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RNP quer levar banda larga a todas as escolas
Implementar pelo menos uma conexão de banda larga em cada escola brasileira de ensino médio e fundamental.Esta é a audaciosa meta que Nelson Simões, diretor geral da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), pretende atingir em curto prazo, conforme anunciou durante a 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorreu na última semana.
O Ministério da Educação (MEC) calcula que, das 179 mil escolas de ensino básico no país, cerca de 145 mil ainda não têm acesso à internet.
"Não há cliente mais rentável, do ponto de vista do retorno econômico na nova sociedade da informação, do que a escola", afirmou Simões.
Segundo ele, se forem colocados dez computadores por escola que ainda não possuem acesso, serão 1,5 milhão de computadores, o que significa um investimento de R$ 2,1 bilhões em equipamento e plataforma, mais R$ 520 milhões em conectividade.
"Há recursos disponíveis, mas ainda não conseguimos chegar a um consenso para seu uso. Ainda precisamos de um marco regulatório eficiente que favoreça essa questão", disse.
Inclusão para todos
Sérgio Amadeu, pesquisador da Universidade de São Paulo, por sua vez, defendeu o direito de todo e qualquer cidadão a acessar as informações disponíveis na internet.
"A maioria da população está fora da escola. Precisamos de equipamentos públicos que garantam o acesso coletivo e gratuito. Isso é uma questão de cidadania", afirmou.
Amadeu também falou sobre a importância da liberação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), cujos recursos deverão servir para equipar escolas com computadores, desenvolver softwares pedagógicos e treinar professores.
O programa de internet nas escolas do Fust foi paralisado por ação judicial em 2002.
"Todos os candidatos à Presidência em 2006 terão que se comprometer com o Fust. É inaceitável que mais de R$ 3 bilhões disponíveis para o programa fiquem retidos enquanto a sociedade precisa de computadores. A conexão é uma prioridade, pois a rede mundial de computadores é a maior enciclopédia do mundo", ressalvou Amadeu.
Fonte: Agência Fapesp
O Ministério da Educação (MEC) calcula que, das 179 mil escolas de ensino básico no país, cerca de 145 mil ainda não têm acesso à internet.
"Não há cliente mais rentável, do ponto de vista do retorno econômico na nova sociedade da informação, do que a escola", afirmou Simões.
Segundo ele, se forem colocados dez computadores por escola que ainda não possuem acesso, serão 1,5 milhão de computadores, o que significa um investimento de R$ 2,1 bilhões em equipamento e plataforma, mais R$ 520 milhões em conectividade.
"Há recursos disponíveis, mas ainda não conseguimos chegar a um consenso para seu uso. Ainda precisamos de um marco regulatório eficiente que favoreça essa questão", disse.
Inclusão para todos
Sérgio Amadeu, pesquisador da Universidade de São Paulo, por sua vez, defendeu o direito de todo e qualquer cidadão a acessar as informações disponíveis na internet.
"A maioria da população está fora da escola. Precisamos de equipamentos públicos que garantam o acesso coletivo e gratuito. Isso é uma questão de cidadania", afirmou.
Amadeu também falou sobre a importância da liberação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), cujos recursos deverão servir para equipar escolas com computadores, desenvolver softwares pedagógicos e treinar professores.
O programa de internet nas escolas do Fust foi paralisado por ação judicial em 2002.
"Todos os candidatos à Presidência em 2006 terão que se comprometer com o Fust. É inaceitável que mais de R$ 3 bilhões disponíveis para o programa fiquem retidos enquanto a sociedade precisa de computadores. A conexão é uma prioridade, pois a rede mundial de computadores é a maior enciclopédia do mundo", ressalvou Amadeu.
Fonte: Agência Fapesp
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/840/visualizar/
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