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New York Times: novo iPod é viciante
David Carr, colunista do jornal The New York Times, resistiu o quanto pôde antes de render-se ao vício do novo iPod. Ele não acreditava que alguém iria querer assistir TV ou filmes naquela telinha de 2,5" até quando viu-se ele mesmo capturado pelo poder de sedução do novo modelo de aparelho de mão da Apple Computer, passando a entender porquê, desde seu lançamento, três milhões de vídeos já foram comprados e baixados para serem assistidos no iPod.
"O novo iPod é seu próprio agente do vício", escreve ele. Suas limitações -- a experiência de assistir programas usando fones de ouvido e tela de aparelho de mão -- criam um nível de intimidade que remete à infância da televisão, quando era tão maravilhosa que começou a causar devaneios."
Carr observa que a possibilidade de baixar programação de sua própria escolha oferece-lhe uma nova forma de privacidade. "Assistir Lost no ônibus perto de um homenzarrão tentando achar seu caminho dentro de uma bolsa cheia de tranqueiras é uma experiência profundamente gratificante", diz ele.
Carr conta que quase não assiste TV em casa. Seu aparelho de TV foi reduzido ao status de uma silenciosa peça da mobília esquecida em meio a seus telefones (fixo e celular), a lição de casa dos filhos e a uma conexão à Internet em banda larga que o mantém ligado ao trabalho. Já seu iPod, por outro lado, é carregado, programado e usado quase todo dia. Ele conta também que até já perdeu o ponto de descer do ônibus porque o iPod vídeo é uma profunda experiência de imersão -- mais ainda que a de ouvir música em iguais circunstâncias.
"Que tipo de idiota pagaria por programas que podem ser assistidos de graça na TV?", questiona. "Estou pagando pela dita taxa de conveniência. Eu poderia ir ao BitTorrent ou algum outro lugar onde vídeos estão lá para serem pegos, mas não estou interessado nos aspectos morais e tecnológicos requeridos de quem quer tudo grátis -- creio que o termo técnico e legal é "roubado" -- para o iPod. (...) [A Apple] tem meu cartão de crédito e continuarei a pagar US$ 1.99 por episódio para descobrir o que vai acontecer na segunda temporada de Lost. Quando acabar, provavelmente darei uma chance a Monk."
Fonte:Mac Press
"O novo iPod é seu próprio agente do vício", escreve ele. Suas limitações -- a experiência de assistir programas usando fones de ouvido e tela de aparelho de mão -- criam um nível de intimidade que remete à infância da televisão, quando era tão maravilhosa que começou a causar devaneios."
Carr observa que a possibilidade de baixar programação de sua própria escolha oferece-lhe uma nova forma de privacidade. "Assistir Lost no ônibus perto de um homenzarrão tentando achar seu caminho dentro de uma bolsa cheia de tranqueiras é uma experiência profundamente gratificante", diz ele.
Carr conta que quase não assiste TV em casa. Seu aparelho de TV foi reduzido ao status de uma silenciosa peça da mobília esquecida em meio a seus telefones (fixo e celular), a lição de casa dos filhos e a uma conexão à Internet em banda larga que o mantém ligado ao trabalho. Já seu iPod, por outro lado, é carregado, programado e usado quase todo dia. Ele conta também que até já perdeu o ponto de descer do ônibus porque o iPod vídeo é uma profunda experiência de imersão -- mais ainda que a de ouvir música em iguais circunstâncias.
"Que tipo de idiota pagaria por programas que podem ser assistidos de graça na TV?", questiona. "Estou pagando pela dita taxa de conveniência. Eu poderia ir ao BitTorrent ou algum outro lugar onde vídeos estão lá para serem pegos, mas não estou interessado nos aspectos morais e tecnológicos requeridos de quem quer tudo grátis -- creio que o termo técnico e legal é "roubado" -- para o iPod. (...) [A Apple] tem meu cartão de crédito e continuarei a pagar US$ 1.99 por episódio para descobrir o que vai acontecer na segunda temporada de Lost. Quando acabar, provavelmente darei uma chance a Monk."
Fonte:Mac Press
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/1050/visualizar/
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