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Tecnologia
Quinta - 17 de Fevereiro de 2011 às 10:19

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A IDC, empresa de inteligência de mercado, acaba de divulgar um levantamento sobre o segmento de tablets indicando que, somente em 2010, foram comercializados 100 mil unidades do dispositivo no Brasil. “A categoria veio para ficar. O usuário se identificou e se adaptou bem ao aparelho”, declara Luciano Crippa, coordenador de pesquisas da IDC.

O número inclui as vendas oficiais e o mercado cinza – composto por consumidores que trouxeram o aparelho do exterior ou o importaram ilegalmente. Para o coordenador de pesquisas do IDC, o preço de chegada dos tablets ao País foi fundamental para o sucesso do segmento. “Esperávamos uma estratégia de precificação um pouco mais alta, por volta dos dois mil reais. O valor estipulado em torno dos R$ 1.600,00 facilitou a adesão do público ao produto”.

Sobre o perfil dos consumidores, o IDC aponta que os aficionados por tecnologia foram os principais responsáveis pelo resultado. De acordo com o estudo, o número de vendas poderia ter sido maior, mas ainda existem barreiras, como a falta de familiaridade de parte dos consumidores com o dispositivo e uma parcela de interessados que está analisando os novos modelos a serem lançados.
As iniciativas no setor corporativo, com destaque para a área educacional, também influenciaram as vendas em 2010. O segmento deverá ganhar mais volume este ano, já que os tablets estão sendo usados como ferramenta em escolas e faculdades.

A previsão é que em 2011 as vendas cheguem, e possivelmente poderão ultrapassar, à casa dos 300 mil tablets. A grande movimentação acontecerá, principalmente, no segundo semestre, quando devem chegar ao Brasil os produtos que estão sendo apresentados agora no exterior.
A expectativa é que os tablets concorram não somente em sua categoria, mas também com o mercado de netbooks. Os dispositivos ainda devem movimentar o segmento de PCs e smartphones, mas a princípio o IDC não prevê queda nas vendas destes dois segmentos.

Ainda existe uma capacidade significativa de vendas de PCs no Brasil e um volume grande de usuários que não aderiram nem mesmo ao notebook, isto é, que devem passar por essa evolução tecnológica até chegar aos produtos mais recentes. Para o IDC, os planos do governo em torno da redução de impostos e precificação acessível dos tablets no país não devem impactar a estimativa para este ano, mesmo que a iniciativa tenha início ainda em 2011. É preciso considerar a capacidade e o tempo de produção dos dispositivos brasileiros, portanto os efeitos desse projeto só devem influenciar nos números a partir de 2012.





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