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Websense não deixa Facebook seguro, alertam experts
O Facebook acaba de ficar mais seguro, de acordo com um comunicado de imprensa enviado na última semana pela empresa de segurança na Internet, Websense.
Mas ficar mais seguro não quer dizer ficar 100%, de acordo com outros especialistas de segurança na web. Eles dizem que, apesar de a tecnologia da Websense trazer proteção básica para os 800 milhões de usuários da rede social contra perigos fora do Facebook, a companhia ainda precisa fazer muito para “limpar a casa”.
A tecnologia da Websense é direcionada a links maliciosos – ajudando a evitar que os usuários caiam em golpes comuns que buscam levá-los a clicar e visitar sites onde suas informações podem ser roubadas ou infectar a máquina.
Se os usuários clicarem em um link suspeito, receberão um aviso em uma página que permitirá continuar sob seu próprio risco, voltar para a tela anterior ou ver mais informações sobre o site suspeito.
Mas a ferramenta não chama a atenção para apps maliciosos encontrados no próprio Facebook, que podem baixar malware para o micro.
“Estranhamente, eles parecem estar olhando para fora, como se tudo fosse totalmente branco e limpo lá dentro (no site)”, diz o consultor independente de segurança James Arlen. E segundo ele, o Facebook tem muita coisa para limpar.
“Quando você diz que a parte de fora é ruim, está dizendo que a de dentro é boa, algo meio do Ministro da Informação (do livro ‘1984’, de George Orwell)”, afirma, completando que os riscos não mudaram para o usuário comum.
“Eles tornaram mais fácil para as pessoas te acharem, o que significa que é mais fácil as pessoas te perseguirem. Eles não fornecem controles para os pais. Não estão lidando com o fato de que se você quiser ver uma garota de 16 anos sem a blusa irá até o Facebook. E a facilidade com que as contas comuns são invadidas é meio que chocante.”
O estrategista de segurança na nuvem e para empresas da HP, Rafal Los, afirma que a parceria com o Websense está “resolvendo sintomas e não a causa-raiz” dos riscos. A companhia, diz, precisa consertar a API. "Eles precisam revisar todos os aplicativos que entram no seu ecossistema. Mas, sempre que alguém fica tão grande como eles, a habilidade de controlar o conteúdo fica mais difícil.”
Los afirma que parte do problema é que, para o Facebook continuar competitivo, “eles precisam continuar a ter os melhores e mais novos apps”, e a companhia aparentemente não tem os meios ou a vontade para revisar todos.
“É como colocar um Band-Aid no problema”, diz, “em que o novo e legal está ganhando da segurança e da proteção.”
Mas ficar mais seguro não quer dizer ficar 100%, de acordo com outros especialistas de segurança na web. Eles dizem que, apesar de a tecnologia da Websense trazer proteção básica para os 800 milhões de usuários da rede social contra perigos fora do Facebook, a companhia ainda precisa fazer muito para “limpar a casa”.
A tecnologia da Websense é direcionada a links maliciosos – ajudando a evitar que os usuários caiam em golpes comuns que buscam levá-los a clicar e visitar sites onde suas informações podem ser roubadas ou infectar a máquina.
Se os usuários clicarem em um link suspeito, receberão um aviso em uma página que permitirá continuar sob seu próprio risco, voltar para a tela anterior ou ver mais informações sobre o site suspeito.
Mas a ferramenta não chama a atenção para apps maliciosos encontrados no próprio Facebook, que podem baixar malware para o micro.
“Estranhamente, eles parecem estar olhando para fora, como se tudo fosse totalmente branco e limpo lá dentro (no site)”, diz o consultor independente de segurança James Arlen. E segundo ele, o Facebook tem muita coisa para limpar.
“Quando você diz que a parte de fora é ruim, está dizendo que a de dentro é boa, algo meio do Ministro da Informação (do livro ‘1984’, de George Orwell)”, afirma, completando que os riscos não mudaram para o usuário comum.
“Eles tornaram mais fácil para as pessoas te acharem, o que significa que é mais fácil as pessoas te perseguirem. Eles não fornecem controles para os pais. Não estão lidando com o fato de que se você quiser ver uma garota de 16 anos sem a blusa irá até o Facebook. E a facilidade com que as contas comuns são invadidas é meio que chocante.”
O estrategista de segurança na nuvem e para empresas da HP, Rafal Los, afirma que a parceria com o Websense está “resolvendo sintomas e não a causa-raiz” dos riscos. A companhia, diz, precisa consertar a API. "Eles precisam revisar todos os aplicativos que entram no seu ecossistema. Mas, sempre que alguém fica tão grande como eles, a habilidade de controlar o conteúdo fica mais difícil.”
Los afirma que parte do problema é que, para o Facebook continuar competitivo, “eles precisam continuar a ter os melhores e mais novos apps”, e a companhia aparentemente não tem os meios ou a vontade para revisar todos.
“É como colocar um Band-Aid no problema”, diz, “em que o novo e legal está ganhando da segurança e da proteção.”
Fonte:
IDGNOW
URL Fonte: http://infoguerra.com.br/noticia/2573/visualizar/
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