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Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 às 07:25
Por: Luiz Celso

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Dezenas de pessoas em 15 países latino-americanos, inclusive o Brasil, integram a rede internacional de pornografia infantil desarticulada pelas polícias de vários países, pela Interpol e a Europol, segundo fontes oficiais austríacas. Gerald Hesztera, coronel da Polícia Federal austríaca, disse que na lista de suspeitos deste crime há cidadãos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, México, Panamá, Peru, Venezuela e Paraguai, além de Porto Rico.

O porta-voz explicou que a operação foi coordenada em nível internacional, com a participação e a ajuda da Interpol e da Europol, e que a divulgação da notícia na Áustria se deve ao fato de que lá foram realizadas as investigações preliminares da operação.

O ministro do Interior austríaco, Günther Platter, afirmou em entrevista coletiva que o número total de suspeitos de integrar esta enorme rede internacional de pornografia infantil era de 2.361 pessoas em 77 países. O maior número de suspeitos está nos Estados Unidos, com 607 pessoas, seguidos pela Alemanha, com outras 406. Na França foram identificados 114 possíveis envolvidos nos crimes. Na Áustria, 14 dos 23 suspeitos já se confessaram culpados.

Bancos de dados
Em um servidor de uma empresa de Internet foram achados oito bancos de dados com vídeos, que haviam sido acessados por mais de 8 mil usuários em 24 horas, sem que a empresa tivesse conhecimento do conteúdo, segundo o ministro. Os arquivos de Internet mostraram os mais graves abusos sexuais contra crianças, disse Platter.

A Polícia Federal austríaca confiscou 31 computadores, sete laptops, 23 discos rígidos e outros sistemas de armazenamento de dados, assim como 1.132 DVDs, 1.428 disquetes e 213 fitas de vídeos com um total de 8 terabytes de material pornográfico infantil.

Em julho de 2006, surgiram os primeiros indícios que conduziram à descoberta do caso com a denúncia do proprietário de um servidor de internet na Áustria de que tinham sido carregados por piratas cibernéticos oito vídeos pornográficos em seu sistema.

O material pornográfico estava conectado a um link de uma página russa na Internet, onde podia ser baixado. Platter disse que esta página da Internet foi fechada imediatamente e que o ministério obteve a lista de usuários.


Fonte: EFE




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