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Sexta - 21 de Maio de 2004 às 20:12
Por: Observador

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Computadores quânticos, células que percebem a presença de bioterrorismo no ar e nanopartículas para detectar vírus em seres humanos. Não, essas não são ferramentas de nenhum filme novo de ficção científica, mas sim as tecnologias que serão “topo de linha” nos próximos dez anos, conforme prevê um levantamento da consultoria E-Consulting.

Uma das tecnologias indicadas na lista é a Grid computing, que consiste na utilização do processamento ocioso em todas as máquinas que estejam ligadas a uma mesma rede de computadores. Com ela, as corporações poderão ter um melhor rendimento em suas atividades.

Na área da saúde, aparecem em destaque na lista os implantes ósseos que se fundirão com o corpo. Segundo a E-Consulting, tal mecanismo permitirá a adptação e mudança de tamanho dos implantes caso a pessoa esteja em fase de crescimento sem nenhum tipo de rejeição. Entre os materiais utilizados estarão fosfato de cálcio e colágeno.

Pacientes com problemas genéticos poderão adotar a geneterapia, que terá a finalidade de “editar” os genes. Isso será feito por meio de um pedaço de RNA (Ácido Ribonucléico) que, depois de aplicado, será adaptado ao RNA do paciente, mascarando o efeito genético. Assim, o corpo não produzirá mais esse erro.

Os implantes neurais — que apresentam hoje um grande índice de rejeição pelo fato de o silício ser muito mais duro que o cérebro humano — ganharão uma cobertura de micropêlos, que se adaptarão às células do cérebro.

Já as nanopartículas terão a função de detectar vírus nos corpos humanos. Elas serão revestidas com anticorpos contra um vírus em particular, de moda a formar grupos que poderão ser vistos e detectados em um exame.

Para evitar o bioterrorismo, uma alternativa nos próximos anos será uma célula de detecção de presença. Esse tipo de célula será borrifada no ar em que exista suspeita de contaminação bacteriológica e mudará de cor caso seja detectada alguma substância comprometedora.

A E-Consulting aponta também que a captação de energia solar como conhecemos hoje ficará mais barata e com capacidade de armazenamento superior. Isso porque contatos elétricos deverão ser acoplados na parte inferior da célula e, ao invés de silício, serão utilizadas películas de telurídio de cádmio como matéria prima.

A tecnologia permitirá também a criação de uma célula de combustível que queimará hidrogênio, ao invés dos tradicionais combustíveis fósseis. O mecanismo permitirá um melhor controle do aquecimento global, do efeito estufa e de permitir a diminuição da poluição.

Outro destaque são os computadores quânticos, que poderão realizar diversos cálculos simultaneamente, e executarão tarefas mais rapidamente do que os supercomputadores.

O levantamento revela também que as células-tronco, que atualmente são temas de tantas discussões ao redor do mundo, poderão ser utilizadas para a criação de órgãos humanos.

As dez tecnologias do futuro fazem parte do estudo “Cutting Edge”, elaborado pelo laboratório de análises e pesquisas da E-Consulting.




Fonte: IDG Now!

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