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"Não acreditem na imprensa", diz chefe da NSA durante conferência hacker
O chefe da da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) procurou a ajuda de profissionais de segurança durante a Black Hat para se pronunciarem sobre um sistema de inteligência de coleta de informações que recolhe os mesmos dados como foi recentemente divulgado sobre programas de espionagem - mas sem as deficiências com relação às liberdades civis.
"A única razão de eu vir aqui pedir que nos ajude é para torná-lo melhor", disse o general Keith Alexander, durante seu discurso na conferência de segurança, que é conhecida por seus briefings sobre como invadir sistemas de computadores e redes. Ele anunciou, ainda, o e-mail ideas@nsa.gov para o qual podem escrever sugestões.
Alexander diz que quer expor os fatos sobre o programa de coleta de dados que inclui Prism, um programa que coleta informações de chamadas telefônicas nacionais e que foi revelado por documentos vazados da NSA pelo ex-funcionário da CIA, Edward Snowden.
Os dados coletados não incluem conversas telefônicas, mensagens SMS, nomes, endereços ou conteúdo de e-mails, diz ele. Também não inclui números de cartões de crédito ou informações de localização, diz.
A lista de informações recolhidas são: data e hora das chamadas, número discado ou endereço IP, número chamado ou endereço IP, duração das chamadas ou de e-mails e a origem das informações de metadados.
Dentro da NSA há 22 pessoas autorizadas a aprovar o acréscimo de números de telefone dados ou contas de e-mail para o banco de dados para consulta.
Há 35 analistas autorizados a executar consultas no banco de dados, diz Alexander. Em 2012, foram aprovados menos de 300 números de telefone para consultas, disse o general, e essas verificações resultaram em 12 relatórios sendo feitos para o FBI para uma investigação mais aprofundada.
Os números de telefone e e-mails são inspecionados somente quando são ligados a estrangeiros suspeitos de terrorismo e depois do tráfego de informação ser analisado, ele é repassado para o FBI para uma possível ação.
O FBI deve pedir autorização judicial ou usar cartas de segurança nacional que eles próprios emitem para fazer a conexão entre os números e os endereços para os indivíduos e locais, disse Alexander.
O Congresso revisou os registros do programa de quatro anos e "não encontrou violações intencionais ou conhecedora do direito ou intenção da lei", diz ele.
Ele disse ainda que a NSA tem sido descaracterizada como espiã de todo o tráfego de telefone e e-mail e do conteúdo do tráfego. "O que sai na imprensa é que estamos coletando tudo. E isso não é verdade", diz ele. "O que você rapidamente acredita é o que está escrito na imprensa, sem olhar para os fatos. Peço que todos que analisem os fatos."
Ele classificou os funcionários da NSA como "pessoas nobres" que são bem treinadas para realizar a vigilância em conformidade com as leis e supervisionada pelos tribunais, pelo Congresso, e também pelo Presidente, bem como por meio de análises e controles internos que impedem o abuso do poder que tem para coletar os dados das comunicações.
Os programas têm 100% de auditabilidade e são supervisionados pelo inspetor-geral da NSA, bem como o conselho geral da agência.
Prestadores de serviço de telefone e Internet entregam registros para a NSA fazem isso por ordens judiciais. O tribunal FISA, que emite tais ordens, foi acusado injustamente de ser uma simples "marionete", disse. "Nunca ninguém na NSA saiu dos limites do que nos foi dado", , disse Alexander.
Alguns críticos dizem que a NSA poderia violar as regras. "Bem, eles podem, mas o fato é que eles não o fazem", disse Alexander. "Eles seriam auditados e reconhecidos como responsáveis."
Há 54 "atividades relacionadas ao terrorismo", que foram interrompidos devido ao programa, disse ele - 13 delas nos EUA. Alexander afirmou que a fiscalização a que o programa se submete tem sido encoberta pela discussão pública sobre os vazamentos de Snowden.
Ele diz que o Prism e as ordens judiciais da FISA surgiram depois de a inteligência dos EUA não conseguir identificar com antecedência os terroristas de 11 de setembro.
O sistema não conseguiu "ligar os pontos" entre os suspeitos de terrorismo no exterior e um que estava de fato vivendo nos EUA e treinando em simuladores de vôo, com o objetivo de se preparar para os sequestros dos aviões.
Mais de 6 mil funcionários da NSA foram enviados para o Iraque e Afeganistão a fim de criar sistemas de coleta de informações, e 20 deles morreram fazendo isso, disse Alexander.
O general foi interrompido por um membro da plateia, que gritou: "Leia a Constituição", o que arrancou aplausos dispersos. A resposta de Alexander? "Eu já li. Você também deveria", o que arrancou aplausos generalizados, assim como sua defesa sobre a espionagem doméstica.
Os vazamentos de Snowden enfraqueceram a segurança nacional, fazendo com que os inimigos soubessem com quais ferramentas os EUA têm usado para combatê-los.
"O dano para o nosso país é significativo e irreversível", disse Alexander. "Será que teremos o mesmo sucesso que tivemos no passado nos próximos 10 anos?" Ele disse que 42 dos 54 casos em que usaram o Prism bloquearam atividades terroristas. "Se tivessem sido executados com sucesso, o que isso faria com as liberdades civis?"
