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Vírus Bagle perde força e anima debate sobre nomes
Especialistas em segurança digital afirmaram hoje que o Bagle, mais recente vírus de e-mail a atingir computadores em várias partes do mundo, está perdendo a força e não é mais considerado uma ameaça importante. Mas enquanto a curva de disseminação da praga segue seu curso, alguns técnicos estão se perguntando se há uma melhor maneira de nomear tais vírus para alertar o público.
Desde que surgiu no domingo, especialistas em segurança começaram a chamar a praga de Beagle depois de descobrirem uma referência para o termo nas linhas de programação do programa maligno. Depois disso, ele recebeu o nome Bagle, confundindo a cabeça do público que já anda preocupado com outras pragas como o Blaster.
A concordância sobre um único nome facilmente identificável pelo público é um passo importante no processo de alerta, afirmam especialistas. A divulgação rápida da existência de um novo surto e de ferramentas para eliminação de novas pragas são vitais para impedir novos ataques.
Mas apesar dos esforços técnicos para se identificar e remediar o surgimento de um novo vírus, o processo de dar nome a ele dificilmente é tão científico.
Uma praga digital geralmente recebe um nome segundo os interesses dos técnicos que o examinam. Pode receber nomes de lanches, amigos ou um que seja baseado em palavras encontradas em sua programação. Algumas vezes há jogos de palavras, como por exemplo o vírus Nimda, que significa "admin" ao contrário.
Por esta razão, alguns têm sugerido para as empresas de software antivírus para definirem um procedimento formal para dar nome às pragas. Algo semelhante ao que já ocorre nos serviços de meteorologia, que definiram uma longa lista alfabética de nomes para furacões anos antes de surgirem.
"O que eu gostaria de ver seria todo mundo usando o mesmo esquema para dar nomes", disse Alex Shipp, analista sênior de vírus da MessageLabs, uma empresa britânica de detecção de pragas digitais. "É confuso achar que seu antivírus está te protegendo contra um vírus e então ouvir no rádio que a praga está sendo chamada por outro nome", disse Shipp.
Mas conseguir um sistema comum para nomes de vírus é uma façanha que deve demorar para ser cumprida. "Eu receio que isso nunca vá acontecer", afirmou o consultor sênior de tecnologia da britânica Sophos, Graham Cluley. "Estes vírus viajam pelo mundo em minutos. Se você estiver na rota de um furacão, pelo menos vai ter algumas horas para concordar sobre o nome que ele vai ter".
Desde que surgiu no domingo, especialistas em segurança começaram a chamar a praga de Beagle depois de descobrirem uma referência para o termo nas linhas de programação do programa maligno. Depois disso, ele recebeu o nome Bagle, confundindo a cabeça do público que já anda preocupado com outras pragas como o Blaster.
A concordância sobre um único nome facilmente identificável pelo público é um passo importante no processo de alerta, afirmam especialistas. A divulgação rápida da existência de um novo surto e de ferramentas para eliminação de novas pragas são vitais para impedir novos ataques.
Mas apesar dos esforços técnicos para se identificar e remediar o surgimento de um novo vírus, o processo de dar nome a ele dificilmente é tão científico.
Uma praga digital geralmente recebe um nome segundo os interesses dos técnicos que o examinam. Pode receber nomes de lanches, amigos ou um que seja baseado em palavras encontradas em sua programação. Algumas vezes há jogos de palavras, como por exemplo o vírus Nimda, que significa "admin" ao contrário.
Por esta razão, alguns têm sugerido para as empresas de software antivírus para definirem um procedimento formal para dar nome às pragas. Algo semelhante ao que já ocorre nos serviços de meteorologia, que definiram uma longa lista alfabética de nomes para furacões anos antes de surgirem.
"O que eu gostaria de ver seria todo mundo usando o mesmo esquema para dar nomes", disse Alex Shipp, analista sênior de vírus da MessageLabs, uma empresa britânica de detecção de pragas digitais. "É confuso achar que seu antivírus está te protegendo contra um vírus e então ouvir no rádio que a praga está sendo chamada por outro nome", disse Shipp.
Mas conseguir um sistema comum para nomes de vírus é uma façanha que deve demorar para ser cumprida. "Eu receio que isso nunca vá acontecer", afirmou o consultor sênior de tecnologia da britânica Sophos, Graham Cluley. "Estes vírus viajam pelo mundo em minutos. Se você estiver na rota de um furacão, pelo menos vai ter algumas horas para concordar sobre o nome que ele vai ter".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/393/visualizar/
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