uma organização da sociedade civil.

Segundo Marcelo Annarumma, diretor de iniciativas estratégicas da IBM Brasil, as parcerias são fundamentais para a troca de conhecimento entre os profissionais, pesquisadores e interessados em TI. ""Isto possibilita flexibilidade, agilidade e vantagem competitiva para responder às necessidades tecnológicas do mercado. Também estamos trabalhando para sempre
aproximar o Brasil das novidades apresentadas em outros países"", finaliza.

O investimento em padrões abertos também é uma das metas da IBM, já que este é um dos caminhos para que uma empresa trabalhe On Demand. Desde 1999, a IBM investe no desenvolvimento de produtos (hardware e software) e serviços para
a plataforma Linux. No Brasil, entre as iniciativas da IBM está a criação do primeiro Linux Technology Center (LTC), instalado na Unicamp.


Fonte: B2B Magazine




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