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Nova rede pela rede elétrica chega ao Brasil
Apontado como futura opção de conectividade entre redes e aparelhos, o sistema PLC – Power Line Comunication -, que trafega dados e informações pela rede elétrica, começa a tomar forma no Brasil. Nessa quarta-feira (18/11), um acordo entre a empresa brasileira HyperTrade Telecom, especializada em comunicação de dados, e a japonesa Mitsubishi foi firmado com a intenção de planejar e instaurar o PLC no país. Os aparelhos e o desenvolvimento técnico ficam a cargo da empresa japonesa, enquanto a brasileira cuidará da infra-estrutura, planejamento e suporte da Last Mile, tecnologia usada para dispor dados na rede elétrica.
Segundo Nilton Lavieri, vice-presidente de tecnologia da HyperTrade, as negociações com operadoras de energia elétrica brasileiras já começaram e algumas estão bem avançadas. Inicialmente, a área de cobertura do PLC abrangerá os estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com planos de expansão para o resto do país. “O PLC traz a funcionalidade da fibra ótica para dentro das casas por outro meio que não a linha telefônica (sistemas ADSL e SDSL) ou o cabo da TV (sistema Cable TV). A cobertura do novo sistema deve aumentar acompanhando o crescimento da rede de fibra ótica brasileira” revela Lavieri.
Nos seis primeiros meses do sistema no Brasil, serão realizados testes de estrutura e adequação ao mercado nacional com cerca de 30 terminais. A exploração comercial do PLC deve começar logo após esse período, com planos para condomínios, prédios e empresas que se interessem. Pequenos negócios ou usuários que não morem em edifícios poderão ter o PLC a partir de dois anos com os planos de implementação de tecnologia que a empresa pretende fazer na rede elétrica das cidades integrantes. A cobertura deve atingir seu ápice em cinco anos.
A grande vantagem do PLC é contar com uma infra-estrutura pronta para navegar informações (no caso, a fiação elétrica). Com tecnologia implantada na rede de energia, é instalado um aparelho da Mitsubishi no gerenciador de energia do prédio que “espalha” a informação pela rede. O acesso aos dados é feito apenas plugando o PC na tomada. “Não há risco quanto às variações de tensão no sistema elétrico brasileiro, já que o PLC não usa a energia, e sim o cabo como meio de transporte” avisa Rafael Dobrzynski, gerente da divisão de marketing PLC da Mitsubishi Europa.
Além de navegar, o equipamento permite controle digital da linha elétrica pela fornecedora responsável. Isso torna o sistema muito atraente também para as operadoras de energia, que podem ter controle total sobre gastos e consumo e gerenciamento remoto da rede.
O serviço disponibilizado no Brasil é apenas a porta de entrada da Mitsubishi no mercado de PLC da América Latina, segundo Rafael. “O Brasil tem potencial e, depois de fazer os ajustes necessários, podemos seguir para os outros países da América Latina sem preocupação”.
O PLC ainda não tem aval da Anatel nem da Aneel para funcionar no Brasil, mas Lavieri esclarece que a regulamentação "está a caminho”. O investimento inicial da Hypertrade é cerca de US$ 4 milhões.
Fonte: PcWorld
Segundo Nilton Lavieri, vice-presidente de tecnologia da HyperTrade, as negociações com operadoras de energia elétrica brasileiras já começaram e algumas estão bem avançadas. Inicialmente, a área de cobertura do PLC abrangerá os estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com planos de expansão para o resto do país. “O PLC traz a funcionalidade da fibra ótica para dentro das casas por outro meio que não a linha telefônica (sistemas ADSL e SDSL) ou o cabo da TV (sistema Cable TV). A cobertura do novo sistema deve aumentar acompanhando o crescimento da rede de fibra ótica brasileira” revela Lavieri.
Nos seis primeiros meses do sistema no Brasil, serão realizados testes de estrutura e adequação ao mercado nacional com cerca de 30 terminais. A exploração comercial do PLC deve começar logo após esse período, com planos para condomínios, prédios e empresas que se interessem. Pequenos negócios ou usuários que não morem em edifícios poderão ter o PLC a partir de dois anos com os planos de implementação de tecnologia que a empresa pretende fazer na rede elétrica das cidades integrantes. A cobertura deve atingir seu ápice em cinco anos.
A grande vantagem do PLC é contar com uma infra-estrutura pronta para navegar informações (no caso, a fiação elétrica). Com tecnologia implantada na rede de energia, é instalado um aparelho da Mitsubishi no gerenciador de energia do prédio que “espalha” a informação pela rede. O acesso aos dados é feito apenas plugando o PC na tomada. “Não há risco quanto às variações de tensão no sistema elétrico brasileiro, já que o PLC não usa a energia, e sim o cabo como meio de transporte” avisa Rafael Dobrzynski, gerente da divisão de marketing PLC da Mitsubishi Europa.
Além de navegar, o equipamento permite controle digital da linha elétrica pela fornecedora responsável. Isso torna o sistema muito atraente também para as operadoras de energia, que podem ter controle total sobre gastos e consumo e gerenciamento remoto da rede.
O serviço disponibilizado no Brasil é apenas a porta de entrada da Mitsubishi no mercado de PLC da América Latina, segundo Rafael. “O Brasil tem potencial e, depois de fazer os ajustes necessários, podemos seguir para os outros países da América Latina sem preocupação”.
O PLC ainda não tem aval da Anatel nem da Aneel para funcionar no Brasil, mas Lavieri esclarece que a regulamentação "está a caminho”. O investimento inicial da Hypertrade é cerca de US$ 4 milhões.
Fonte: PcWorld
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/270/visualizar/
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