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Vírus de computador completam 20 anos
Em 10 de novembro de 1983, Fred Cohen, então estudande na Universidade do Sul da Califórnia, demonstrou um programa que explorava uma falha em um software gráfico. A falha fornecia acesso a partes protegidas de um sistema. Nascia o primeiro vírus de computador.
A vítima era o VD, que rodava nos minicomputadores VAX, e o trabalho de Fred, apresentado em um seminário de segurança, não passava de uma prova de conceito: seu vírus podia conseguir acesso à qualquer parte restrita de um sistema em no máximo uma hora. O trabalho causou tanta preocupação que testes e demonstrações similares foram banidos. Era tarde demais, a caixa de Pandora já havia sido aberta.
Não demorou muito para que os vírus chegassem ao PC. Primeiro infectando executáveis em disquetes, na época em que discos rígidos eram proibitivamente caros, e depois usando a infecção do setor de boot dos disquetes para se espalhar entre as máquinas. Com a popularização dos discos rígidos e o fim do hábito de guardar aplicativos em disquetes, os vírus passaram a infectar documentos, como os vírus de macro, que geralmente afetam documentos do Microsoft Word.
A chegada da Internet trouxe um novo meio de propagação de vírus, o email. Antes limitados à disseminação através de arquivos anexos, atualmente os vírus se tornaram softwares sofisticados, capazes de extrair automaticamente endereços de e-mail da caixa de entrada do usuário ou do cache de um navegador e se reenviar automaticamente a todos os endereços de email conhecidos, usando sistemas SMTP próprios para envio das mensagens.
Novas pragas podem infectar o PC sem que o usuário tenha de abrir um arquivo e alguns podem até mesmo abrir portas de comunicação e deixar seu PC à mercê de um atacante, ou transformá-lo num zumbi para reenvio de spam ou armazenamento de material pornográfico.
Contudo, os métodos de proteção do usuário não mudaram muito nas últimas duas décadas, e a computação segura continua sendo a melhor alternativa: mantenha seu software antivírus atualizado, não abra arquivos anexos suspeitos ou enviados por desconhecidos e substitua software mais fácil de ser explorado por alternativas mais seguras.
A vítima era o VD, que rodava nos minicomputadores VAX, e o trabalho de Fred, apresentado em um seminário de segurança, não passava de uma prova de conceito: seu vírus podia conseguir acesso à qualquer parte restrita de um sistema em no máximo uma hora. O trabalho causou tanta preocupação que testes e demonstrações similares foram banidos. Era tarde demais, a caixa de Pandora já havia sido aberta.
Não demorou muito para que os vírus chegassem ao PC. Primeiro infectando executáveis em disquetes, na época em que discos rígidos eram proibitivamente caros, e depois usando a infecção do setor de boot dos disquetes para se espalhar entre as máquinas. Com a popularização dos discos rígidos e o fim do hábito de guardar aplicativos em disquetes, os vírus passaram a infectar documentos, como os vírus de macro, que geralmente afetam documentos do Microsoft Word.
A chegada da Internet trouxe um novo meio de propagação de vírus, o email. Antes limitados à disseminação através de arquivos anexos, atualmente os vírus se tornaram softwares sofisticados, capazes de extrair automaticamente endereços de e-mail da caixa de entrada do usuário ou do cache de um navegador e se reenviar automaticamente a todos os endereços de email conhecidos, usando sistemas SMTP próprios para envio das mensagens.
Novas pragas podem infectar o PC sem que o usuário tenha de abrir um arquivo e alguns podem até mesmo abrir portas de comunicação e deixar seu PC à mercê de um atacante, ou transformá-lo num zumbi para reenvio de spam ou armazenamento de material pornográfico.
Contudo, os métodos de proteção do usuário não mudaram muito nas últimas duas décadas, e a computação segura continua sendo a melhor alternativa: mantenha seu software antivírus atualizado, não abra arquivos anexos suspeitos ou enviados por desconhecidos e substitua software mais fácil de ser explorado por alternativas mais seguras.
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/138/visualizar/
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