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Sexta - 01 de Julho de 2011 às 16:34
Por: Gregg Keizer

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A Google adicionou esta semana um recurso antiphising ao Gmail que automaticamente mostra o endereço de e-mail do remetente. A ação visa ajudar o usuário a identificar mensagens suspeitas que tentam enganar as pessoas para fornecer informações pessoais ou logins e senhas do Gmail.

Lançado na última terça-feira (28/6), o novo recurso do Gmail começou a mostrar notificações em todos os endereços para os quais o usuário nunca havia enviado mensagens ou contas de e-mail que não estavam cadastradas na lista de contatos. Além disso, as mensagens enviadas em plataformas terceirizadas - como ferramentas de disparo de e-mail marketing, muito usadas por vendedores para anunciar ofertas - agora exibem sempre e de forma automática o endereço do remetente.

“Se alguém falsificar uma mensagem de um contato de confiança, com seu banco, você pode verificar mais facilmente se o e-mail realmente é de onde diz ser”, disse a engenheira de software da Google, Ela Iwaszkiewicz, em uma postagem no blog do Gmail na última terça-feira.

Antes, os usuários do Gmail podiam visualizar o endereço de e-mail do remetente manualmente, clicando no link “mostrar detalhes” na interface do serviço.

A Google publicou mais detalhes sobre o novo recurso antiphishing em um site de apoio ao Gmail.

Fonte confiável

De acordo com a publicação, o serviço de e-mail vai parar de exibir o endereço do remetente da mensagem assim que o usuário se comunicar com o contato em questão, seja respondendo a mensagem ou adicionando o endereço à lista de contatos.

A Google usa o cabeçalho para exibir o endereço de e-mail do remetente da mensagem e informar se ela foi enviada por um software a parte, com as ferramentas de disparo para muitos contatos.

A Google já reconheceu a ocorrência de muitos ataques de phishing que têm seus usuários como alvo. Um dos mais recentes ocorreu no começo de junho, quando a empresa acusou hackers chineses de promoverem uma longa campanha para roubar contas de oficiais dos governos norte-americano e sul-coreano, militares, ativistas chineses e jornalistas.

Os hackers enviaram mensagens enganosas, que supostamente eram de amigos ou colegas, que incluíam um link para uma página falsa de login do Gmail, usada pelos cibercriminosos para coletar nomes de usuários e senhas.

A China negou que o governo tenha sido responsável pelos ciberataques.

Violação de dados de companhias importantes, de Epsilon à Sony, também revelaram milhões de contas de e-mail este ano e forneceram munição para ataques de phishing, chamadas de “lanças de phishing”.





Fonte: IDG NOW

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