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Paris acelera adoção de código aberto
A cidade de Paris, capital da França, está acelerando sua migração para softwares livres e de código aberto como parte de suas estratégias de redução da dependência de fornecedores.
No começo deste ano, voluntários da cidade foram convidados a baixar e instalar softwares de código aberto, incluindo o browser Firefox e o pacote de aplicativos Open Office.org.
Agora, a cidade está planejando migrar todos os usuários de um departamento ou todos aqueles de um dos 20 distritos da cidade, não apenas voluntários, para testar uma migração em grande escala.
Atualmente, a cidade de Paris tem 17 mil desktops.
Essa migração vai permitir que as autoridades da cidade avaliem o custo real em treinamento e outras despesas para fazer a troca.
Paris está bem mais adiantada nos planos de migrar servidores para alternativas de código aberto. Atualmente, 196 dos seus 395 servidores estão rodando Linux.
Os funcionários da cidade em 1,9 mil pontos têm acesso permanente à rede, permitindo a conexão com aplicações municipais, número que era de apenas 300 em 2001.
A cidade também, planeja utilizar software livre e de código aberto para os serviços de rede que conectam esses pontos, e já iniciou um estudo para migrar servidores de arquivos de 100 pontos para software de código aberto.
Estudos similares estão em andamento para os servidores de e-mail e serviços de infra-estrutura.
A cidade também está abrindo portas para fornecedores que tenham sugestões de substituição de outros aplicativos proprietários por alternativas livres.
Depois que o atual prefeito, Bertrand Delanoë, assumiu o cargo em 2001, sua administração criou um novo grupo voltado ao melhor gerenciamento do orçamento de TI da cidade - estimado em 160 milhões de euros (188 milhões de dólares) para os anos de 2004 a 2007.
Esta decisão estratégica resultou na interligação de escritórios dispersos de autoridades públicas e em um plano de substituição de alguns dos sistemas vitais para a cidade.
Paris planeja introduzir um novo sistema de folha de pagamentos em 1º de janeiro de 2006, e depois substituir elementos dos sistemas de gerenciamento de contabilidade, compras e recursos humanos em 2007 e 2008.
Candidatos a provedores destes sistemas devem mostrar que os programas podem ser integrados no nível do desktop e do servidor a componentes de software livre. Serão considerados tanto concorrentes da área do software proprietário quanto de aplicações abertas.
A administração da cidade também é responsável pelos assuntos de tecnologia das escolas primárias e do ensino fundamental. Neste ambiente, foram instalados 2.150 computadores com Open Office e há planos de que esse número chegue a 3 mil até o final de março. O ensino médio é de responsabilidade da administração do governo central.
Como desenvolvedora de software, Paris também contribuiu para o movimento do software livre na França.
A cidade abriu o código fonte do seu sistema de gerenciamento de conteúdo para websites Lutèce em 2002.
O plano é abrir o código de outras sete aplicações que incluem funções como reserva de espaços de esportes, gerenciamento de espaços para estacionamento, pagamento de benefícios para trabalhadores de baixa-renda, mapas na internet e análise de riscos para saúde durante ondas de calor, entre outras.
No começo deste ano, voluntários da cidade foram convidados a baixar e instalar softwares de código aberto, incluindo o browser Firefox e o pacote de aplicativos Open Office.org.
Agora, a cidade está planejando migrar todos os usuários de um departamento ou todos aqueles de um dos 20 distritos da cidade, não apenas voluntários, para testar uma migração em grande escala.
Atualmente, a cidade de Paris tem 17 mil desktops.
Essa migração vai permitir que as autoridades da cidade avaliem o custo real em treinamento e outras despesas para fazer a troca.
Paris está bem mais adiantada nos planos de migrar servidores para alternativas de código aberto. Atualmente, 196 dos seus 395 servidores estão rodando Linux.
Os funcionários da cidade em 1,9 mil pontos têm acesso permanente à rede, permitindo a conexão com aplicações municipais, número que era de apenas 300 em 2001.
A cidade também, planeja utilizar software livre e de código aberto para os serviços de rede que conectam esses pontos, e já iniciou um estudo para migrar servidores de arquivos de 100 pontos para software de código aberto.
Estudos similares estão em andamento para os servidores de e-mail e serviços de infra-estrutura.
A cidade também está abrindo portas para fornecedores que tenham sugestões de substituição de outros aplicativos proprietários por alternativas livres.
Depois que o atual prefeito, Bertrand Delanoë, assumiu o cargo em 2001, sua administração criou um novo grupo voltado ao melhor gerenciamento do orçamento de TI da cidade - estimado em 160 milhões de euros (188 milhões de dólares) para os anos de 2004 a 2007.
Esta decisão estratégica resultou na interligação de escritórios dispersos de autoridades públicas e em um plano de substituição de alguns dos sistemas vitais para a cidade.
Paris planeja introduzir um novo sistema de folha de pagamentos em 1º de janeiro de 2006, e depois substituir elementos dos sistemas de gerenciamento de contabilidade, compras e recursos humanos em 2007 e 2008.
Candidatos a provedores destes sistemas devem mostrar que os programas podem ser integrados no nível do desktop e do servidor a componentes de software livre. Serão considerados tanto concorrentes da área do software proprietário quanto de aplicações abertas.
A administração da cidade também é responsável pelos assuntos de tecnologia das escolas primárias e do ensino fundamental. Neste ambiente, foram instalados 2.150 computadores com Open Office e há planos de que esse número chegue a 3 mil até o final de março. O ensino médio é de responsabilidade da administração do governo central.
Como desenvolvedora de software, Paris também contribuiu para o movimento do software livre na França.
A cidade abriu o código fonte do seu sistema de gerenciamento de conteúdo para websites Lutèce em 2002.
O plano é abrir o código de outras sete aplicações que incluem funções como reserva de espaços de esportes, gerenciamento de espaços para estacionamento, pagamento de benefícios para trabalhadores de baixa-renda, mapas na internet e análise de riscos para saúde durante ondas de calor, entre outras.
Fonte:
IDG Now!
URL Fonte: https://infoguerra.com.br/noticia/849/visualizar/
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