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Cartão bancário é alvo mais visado por larápios
No mundo dos clones, os cartões bancários são um dos alvos mais visados. “O golpe com cartões bancários é, de longe, a forma mais rentável de clonagem”, afirma o perito da Polícia Federal, Paulo Quintiliano. “O criminoso consegue o dinheiro na hora.”
Exatamente por isso os larápios não economizam esforços. E colocam em ação um verdadeiro arsenal hi-tech: câmeras escondidas em caixas eletrônicos, máquinas falsas para transações com cartões e sites imitando as páginas de bancos na internet.
Segundo a Associação Nacional de Usuários de Cartão de Crédito, o número de cartões de crédito e de débito clonados está aumentando. “Em 2004 recebíamos 40 reclamações por mês. Hoje, recebemos 600”, diz a presidente da entidade, Kássia Correa.
E, no mesmo ritmo, cresce também a quantidade de tecnologias que permitem efetuar os golpes. “Quando se desenvolve um dispositivo de segurança para o cartão, os criminosos sempre encontram uma forma de burlá-lo”, diz a diretora de Risco da administradora de cartões Visa, Izabel Silva.
Atualmente, os golpistas agem em quadrilhas organizadas. Cada um dos membros fica responsável por uma das etapas da clonagem, como contactar comerciantes, confeccionar cartões e sacar o dinheiro no caixa.
Nas lojas, eles implantam máquinas falsas de pagamento. “Quando o cliente passa o seu cartão para pagar as compras, o equipamento capta a senha e as informações bancárias”, diz Quintiliano.
Já em caixas eletrônicos, quem saca dinheiro não pode dar bobeira “Já houve casos em que criminosos instalaram câmeras nas agências bancárias e gravaram dados do cliente”, diz Izabel, da Visa.
A internet também é outro meio de clonagem. “Os criminosos usam phishing scams - e-mails que induzem o internauta a informar os dados financeiros em páginas falsas”, explica Quintiliano.
Depois de clonar um cartão, os golpistas fazem compras em shoppings e sacam dinheiro em caixas eletrônicos. E o prejuízo, como sempre, sobra para as vítimas.
A engenheira civil Virgínia Rodrigues, 40 anos, teve R$ 25 mil subtraídos de sua conta bancária no fim do ano passado. “Com um cartão clonado, fizeram saques da poupança e do limite de cheque especial.”
Virgínia foi ressarcida pelo banco. Mas isso demorou 20 dias. “Depois do ocorrido, mudei de banco. Não me sentia mais segura.”
Segundo Izabel, da Visa, para se ter menos riscos de ser clonado, é recomendável nunca perder de vista o cartão durante as compras, não aceitar ajuda de terceiros em caixas eletrônicos e, na internet, colocar os dados financeiros apenas em sites conceituados.
Fonte:LINK - www.estadao.com.br
Exatamente por isso os larápios não economizam esforços. E colocam em ação um verdadeiro arsenal hi-tech: câmeras escondidas em caixas eletrônicos, máquinas falsas para transações com cartões e sites imitando as páginas de bancos na internet.
Segundo a Associação Nacional de Usuários de Cartão de Crédito, o número de cartões de crédito e de débito clonados está aumentando. “Em 2004 recebíamos 40 reclamações por mês. Hoje, recebemos 600”, diz a presidente da entidade, Kássia Correa.
E, no mesmo ritmo, cresce também a quantidade de tecnologias que permitem efetuar os golpes. “Quando se desenvolve um dispositivo de segurança para o cartão, os criminosos sempre encontram uma forma de burlá-lo”, diz a diretora de Risco da administradora de cartões Visa, Izabel Silva.
Atualmente, os golpistas agem em quadrilhas organizadas. Cada um dos membros fica responsável por uma das etapas da clonagem, como contactar comerciantes, confeccionar cartões e sacar o dinheiro no caixa.
Nas lojas, eles implantam máquinas falsas de pagamento. “Quando o cliente passa o seu cartão para pagar as compras, o equipamento capta a senha e as informações bancárias”, diz Quintiliano.
Já em caixas eletrônicos, quem saca dinheiro não pode dar bobeira “Já houve casos em que criminosos instalaram câmeras nas agências bancárias e gravaram dados do cliente”, diz Izabel, da Visa.
A internet também é outro meio de clonagem. “Os criminosos usam phishing scams - e-mails que induzem o internauta a informar os dados financeiros em páginas falsas”, explica Quintiliano.
Depois de clonar um cartão, os golpistas fazem compras em shoppings e sacam dinheiro em caixas eletrônicos. E o prejuízo, como sempre, sobra para as vítimas.
A engenheira civil Virgínia Rodrigues, 40 anos, teve R$ 25 mil subtraídos de sua conta bancária no fim do ano passado. “Com um cartão clonado, fizeram saques da poupança e do limite de cheque especial.”
Virgínia foi ressarcida pelo banco. Mas isso demorou 20 dias. “Depois do ocorrido, mudei de banco. Não me sentia mais segura.”
Segundo Izabel, da Visa, para se ter menos riscos de ser clonado, é recomendável nunca perder de vista o cartão durante as compras, não aceitar ajuda de terceiros em caixas eletrônicos e, na internet, colocar os dados financeiros apenas em sites conceituados.
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