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China defende direito de censurar internet
Um agente do governo chinês defendeu na terça-feira (14/02) o direito do país de censurar informações na internet, e disse que nenhum indivíduo foi preso simplesmente por ter feito comentário na rede, como disse a imprensa norte-americana.
Liu Zhengrong, deputado chefe do Bureau de Assuntos de Internet do Escritório de Informações do Conselho de Estado, defendeu que os esforços da China para controlar a internet não são diferentes dos empregados por países ocidentais.
"Depois de estudar a legislação de internet do Ocidente, conclui que basicamente temos objetivos e princípios legislativos idênticos", disse Liu em um relatório.
Apesar da garantia de Liu de que nenhum chinês foi preso por postar comentário na web, informações desta natureza foram obtidos pelo governo por meio do Yahoo e usadas para incriminar usuários por vazar segredos de Estado e incitar a subversão.
O Yahoo, o Google e a divisão MSN da Microsoft receberam atenção da imprensa recentemente por suas operações na China.
O Google foi criticado quando lançou uma versão censurada do seu site no país, e o MSN foi censurado por ter retirado do ar blogs de jornalistas chineses.
Liu desafiou os críticos dos esforços de censura à internet do país: "É injusto que eles critiquem a China por apagar mensagens danosas e ilegais, mas nos Estados Unidos seja legal que os sites o façam", disse o representante do governo, acrescentando que as empresas de internet devem seguir as leis da China para operarem no país.
Os comentários de Liu vieram à tona um dia antes da data planejada pelo Subcomitê de Direitos Humanos, África e Operações Internacionais do Congresso norte-americano para ouvir as empresas de internet dos Estados Unidos sobre suas atividades na China.
Representantes da Microsoft, Yahoo, Google, Cisco Systems e dos Repórteres Sem Fronteiras devem comparecer à sessão nesta quara-feira (15/02).
Liu Zhengrong, deputado chefe do Bureau de Assuntos de Internet do Escritório de Informações do Conselho de Estado, defendeu que os esforços da China para controlar a internet não são diferentes dos empregados por países ocidentais.
"Depois de estudar a legislação de internet do Ocidente, conclui que basicamente temos objetivos e princípios legislativos idênticos", disse Liu em um relatório.
Apesar da garantia de Liu de que nenhum chinês foi preso por postar comentário na web, informações desta natureza foram obtidos pelo governo por meio do Yahoo e usadas para incriminar usuários por vazar segredos de Estado e incitar a subversão.
O Yahoo, o Google e a divisão MSN da Microsoft receberam atenção da imprensa recentemente por suas operações na China.
O Google foi criticado quando lançou uma versão censurada do seu site no país, e o MSN foi censurado por ter retirado do ar blogs de jornalistas chineses.
Liu desafiou os críticos dos esforços de censura à internet do país: "É injusto que eles critiquem a China por apagar mensagens danosas e ilegais, mas nos Estados Unidos seja legal que os sites o façam", disse o representante do governo, acrescentando que as empresas de internet devem seguir as leis da China para operarem no país.
Os comentários de Liu vieram à tona um dia antes da data planejada pelo Subcomitê de Direitos Humanos, África e Operações Internacionais do Congresso norte-americano para ouvir as empresas de internet dos Estados Unidos sobre suas atividades na China.
Representantes da Microsoft, Yahoo, Google, Cisco Systems e dos Repórteres Sem Fronteiras devem comparecer à sessão nesta quara-feira (15/02).
Fonte:
IDG Now!
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/1162/visualizar/
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