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Intel muda sua estratégia para o Pentium 4
A Intel anunciou o cancelamento do desenvolvimento do processador Tejas — considerado o sucessor do Pentium 4 Prescott — em favor de um novo chip com dois núcleos (ainda sem nome) que a empresa espera lançar já em 2005.Essa informação mostra uma surpreendente mudança de filosofia da empresa, que já não acredita que adicionar mais megahertz nos seus processadores é o melhor jeito de melhorar seu desempenho, disse Kevin Krewell, editor-chefe da Microprocessor Report. Segundo ele, sob esse ponto de vista, o Tejas perde muito do seu sentido.
Em contrapartida, um processador com dois núcleos (também conhecidos como dual-core) poderia oferecer ganhos substanciais de desempenho, além de ser diferente o bastante do desenho atual do Pentium 4 para ganhar um novo nome, disse Krewell.
O Pentium 4 não é o único chip a sofrer grandes mudanças. Lá pelo final do próximo ano, a Intel terá mudado o desenho de todos os seus processadores — dos modelos portáteis até os servidores SMP (symmetric multiprocessor) — para dual-core, disse Bill Kircos, porta voz da Intel. Isso significa que a empresa também abandonou os planos de desenvolver o JayHawk, um processador Xeon com apenas um núcleo.
Originalmente, a Intel não tinha projetos de lançar chips dual-core antes de 2006.
Dois pelo preço de um
Os processadores dual-core são exatamente o que parecem: dois núcleos de processador na mesma pastilha de silício. Os projetistas andam paquerando essa idéia já faz algum tempo, já que ela permite utilizar dois núcleos de baixa-potência para melhorar o desempenho ao invés de depender de um simples núcleo de alta-potência para produzir ganhos de desempenho.
A Intel disse que a decisão de cancelar o Tejas e o Jayhawk não tem nenhuma relação com as dificuldades de produção e engenharia para deixá-los prontos para produção em massa.
Entretanto, Krewell diz que o Prescott não apresentou o desempenho que a empresa esperava, particularmente na área de consumo de energia. Desse modo, ele especula que o Tejas e o Jayhawk podem ter tido o mesmo problema.
Para ele, o Prescott tem sido com certeza um desapontamento e consumir algo acima de 100 watts vai contra o que as pessoas querem nos seus PCs. O que o consumidor deseja são equipamentos mais silenciosos com menos ventiladores e não mais calor, conclui Krewell.
Apesar disso, o porta-voz da Intel diz que a companhia simplesmente percebeu que ela poderia acelerar o desenvolvimento de produtos dual-core ao ponto de fazer mais sentido em termos de negócios e partir para esse caminho.
Adeus, Netburst
Fontes próximas à companhia também disseram que a Intel está planejando abandonar sua microarquitetura Netburst (usada nas plataformas Xeon e Pentium 4) em favor do Banias, usada no atual Pentium-M. O Banias consome muito menos energia que o Netburst e dois núcleos baseados no Pentium-M seriam mais fáceis de serem integrados do que num projeto baseado no Netburst, dizem as fontes e os analistas.
Entretanto, uma fonte bastante familizarizada com os planos da empresa, indicou na sexta-feira (07/05) que o primeiro processador Xeon DP dual-core manteria a microarquitetura Netburst. Ele diz que a Intel já investiu muito dinheiro nessa tecnologia (e que a serviu bem por muitos anos), para simplesmente abandoná-la de uma hora para outra.
Integrar dois núcleos Netburst sedentos de energia numa simples pastilha pode ser um grande desafio para os engenheiros da Intel. Entretanto, isso poderá ser necessário já que os fabricantes de servidores são mais relutantes às mudanças de tecnologia que os montadores de PCs. De modo que, eles prefeririam migrar para os chips dual-core sem o trabalho adicional de validar uma nova microarquitetura, disse a fonte.
O porta-voz da Intel não confirmou a informação de qual tipo de arquitetura será usada tanto no novo Xeon quanto no novo chip para desktops.
