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Gerais
Quinta - 04 de Outubro de 2007 às 13:14
Por: Luiz Celso

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A variedade de produtos e ferramentas para desenvolvimento de software em código aberto é o céu para a comunidade de desenvolvedores. Por outro lado, é o inferno para comitês de padronização, entre outros órgãos. Se considerarmos IDEs (sigla em inglês para integrated development environment), debuggers, rastreadores de defeitos, ferramentas de código, testadores de unidades, entre outros, teríamos mais méritos do que todos as entidades juntas. No entanto, há perguntas que só geram mais problemas, tais como: é possível escolher a melhor linguagem? Ou a melhor plataforma de desenvolvimento? Podemos pegar Python em vez de Perl, ou Rails em vez de Mono?

A resposta é não. Mas estamos mais do que prontos para declarar os vencedores em diferentes categorias. No setor de IDEs, a rivalidade entre Eclipse e NetBeans foi declarada ganha pelo Eclipse, se você estiver pensando em participação de mercado. Mas do ponto de vista de inovação, as coisas não são assim tão simples. Pelos últimos dois anos, a ferramenta tem usado um modelo de plataforma, em vez de IDE. O resultado disto é a dificuldade relatada por usuários em modificar e remover plung-ins.

Contrastando com isto, NetBeans tem aparecido como leve e fácil de ser configurada. Entre outras coisas, a empresa teve a coragem de redesenhar seu código disponível para Java (IntelliJ) para se tornar mais amigável ao usuário.

As chamadas RIAs (Rich Internet Applications), que traz uma experiência do tipo aplicativo de browser para desktop, acabou caindo em dois cenários: aqueles que usam DHTML, como Ajax; e os que usam Flash como camada de apresentação em seu browser. As duas formas têm seus prós e contras; e estão ganhando seu espaço.

As aplicações em Flash passam por cima de importantes limitações das aplicações Ajax, como suscetibilidade no que diz respeito a incompatibilidades entre navegadores. De acordo com informações do site da Adobe, a penetração de mercado mundial para o Flash 9 (mais recente versão) é de 90%. As ferramentas líderes para RIA são as OpenLaszlo, da Laszio Systems, e Flex, da Adobe.

Ambos sistemas eram produtos comerciais. A Laszo abriu seu software como sendo de open source em 2004. A Adobe, que adquiriu o Flex, da Macromedia, em 2005, recentemente anunciou que irá lançar o Flex para MPL (Mozilla Public License).

Apesar do contínuo - e relativamente recente - aparecimento da integração contínua, há muitos servidores para empresas em códigos abertos no mercado. O melhor deles, sem dúvida, é o CruiseControl. Ele trabalha com mais ferramentas de desenvolvimento que seus competidores, incluindo vários servidores CI (continuous integration) de gerenciamento de código fonte, entre outras coisas.

O Cruise Control está disponível em versões que rodam Java, Ruby e .NET. E, cada vez mais, fornecedores como Agitar estão começando a incluir o CruiseControl em seus produtos, por causa de suas funcionalidades e escalabilidade. Enquanto empresas começam a se familiarizar mais com os benefícios dos servidores CI, o CruiseControl será o terreno para todas as outras soluções do mesmo tipo na companhia.


Fonte: COMPUTERWORLD




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