Em memória de Giordani Rodrigues
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Segurança
Quarta - 10 de Novembro de 2010 às 17:51

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 O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países que hospedam sites com malware e recebem dados roubados pela web, revelou a empresa de segurança Websense Mas, quando considerados apenas os crimeware – malwares produzidos com intenções criminosas – o País sobe uma posição e ocupa o terceiro lugar.

De acordo com o estudo, 53,7% dos sites maliciosos estão nos EUA. Outros 24,8% estão na China. A Espanha hospeda 5,4% deles e o Brasil, 4%.

No caso dos crimeware, o líder são os EUA, com 34,2%, seguidos de China (11,8%) e Brasil (10,3%). Rússia e Espanha vêm em seguida com 6,4% e 6%, respectivamente.

O documento 2010 Threat Report  pela empresa aponta também que o número de sites maliciosos na Internet aumentou 111,4% desde o ano passado. Aproximadamente quatro em cinco sites com código malicioso, ou 79,9%, são sites legítimos que foram comprometidos. Outra descoberta é que 89,9% de todos os e-mails não solicitados enviados durante o período traziam links para sites maliciosos ou de spam.

A Websense afirmou que os usuários da web que buscam notícias de última hora têm 22,4% de chance de entrar inadvertidamente em um site malicioso. É um risco levemente maior do que se eles buscassem por conteúdo adulto (21,8%).

A pesquisa revelou ainda que 23% dos resultados de buscas sobre entretenimento online levam a links maliciosos.

Em termos de roubo de dados, 52% dos ataques ocorreram via web. Os EUA e a China foram responsáveis pela maioria dos roubos de dados via malware entre 2009 e 2010.

Duas em cada cinco atualizações de status do Facebook contêm um link e, destes, 10% ou são spam ou sites maliciosos.

O Websense 2010 Threat Report também ressaltou que os cibercriminosos agora conspiram para mesclar uma variedade de botnets, trojans e vírus, como Aurora, Stuxnet e Zeus e, depois, usá-los uma combinação de táticas, como phishing scams, websites comprometidos e redes sociais para espalhá-los pela web.

“A ascensão contínua das gangues organizadas na web e o surgimento de ameaças malware avançadas são as tendências mais preocupantes”, disse Dan Hubbard, CTO da Websense.

“A segurança precisa evoluir em relação ao cibercrime e se concentrar em técnicas de classificação contextual para combatê-los. Controles simples de acesso binário e segurança baseada em castelos e fossos não resolverão os ataques complexos que vemos hoje.”

A empresa de segurança também prevê que o número de ataques mesclados aumentará em 2011, e virão acompanhados de um surto de apps legítimos para smartphones que serão reprogramados para spam e ataques de phishing.





Fonte: IDG NOW

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