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BrainGate: Vc pensa o computador faz.
Muita gente gostaria de poder plugar seu cérebro diretamente no computador e jogar no lixo o teclado e o joystick - especialmente as pessoas que não conseguem usar esses periféricos.Quatro pacientes tetraplégicos podem estar a apenas alguns meses de testar uma interface cérebro-computador criada pela Cyberkinetics, O sistema desenvolvido pela companhia, chamado BrainGate, pode ajudar pessoas sem qualquer mobilidade a controlar computadores, um robô ou, quem sabe um dia, seus próprios músculos reconectados, usando apenas o pensamento. Se os testes forem bem-sucedidos, um produto comercial baseado nos experimentos pode estar disponível já em 2007.
A Cyberkinetics já treinou macacos para mover um cursor usando o cérebro. Tim Surgenor, presidente e CEO da empresa, espera que seus cientistas estejam ligando os cérebros de cinco pessoas a sistemas BrainGate até o final do ano.
Se o BrainGate funcionar e for seguro, pessoas saudáveis que simplesmente desejam elevar a largura de banda de seus cérebros poderão ser um mercado adicional para a companhia. A Darpa, braço de pesquisa do Pentágono, financiou parte dos estudos originais. Seu objetivo é ajudar soldados a lidar com o alto volume de demanda cerebral.
Surgenor diz estar entusiasmado em levar sua tecnologia a pacientes que procuram desesperadamente por um meio de ligar seus pensamentos a ações reais. Cerca de 160 mil pessoas, só nos Estados Unidos, não podem usar seus braços e pernas. O mercado para uma solução como a da Cyberkinetics é estimado em cerca de US$ 2 bilhões.
O BrainGate começa com um chip de computador que é essencialmente um plugue de 2 por 2 milímetros com cem eletrodos. Cirurgiões implantam o plugue nos neurônios do córtex motor, que fica logo acima da orelha direita. Através dos cem eletrodos em forma de pino, os cientistas podem "ouvir" algo entre 50 e 150 neurônios de cada vez, o que lhes permite uma boa leitura de uma rede neural existente no cérebro. Os sinais captados pelos eletrodos viajam por um cabo de fibras óticas a um dispositivo do tamanho de uma fita VHS que digitaliza os sinais. Outro cabo parte do digitalizador para um sistema de computadores que traduzem os sinais. Surgenor afirma que todo o sistema um dia funcionará sem fios.
O primeiro teste de segurança do BrainGate será feito numa clínica da cidade de Boston, afirma Surgenor. Testes mais completos para estudar tanto a segurança quanto a eficácia do sistema devem começar em 2005 e 2006. O objetivo inicial da empresa é ajudar portadores de paralisia a interagir com computadores. "Quando você pode controlar um computador, passa a ter acesso a tecnologias que fazem todo o resto", disse. "Com um joystick e alguns botões você pode fazer coisas incríveis".
A Cyberkinetics já treinou macacos para mover um cursor usando o cérebro. Tim Surgenor, presidente e CEO da empresa, espera que seus cientistas estejam ligando os cérebros de cinco pessoas a sistemas BrainGate até o final do ano.
Se o BrainGate funcionar e for seguro, pessoas saudáveis que simplesmente desejam elevar a largura de banda de seus cérebros poderão ser um mercado adicional para a companhia. A Darpa, braço de pesquisa do Pentágono, financiou parte dos estudos originais. Seu objetivo é ajudar soldados a lidar com o alto volume de demanda cerebral.
Surgenor diz estar entusiasmado em levar sua tecnologia a pacientes que procuram desesperadamente por um meio de ligar seus pensamentos a ações reais. Cerca de 160 mil pessoas, só nos Estados Unidos, não podem usar seus braços e pernas. O mercado para uma solução como a da Cyberkinetics é estimado em cerca de US$ 2 bilhões.
O BrainGate começa com um chip de computador que é essencialmente um plugue de 2 por 2 milímetros com cem eletrodos. Cirurgiões implantam o plugue nos neurônios do córtex motor, que fica logo acima da orelha direita. Através dos cem eletrodos em forma de pino, os cientistas podem "ouvir" algo entre 50 e 150 neurônios de cada vez, o que lhes permite uma boa leitura de uma rede neural existente no cérebro. Os sinais captados pelos eletrodos viajam por um cabo de fibras óticas a um dispositivo do tamanho de uma fita VHS que digitaliza os sinais. Outro cabo parte do digitalizador para um sistema de computadores que traduzem os sinais. Surgenor afirma que todo o sistema um dia funcionará sem fios.
O primeiro teste de segurança do BrainGate será feito numa clínica da cidade de Boston, afirma Surgenor. Testes mais completos para estudar tanto a segurança quanto a eficácia do sistema devem começar em 2005 e 2006. O objetivo inicial da empresa é ajudar portadores de paralisia a interagir com computadores. "Quando você pode controlar um computador, passa a ter acesso a tecnologias que fazem todo o resto", disse. "Com um joystick e alguns botões você pode fazer coisas incríveis".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/372/visualizar/
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