Segundo as fontes, o processador Yonah (ou Jonah = Jonas) seria a melhor aposta para ser o primeiro processador dual-core Pentium-M para portáteis. Ele seria seguido pelo Meron, que poderia ser tanto o segundo dual-core para notebooks ou o primeiro dualp-cor tanto para desktops quanto para portáteis.
Em contrapartida, um processador com dois núcleos (também conhecidos como dual-core) poderia oferecer ganhos substanciais de desempenho, além de ser diferente o bastante do desenho atual do Pentium 4 para ganhar um novo nome, disse Krewell.
O Pentium 4 não é o único chip a sofrer grandes mudanças. Lá pelo final do próximo ano, a Intel terá mudado o desenho de todos os seus processadores — dos modelos portáteis até os servidores SMP (symmetric multiprocessor) — para dual-core, disse Bill Kircos, porta voz da Intel. Isso significa que a empresa também abandonou os planos de desenvolver o JayHawk, um processador Xeon com apenas um núcleo.
Originalmente, a Intel não tinha projetos de lançar chips dual-core antes de 2006.
Dois pelo preço de um
Os processadores dual-core são exatamente o que parecem: dois núcleos de processador na mesma pastilha de silício. Os projetistas andam paquerando essa idéia já faz algum tempo, já que ela permite utilizar dois núcleos de baixa-potência para melhorar o desempenho ao invés de depender de um simples núcleo de alta-potência para produzir ganhos de desempenho.
A Intel disse que a decisão de cancelar o Tejas e o Jayhawk não tem nenhuma relação com as dificuldades de produção e engenharia para deixá-los prontos para produção em massa.
Entretanto, Krewell diz que o Prescott não apresentou o desempenho que a empresa esperava, particularmente na área de consumo de energia. Desse modo, ele especula que o Tejas e o Jayhawk podem ter tido o mesmo problema.
Para ele, o Prescott tem sido com certeza um desapontamento e consumir algo acima de 100 watts vai contra o que as pessoas querem nos seus PCs. O que o consumidor deseja são equipamentos mais silenciosos com menos ventiladores e não mais calor, conclui Krewell.
Apesar disso, o porta-voz da Intel diz que a companhia simplesmente percebeu que ela poderia acelerar o desenvolvimento de produtos dual-core ao ponto de fazer mais sentido em termos de negócios e partir para esse caminho.
Adeus, Netburst
Fontes próximas à companhia também disseram que a Intel está planejando abandonar sua microarquitetura Netburst (usada nas plataformas Xeon e Pentium 4) em favor do Banias, usada no atual Pentium-M. O Banias consome muito menos energia que o Netburst e dois núcleos baseados no Pentium-M seriam mais fáceis de serem integrados do que num projeto baseado no Netburst, dizem as fontes e os analistas.
Entretanto, uma fonte bastante familizarizada com os planos da empresa, indicou na sexta-feira (07/05) que o primeiro processador Xeon DP dual-core manteria a microarquitetura Netburst. Ele diz que a Intel já investiu muito dinheiro nessa tecnologia (e que a serviu bem por muitos anos), para simplesmente abandoná-la de uma hora para outra.
Integrar dois núcleos Netburst sedentos de energia numa simples pastilha pode ser um grande desafio para os engenheiros da Intel. Entretanto, isso poderá ser necessário já que os fabricantes de servidores são mais relutantes às mudanças de tecnologia que os montadores de PCs. De modo que, eles prefeririam migrar para os chips dual-core sem o trabalho adicional de validar uma nova microarquitetura, disse a fonte.
O porta-voz da Intel não confirmou a informação de qual tipo de arquitetura será usada tanto no novo Xeon quanto no novo chip para desktops.
Segundo as fontes, o processador Yonah (ou Jonah = Jonas) seria a melhor aposta para ser o primeiro processador dual-core Pentium-M para portáteis. Ele seria seguido pelo Meron, que poderia ser tanto o segundo dual-core para notebooks ou o primeiro dualp-cor tanto para desktops quanto para portáteis.
Fonte:
IDG Now!
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/751/visualizar/
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