Intel anuncia família de processadores corporativos
O objetivo principal das novas tecnologias anunciadas ao mercado nacional pela Intel é a redução de custos que irá proporcionar às empresas. De acordo com Fernando Martins, presidente da corporação no Brasil, “o que limita hoje as operações dos profissionais de TI é o desafio da redução de custos”. Segundo ele, a segunda geração dos processadores Intel Core vPro e a nova família Xeon vão facilitar e aprimorar o gerenciamento e a segurança da área de TI, “com maior desempenho a custos menores”.
O novo processador vPro, comparado ao seu antecessor, acelera os aplicativos empresariais em 60%, as multitarefas em 100% e a decodificação de dados em 300%, de acordo com Edison Rodrigues, diretor de Tecnologia do Segmento Corporativo da Intel.
Outras facilidades foram apontadas por Rodrigues, como a possibilidade de realizar suporte remoto em 100% dos casos de problemas relacionados à software; a instalação de patches 56% mais rápida, sem a necessidade de atuação do usuário; a realização de inventário de software e de hardware (com a máquina desligada) 94% mais rápida; e recursos integrados inteligentes que permitem a avaliação do consumo de energia e a rápida tomada de medidas para a redução de custos.
“A proteção de dados, um fator altamente estratégico para as empresas, pode ser realizada até 300 vezes mais rápida, ou seja, os dados podem ser codificados e decodificados muito rapidamente. Isso favorece as aplicações em cloud”, diz Rodrigues, que acrescenta ser um diferencial o gerenciamento da máquina (desligada), bastando apenas que ela esteja ligada à tomada e plugada na rede.
Outro diferencial apresentado (e demonstrado durante a coletiva) é o recurso de antifurto, o chamado “poison pill” (pílula de veneno). Interessante para quem deseja desfrutar com mais tranquilidade dos benefícios da mobilidade, a tecnologia, abrigada no chipset do equipamento, impede que as informações em um notebook perdido ou roubado sejam acessadas.
Isso porque o usuário notifica a perda ou roubo à empresa prestadora do serviço de proteção (Absolut e WinMagic são as parceiras da Intel nessa modalidade), que imediatamente aciona o chipset e faz com que a máquina pratique uma “eutanásia digital” – para de funcionar e vira “um tijolo inerte”, descreve Rodrigues.
Alto desempenho
Os processadores Xeon E3 e Xeon E7 cresceram em potencialidade para proporcionar alto desempenho, de acordo com Maurício Ruiz, diretor do Segmento Corporativo da Intel. A necessidade cada vez maior de processamento, as aplicações emergentes como cloud computing impulsionaram a criação da nova família, que terá mais um membro, o Xeon E5, no final deste ano, de acordo com a empresa.
Um atrativo importante, prossegue Ruiz, são os recursos para migração facilitada da arquitetura RISC e Mainframe para a plataforma x86. “Além disso, todos eles abrigam instruções para criptografia, garantindo mais proteção.”
O Xeon E3 é voltado para pequenas e médias empresas e com desempenho 30% superior ao modelo anterior e capaz de atender à demanda de aplicativos de colaboração, armazenamento, backup, entre outros, de acordo com Ruiz.
Para o segmento de servidores de missão crítica, o destaque é para o Xeon E7. Ruiz ressalta que o novo processador gera aumento de 40% em desempenho em relação à geração anterior. Para ter uma ideia do poder do Xeon E7, de acordo com a empresa, os gerentes de TI (para obter mais eficiência econômica) podem substituir 18 servidores dual-core por um único servidor baseado no processador Xeon 7.
E com a bandeira da redução de custos, todos os processadores da nova linha Xein incluem a tecnologia Intel Intelligent Power que reduz significativamente, de acordo com a fabricante, o consumo de energia do chip em estado inativo com base na carga de trabalho.
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