"A única razão de eu vir aqui pedir que nos ajude é para torná-lo melhor", disse o general Keith Alexander, durante seu discurso na conferência de segurança, que é conhecida por seus briefings sobre como invadir sistemas de computadores e redes. Ele anunciou, ainda, o e-mail ideas@nsa.gov para o qual podem escrever sugestões.
Alexander diz que quer expor os fatos sobre o programa de coleta de dados que inclui Prism, um programa que coleta informações de chamadas telefônicas nacionais e que foi revelado por documentos vazados da NSA pelo ex-funcionário da CIA, Edward Snowden.
Os dados coletados não incluem conversas telefônicas, mensagens SMS, nomes, endereços ou conteúdo de e-mails, diz ele. Também não inclui números de cartões de crédito ou informações de localização, diz.
A lista de informações recolhidas são: data e hora das chamadas, número discado ou endereço IP, número chamado ou endereço IP, duração das chamadas ou de e-mails e a origem das informações de metadados.
Dentro da NSA há 22 pessoas autorizadas a aprovar o acréscimo de números de telefone dados ou contas de e-mail para o banco de dados para consulta.
Há 35 analistas autorizados a executar consultas no banco de dados, diz Alexander. Em 2012, foram aprovados menos de 300 números de telefone para consultas, disse o general, e essas verificações resultaram em 12 relatórios sendo feitos para o FBI para uma investigação mais aprofundada.
Os números de telefone e e-mails são inspecionados somente quando são ligados a estrangeiros suspeitos de terrorismo e depois do tráfego de informação ser analisado, ele é repassado para o FBI para uma possível ação.
O FBI deve pedir autorização judicial ou usar cartas de segurança nacional que eles próprios emitem para fazer a conexão entre os números e os endereços para os indivíduos e locais, disse Alexander.
O Congresso revisou os registros do programa de quatro anos e "não encontrou violações intencionais ou conhecedora do direito ou intenção da lei", diz ele.
Ele disse ainda que a NSA tem sido descaracterizada como espiã de todo o tráfego de telefone e e-mail e do conteúdo do tráfego. "O que sai na imprensa é que estamos coletando tudo. E isso não é verdade", diz ele. "O que você rapidamente acredita é o que está escrito na imprensa, sem olhar para os fatos. Peço que todos que analisem os fatos."
Ele classificou os funcionários da NSA como "pessoas nobres" que são bem treinadas para realizar a vigilância em conformidade com as leis e supervisionada pelos tribunais, pelo Congresso, e também pelo Presidente, bem como por meio de análises e controles internos que impedem o abuso do poder que tem para coletar os dados das comunicações.
Os programas têm 100% de auditabilidade e são supervisionados pelo inspetor-geral da NSA, bem como o conselho geral da agência.
Prestadores de serviço de telefone e Internet entregam registros para a NSA fazem isso por ordens judiciais. O tribunal FISA, que emite tais ordens, foi acusado injustamente de ser uma simples "marionete", disse. "Nunca ninguém na NSA saiu dos limites do que nos foi dado", , disse Alexander.
Alguns críticos dizem que a NSA poderia violar as regras. "Bem, eles podem, mas o fato é que eles não o fazem", disse Alexander. "Eles seriam auditados e reconhecidos como responsáveis."
Há 54 "atividades relacionadas ao terrorismo", que foram interrompidos devido ao programa, disse ele - 13 delas nos EUA. Alexander afirmou que a fiscalização a que o programa se submete tem sido encoberta pela discussão pública sobre os vazamentos de Snowden.
Ele diz que o Prism e as ordens judiciais da FISA surgiram depois de a inteligência dos EUA não conseguir identificar com antecedência os terroristas de 11 de setembro.
O sistema não conseguiu "ligar os pontos" entre os suspeitos de terrorismo no exterior e um que estava de fato vivendo nos EUA e treinando em simuladores de vôo, com o objetivo de se preparar para os sequestros dos aviões.
Mais de 6 mil funcionários da NSA foram enviados para o Iraque e Afeganistão a fim de criar sistemas de coleta de informações, e 20 deles morreram fazendo isso, disse Alexander.
O general foi interrompido por um membro da plateia, que gritou: "Leia a Constituição", o que arrancou aplausos dispersos. A resposta de Alexander? "Eu já li. Você também deveria", o que arrancou aplausos generalizados, assim como sua defesa sobre a espionagem doméstica.
Os vazamentos de Snowden enfraqueceram a segurança nacional, fazendo com que os inimigos soubessem com quais ferramentas os EUA têm usado para combatê-los.
"O dano para o nosso país é significativo e irreversível", disse Alexander. "Será que teremos o mesmo sucesso que tivemos no passado nos próximos 10 anos?" Ele disse que 42 dos 54 casos em que usaram o Prism bloquearam atividades terroristas. "Se tivessem sido executados com sucesso, o que isso faria com as liberdades civis?"
Fonte:
IDGNOW
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/2911/visualizar/
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