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Grandes marcas criam plataforma online sobre programação
Uma colaboração entre gigantes da web e da computação resultou na criação de um repositório online de conteúdos sobre linguagens de programação. O Web Platform Docs, lançado em outubro, é uma comunidade que reúne tutoriais, documentos e fóruns de discussão relacionados a diversos tipos de códigos da informática. O objetivo, segundo os idealizadores, é concentrar esforços, poupando tempo e esforço de programadores que hoje precisam buscar em diferentes fóruns as informações sobre cada tipo de linguagem.
Ainda em versão "alfa" - o que permite aos criadores aperfeiçoar a ferramenta ao longo do tempo -, o Web Platform Docs conta, até agora, com materiais sobre fundamentos de programação, acessibilidade, HTML, CSS, JavaScript e SVG. Os programadores também têm acesso a tutoriais sobre áudio, conectividade, gráficos (inclusive em 3D), dispositivos móveis e armazenamento. Os documentos iniciais foram, na maioria, disponibilizados pelas companhias que participaram do lançamento do site: Adobe, Apple, Facebook, Google, HP, Microsoft, Mozilla, Nokia, Opera e o consórcio W3C, do criador da web, Tim Berners-Lee.
A face colaborativa do repositório está na convocação feita aos programadores para que contribuam a partir da inclusão de conteúdos ou da atualização ou correção do que já foi publicado. Os usuários da plataforma podem comentar, sugerir mudanças, propor discussões no fórum e tirar dúvidas. O material é gratuito, com permissão para compartilhamento e reutilização dos dados.
Site pode contribuir para ampliar mão-de-obra na área
O site pode ser uma fonte de material de apoio para quem estuda programação, seja em um curso ou de forma autônoma - como se reproduzisse um modelo de ensino a distância. Para o professor de Computação e Informação da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Henrique Cabral Fernandes, o aprendizado nessa área pode ser feito de maneira independente. "Programador não precisa ter faculdade. Jovens de 16 ou 17 anos aprendem a programar e podem produzir em grande escala", diz.
Na visão do professor, a iniciativa das empresas pode estar relacionada à necessidade de mão-de-obra. "O mercado está cada vez mais competitivo, e é preciso responder à demanda recente por pessoas capacitadas", observa Fernandes. O Web Platform Docs seria um investimento de baixo custo e longo alcance, com possibilidade de encontrar ou aprimorar pessoas com potencial. "Se você coloca esse conteúdo de maneira organizada, em escala mundial, e dá apoio, você tem como identificar a inteligência dispersa", explica.
A desvantagem de usufruir exclusivamente desse tipo de material, ressalva o professor, está na qualidade da formação. "Com um aprendizado totalmente autônomo, o programador pode chegar num estágio relativamente rápido para conseguir um emprego, mas é provável que seu crescimento seja lento", justifica. Fernandes acredita que há exceções "geniais", mas defende que as instituições de ensino ofereçam um arsenal maior de conteúdos. As discussões e os materiais obtidos nesse tipo de plataforma, contudo, podem ser um apoio para programadores e engenheiros de software. "Eles têm a capacidade de incorporar isso muito mais rapidamente", reconhece.
Ainda em versão "alfa" - o que permite aos criadores aperfeiçoar a ferramenta ao longo do tempo -, o Web Platform Docs conta, até agora, com materiais sobre fundamentos de programação, acessibilidade, HTML, CSS, JavaScript e SVG. Os programadores também têm acesso a tutoriais sobre áudio, conectividade, gráficos (inclusive em 3D), dispositivos móveis e armazenamento. Os documentos iniciais foram, na maioria, disponibilizados pelas companhias que participaram do lançamento do site: Adobe, Apple, Facebook, Google, HP, Microsoft, Mozilla, Nokia, Opera e o consórcio W3C, do criador da web, Tim Berners-Lee.
A face colaborativa do repositório está na convocação feita aos programadores para que contribuam a partir da inclusão de conteúdos ou da atualização ou correção do que já foi publicado. Os usuários da plataforma podem comentar, sugerir mudanças, propor discussões no fórum e tirar dúvidas. O material é gratuito, com permissão para compartilhamento e reutilização dos dados.
Site pode contribuir para ampliar mão-de-obra na área
O site pode ser uma fonte de material de apoio para quem estuda programação, seja em um curso ou de forma autônoma - como se reproduzisse um modelo de ensino a distância. Para o professor de Computação e Informação da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Henrique Cabral Fernandes, o aprendizado nessa área pode ser feito de maneira independente. "Programador não precisa ter faculdade. Jovens de 16 ou 17 anos aprendem a programar e podem produzir em grande escala", diz.
Na visão do professor, a iniciativa das empresas pode estar relacionada à necessidade de mão-de-obra. "O mercado está cada vez mais competitivo, e é preciso responder à demanda recente por pessoas capacitadas", observa Fernandes. O Web Platform Docs seria um investimento de baixo custo e longo alcance, com possibilidade de encontrar ou aprimorar pessoas com potencial. "Se você coloca esse conteúdo de maneira organizada, em escala mundial, e dá apoio, você tem como identificar a inteligência dispersa", explica.
A desvantagem de usufruir exclusivamente desse tipo de material, ressalva o professor, está na qualidade da formação. "Com um aprendizado totalmente autônomo, o programador pode chegar num estágio relativamente rápido para conseguir um emprego, mas é provável que seu crescimento seja lento", justifica. Fernandes acredita que há exceções "geniais", mas defende que as instituições de ensino ofereçam um arsenal maior de conteúdos. As discussões e os materiais obtidos nesse tipo de plataforma, contudo, podem ser um apoio para programadores e engenheiros de software. "Eles têm a capacidade de incorporar isso muito mais rapidamente", reconhece.
Fonte:
Terra Tecnologia
URL Fonte: http://infoguerra.com.br/noticia/2777/visualizar/
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