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Antivírus
Sábado - 04 de Março de 2006 às 13:22
Por: escritor

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Regiões com um número crescente de novos usuários de internet, como Índia e Brasil, estão entre os principais alvos dos criadores de spams e vírus, informa uma pesquisa da MessageLabs divulgada na quarta-feira (01/03).

Mais de 90% dos e-mails enviados para internautas indianos em fevereiro eram mensagens indesejadas (spams), revelou o relatório mensal sobre o tráfego de spams no mundo. Na pesquisa da MessageLabs de 2005, a Índia não chegou a entrar na lista dos 15 países mais afetados por spams.


O que tornou a Índia um alvo potencial dos spammers em tão pouco tempo foi a percepção dos invasores de que os usuários de PCs daquele país não são tão conscientizados sobre segurança de dados, observa Maksym Schipka, pesquisador sênior de antivírus da MessageLabs.


Ele acredita que os criadores de malwares notaram a Índia após a disseminação do vírus Nyxem. A praga se alojou em desktops e estava programada para apagar informações dos sistemas infectados no dia 3 de fevereiro. Embora a proteção tenha sido divulgada com antecedência pela maioria das empresas antivírus, relatórios mostraram que a Índia foi o país mais afetado.


"Se o Nyxem se espalhou por lá, isso significa que qualquer infecção em massa por e-mail poderia se espalhar por lá também" disse Schipka.


O Brasil foi um dos primeiros a entrar no radar dos cibercriminosos. "Subitamente o País tornou-se alvo de e-mails com cartões falsos e ataques de phishing... é uma indicação que os atacantes pensaram: "talvez [os brasileiros] prestem menos atenção e invistam menos em infra-estrutura de segurança", disse Schipka.


O pesquisador nota que, desde o início deste ano, entretanto, os ataques ao Brasil parecem ter decrescido, em parte porque empresas e usuários residenciais começaram a se proteger mais do malware.


As chaves para assegurar regiões com acesso à internet em desenvolvimento são educação e softwares de baixo custo. "Países como Reino Unido, poderiam gastar mais do que a Índia em software de segurança então os custos podem refletir este fator" avalia Schipka.


No entanto, mesmo com a oferta de softwares gratuitos de segurança, parece que os usuários de PCs na Índia e em outras regiões do mundo não se animaram em instalar antivírus.

Fonte:IDG Now





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