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Vítima de roubo virtual de armas vence julgamento
Uma insólita sentença de um tribunal chinês, divulgada ontem estabelece que os roubos virtuais de objetos que existem apenas na Internet podem ser um delito, inclusive se forem armas biológicas.Em um curioso caso que chamou a atenção da comunidade de internautas de todo o país, Li Hongchen, um jovem de 24 anos, ganhou esta semana um pleito contra uma empresa de jogos de computador pela Internet, após acusá-la de roubar as armas biológicas virtuais que seu personagem possuía na Web.
Li denunciou o roubo em uma delegacia, diante do olhar incrédulo dos policiais e, depois de sua recusa de abrir investigação sobre o caso, o jovem internauta apresentou um requerimento perante o Tribunal Popular de Chaoyang em Pequim.
O tribunal avaliou a ação e, agora, a companhia de jogos em rede Arctic Ice terá de devolver a Li as armas retiradas. Os juízes não consideraram, porém, a indenização de 10 mil iuanes (US$ 1,2 mil) pedida pelo demandante pelos danos psicológicos causados e o tempo perdido.
Li participava regularmente de um jogo de estratégia muito popular na China chamado Red Moon, no qual jogadores de todo o país competem uns contra os outros em uma simulação bélica. O jovem cibernauta passou os dois últimos anos jogando quase que diariamente, o que lhe transformou em um dos personagens mais poderosos no mundo virtual, com um arsenal de armas biológicas contra o qual os demais jogadores não podiam competir.
Para acabar com a supremacia de Li, que estava tirando a emoção do jogo, um hacker não identificado pelos programadores desempossou o jovem de seu arsenal de armas biológicas, o que levou o cibernauta a denunciar a empresa. O tribunal pequinês considera que o Red Moon apresenta falhas que permitem que um especialista em informática entre no jogo e consiga manipulá-lo.
Os juízes sustentam que, devido à falta de segurança do jogo, a companhia é responsável pelas perdas de propriedade que possam resultar disso. Embora Li não tenha obtido a indenização que exigia, ficou feliz com a decisão judicial, alegando que as armas biológicas virtuais são, certamente, de minha propriedade, pois gastei nelas trabalho, tempo, inteligência e dinheiro.
Os tribunais desprezaram as alegações dos responsáveis da Arctic Ice, de que o material supostamente roubado são apenas arquivos de dados de nossa companhia. Por outro lado, não se descobriu quem foi o ladrão do arsenal de Li, um hacker que jogava com o pseudônimo Shuiliu0011.
O caso, que fez os juristas refletirem sobre a existência ou não de propriedades virtuais na Internet, também mostra a força dos negócios dos jogos em rede na China, onde milhões de usuários passam várias horas ao dia jogando esse tipo de programa nos cibercafés do país inteiro.
Li denunciou o roubo em uma delegacia, diante do olhar incrédulo dos policiais e, depois de sua recusa de abrir investigação sobre o caso, o jovem internauta apresentou um requerimento perante o Tribunal Popular de Chaoyang em Pequim.
O tribunal avaliou a ação e, agora, a companhia de jogos em rede Arctic Ice terá de devolver a Li as armas retiradas. Os juízes não consideraram, porém, a indenização de 10 mil iuanes (US$ 1,2 mil) pedida pelo demandante pelos danos psicológicos causados e o tempo perdido.
Li participava regularmente de um jogo de estratégia muito popular na China chamado Red Moon, no qual jogadores de todo o país competem uns contra os outros em uma simulação bélica. O jovem cibernauta passou os dois últimos anos jogando quase que diariamente, o que lhe transformou em um dos personagens mais poderosos no mundo virtual, com um arsenal de armas biológicas contra o qual os demais jogadores não podiam competir.
Para acabar com a supremacia de Li, que estava tirando a emoção do jogo, um hacker não identificado pelos programadores desempossou o jovem de seu arsenal de armas biológicas, o que levou o cibernauta a denunciar a empresa. O tribunal pequinês considera que o Red Moon apresenta falhas que permitem que um especialista em informática entre no jogo e consiga manipulá-lo.
Os juízes sustentam que, devido à falta de segurança do jogo, a companhia é responsável pelas perdas de propriedade que possam resultar disso. Embora Li não tenha obtido a indenização que exigia, ficou feliz com a decisão judicial, alegando que as armas biológicas virtuais são, certamente, de minha propriedade, pois gastei nelas trabalho, tempo, inteligência e dinheiro.
Os tribunais desprezaram as alegações dos responsáveis da Arctic Ice, de que o material supostamente roubado são apenas arquivos de dados de nossa companhia. Por outro lado, não se descobriu quem foi o ladrão do arsenal de Li, um hacker que jogava com o pseudônimo Shuiliu0011.
O caso, que fez os juristas refletirem sobre a existência ou não de propriedades virtuais na Internet, também mostra a força dos negócios dos jogos em rede na China, onde milhões de usuários passam várias horas ao dia jogando esse tipo de programa nos cibercafés do país inteiro.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/266/visualizar/
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