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Mulheres podem registrar agressões na polícia pela internet no PA
As mulheres vítimas de violência no Pará agora podem registrar ocorrência na polícia pela internet, por meio da Delegacia Virtual da Mulher. O serviço, o primeiro do gênero no Brasil, está no ar desde quarta-feira(08/03), Dia Internacional da Mulher, no site www.delegaciavirtual.pa.gov.br.
O objetivo é incentivar as mulheres a denunciar seus agressores. Para a delegada Elizabete Santa Rosa, diretora da Divisão de Crimes contra a Integridade da Mulher, a internet é "mais uma forma de quebrar o silêncio da vítima de violência, que ainda ocorre com freqüência". A polícia também quer utilizar o serviço para facilitar a quantificação dos casos.
O site explica o que é a violência doméstica e familiar contra a mulher e apresenta uma lista de 16 tipos de ocorrência possíveis, para ela assinalar que tipo de agressão sofreu.
Em seguida, é preciso informar dados pessoais, endereço e telefone e escrever um breve relato do que ocorreu. Depois de enviar o registro --um documento que tem valor legal--, a mulher deve imprimi-lo, gravá-lo no computador ou pedir para recebê-lo por e-mail.
O registro da ocorrência pela internet, contudo, não dispensa a vítima, em alguns casos, de ir pessoalmente à Delegacia da Mulher.
A equipe da delegada Yolanda Galvão, responsável pelo atendimento virtual, analisa as ocorrências e, nos casos de violência física e sexual, entra em contato imediatamente com a mulher para encaminhá-la à perícia criminal, que vai realizar os exames capazes de comprovar a agressão.
A delegada não sabe dizer quantas ocorrências já foram registradas desde que o site entrou no ar e diz que algumas foram preenchidas de forma incorreta. Mas acredita que as denúncias devem crescer conforme a delegacia virtual for se tornando conhecida.
O próximo passo, segundo Galvão, é fechar convênios com associações de moradores e centros comunitários para a instalação de computadores com acesso à internet e treinamento para o uso do serviço.
Além disso, a polícia pretende divulgar a delegacia virtual por meio de parcerias com órgãos de saúde, organizações não-governamentais e instituições particulares e públicas.
Fonte:Agência Folha
O objetivo é incentivar as mulheres a denunciar seus agressores. Para a delegada Elizabete Santa Rosa, diretora da Divisão de Crimes contra a Integridade da Mulher, a internet é "mais uma forma de quebrar o silêncio da vítima de violência, que ainda ocorre com freqüência". A polícia também quer utilizar o serviço para facilitar a quantificação dos casos.
O site explica o que é a violência doméstica e familiar contra a mulher e apresenta uma lista de 16 tipos de ocorrência possíveis, para ela assinalar que tipo de agressão sofreu.
Em seguida, é preciso informar dados pessoais, endereço e telefone e escrever um breve relato do que ocorreu. Depois de enviar o registro --um documento que tem valor legal--, a mulher deve imprimi-lo, gravá-lo no computador ou pedir para recebê-lo por e-mail.
O registro da ocorrência pela internet, contudo, não dispensa a vítima, em alguns casos, de ir pessoalmente à Delegacia da Mulher.
A equipe da delegada Yolanda Galvão, responsável pelo atendimento virtual, analisa as ocorrências e, nos casos de violência física e sexual, entra em contato imediatamente com a mulher para encaminhá-la à perícia criminal, que vai realizar os exames capazes de comprovar a agressão.
A delegada não sabe dizer quantas ocorrências já foram registradas desde que o site entrou no ar e diz que algumas foram preenchidas de forma incorreta. Mas acredita que as denúncias devem crescer conforme a delegacia virtual for se tornando conhecida.
O próximo passo, segundo Galvão, é fechar convênios com associações de moradores e centros comunitários para a instalação de computadores com acesso à internet e treinamento para o uso do serviço.
Além disso, a polícia pretende divulgar a delegacia virtual por meio de parcerias com órgãos de saúde, organizações não-governamentais e instituições particulares e públicas.
Fonte:Agência Folha
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/1353/visualizar/
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