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O Orkut pode estar de olho em você
As empresas descobriram uma nova ferramenta para ajudá-las na contratação de pessoal. Estão usando páginas de candidatos em sites de relacionamento, basicamente o Orkut, para conhecer melhor o profissional: quais são seus hábitos, como ele se comporta no dia-a-dia e com que tipos de pessoas se relaciona. Para alguns, a checagem da rede virtual — só no Orkut, há mais de 800 mil brasileiros — é uma etapa da triagem que pode imprimir rapidez e eficiência ao processo de seleção. Para outros, é prática invasiva.
No recrutamento de 104 universitários de todo o Brasil, por exemplo, a Decidindo, agência de marketing especializada no público jovem, usou a pesquisa no Orkut como uma das principais etapas. A seleção era para a função de “agente decidindo”, que fornece informações sobre o meio universitário para o planejamento estratégico da empresa.
— Recebemos sete mil currículos e, depois de uma triagem, restaram 1,8 mil. Entrevistar todos demandaria um investimento muito alto e não seria tão eficiente. Precisávamos descobrir se o candidato era extrovertido, bem relacionado — diz Rodrigo Clemente, diretor da agência.
Foi o que garantiu a vaga ao estudante de comunicação da PUC Franco Carrion:
— Faço parte de comunidades do centro acadêmico, entre outras, ligadas à faculdade. Acho que foi o que contou positivamente.
Mas, para alguns, trata-se de invasão de privacidade. Afinal, muita gente informa no site preferências sexuais, de religião e outras questões que não costumam constar de entrevistas de emprego.
— Apesar de ser de domínio público, trata-se de uma rede de relacionamentos pessoais. Por isso, considero uma quebra de confiança por parte do empregador — diz a procuradora do Núcleo de Combate à Discriminação do Ministério Público do Trabalho (MPT), Lisyane Chaves Motta.
O diretor da Decidindo discorda desta tese:
— As pessoas colocam no Orkut o que elas querem que os outros saibam. Não discriminamos ninguém. Fomos atrás de gente comunicativa.
Luiz Peixoto, sócio-diretor da MRG Promoções e Eventos, que usa o Orkut na triagem para vagas de atendimento ao público, defende o recurso:
— Não é uma ferramenta de eliminação de candidatos, mas de seleção.
Fonte: Globo.Com
No recrutamento de 104 universitários de todo o Brasil, por exemplo, a Decidindo, agência de marketing especializada no público jovem, usou a pesquisa no Orkut como uma das principais etapas. A seleção era para a função de “agente decidindo”, que fornece informações sobre o meio universitário para o planejamento estratégico da empresa.
— Recebemos sete mil currículos e, depois de uma triagem, restaram 1,8 mil. Entrevistar todos demandaria um investimento muito alto e não seria tão eficiente. Precisávamos descobrir se o candidato era extrovertido, bem relacionado — diz Rodrigo Clemente, diretor da agência.
Foi o que garantiu a vaga ao estudante de comunicação da PUC Franco Carrion:
— Faço parte de comunidades do centro acadêmico, entre outras, ligadas à faculdade. Acho que foi o que contou positivamente.
Mas, para alguns, trata-se de invasão de privacidade. Afinal, muita gente informa no site preferências sexuais, de religião e outras questões que não costumam constar de entrevistas de emprego.
— Apesar de ser de domínio público, trata-se de uma rede de relacionamentos pessoais. Por isso, considero uma quebra de confiança por parte do empregador — diz a procuradora do Núcleo de Combate à Discriminação do Ministério Público do Trabalho (MPT), Lisyane Chaves Motta.
O diretor da Decidindo discorda desta tese:
— As pessoas colocam no Orkut o que elas querem que os outros saibam. Não discriminamos ninguém. Fomos atrás de gente comunicativa.
Luiz Peixoto, sócio-diretor da MRG Promoções e Eventos, que usa o Orkut na triagem para vagas de atendimento ao público, defende o recurso:
— Não é uma ferramenta de eliminação de candidatos, mas de seleção.
Fonte: Globo.Com
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/841/visualizar/
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