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FBI revela iniciativas contra crimes virtuais
O diretor do Federal Bureau of Investigation, Robert Mueller, declarou na quarta-feira (15/02) que o FBI tem trabalhado secretamente junto com empresas e órgãos legais internacionais no combate a criminosos virtuais, que raramente são denunciados.Durante uma apresentação na conferência RSA, em São José, Califórnia (EUA), Mueller informou que a agência acredita que os ataques estão crescendo devido à maior organização de grupos criminosos que operam globalmente. "Incrivelmente, a maioria das ameaças da internet surgem fora dos EUA", ele disse. "A única separação clara de jurisdição e responsabilidades entre agências [e nações] se tornaram obsoletas devido à natureza fluida e de longo alcance de ameaças de hoje."
Para melhorar as investigações de cibercrimes nos EUA, o FBI criou uma Divisão Cyber e cada um de seus 56 escritórios espalhados pelos país contratou uma equipe especialmente treinada no assunto, detalhou Mueller.
O FBI agora está mais flexível para trabalhar com outros órgão legais e pretende firmar parcerias com agências de outros países, através de suas operações instaladas internacionais, principalmente em países suspeitos de serem quartéis-generais desses infratores.
Estão incluídos na lista Estônia e Romênia, disse Steven Martinez, diretor-asssistente do deputado para a Divisão Cyber do FBI, que falou depois de Mueller.
Mas o relacionamento da agência norte-americana com empresas e usuários comuns - as maiores vítimas de crimes virtuais - também auxiliam as investigações."Informação compartilhada é um segundo caminho", ele disse. Um exemplo desse tipo de compartilhamento de informações ocorreu logo após o furacão Katrina, que arrasou a Costa do Golfo dos EUA em 2005.
Em poucos dias, fraudadores colocaram no ar um site falso que solicitava dinheiro para ajudar os sobreviventes. O FBI trabalhou com empresas como Red Cross, eBay e a MasterCard que ajudaram a tirar do ar os sites falsos.
Mueller também citou outra iniciativa, chamada IntraGuard, em que 3 mil membros compartilham informações sobre as últimas ameaças virtuais. Além disso, o FBI está ajudando a construir um centro de colaboração de crimes pela internet, onde aproximadamente18 mil colaboradores se conectam todo mês.
Ainda, a maioria de peritos concordam que a maioria dos crimes virtuais não são denunciados devido ao medo de represálias ou de publicidade negativa, o que Mueller chamou de "código do silêncio."
"É verdade que ao denunciar, sua empresa pode sofrer um impacto negativo no mercado", mas ele acredita que as empresas precisam ampliar sua visão sobre a situação, que é grave.
Para melhorar as investigações de cibercrimes nos EUA, o FBI criou uma Divisão Cyber e cada um de seus 56 escritórios espalhados pelos país contratou uma equipe especialmente treinada no assunto, detalhou Mueller.
O FBI agora está mais flexível para trabalhar com outros órgão legais e pretende firmar parcerias com agências de outros países, através de suas operações instaladas internacionais, principalmente em países suspeitos de serem quartéis-generais desses infratores.
Estão incluídos na lista Estônia e Romênia, disse Steven Martinez, diretor-asssistente do deputado para a Divisão Cyber do FBI, que falou depois de Mueller.
Mas o relacionamento da agência norte-americana com empresas e usuários comuns - as maiores vítimas de crimes virtuais - também auxiliam as investigações."Informação compartilhada é um segundo caminho", ele disse. Um exemplo desse tipo de compartilhamento de informações ocorreu logo após o furacão Katrina, que arrasou a Costa do Golfo dos EUA em 2005.
Em poucos dias, fraudadores colocaram no ar um site falso que solicitava dinheiro para ajudar os sobreviventes. O FBI trabalhou com empresas como Red Cross, eBay e a MasterCard que ajudaram a tirar do ar os sites falsos.
Mueller também citou outra iniciativa, chamada IntraGuard, em que 3 mil membros compartilham informações sobre as últimas ameaças virtuais. Além disso, o FBI está ajudando a construir um centro de colaboração de crimes pela internet, onde aproximadamente18 mil colaboradores se conectam todo mês.
Ainda, a maioria de peritos concordam que a maioria dos crimes virtuais não são denunciados devido ao medo de represálias ou de publicidade negativa, o que Mueller chamou de "código do silêncio."
"É verdade que ao denunciar, sua empresa pode sofrer um impacto negativo no mercado", mas ele acredita que as empresas precisam ampliar sua visão sobre a situação, que é grave.
Fonte:
IDG Now!
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/1186/visualizar/
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