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Hackers e Cia Cracker britânico pode pagar multa de quase US$2 milhões por invadir sistemas d
Um cracker britânico acusado pelo governo norte-americano de realizar o maior ataque informático militar de todos os tempos recebeu permissão da justiça da Grã-Bretanha para levar o caso para a instância máxima do país - a Câmara dos Lordes, segundo informa a agência Reuters. Caso seja permitida sua extradição aos EUA, McKinnon poderá passar até 70 anos na cadeia, além de pagar a multa milionária de US$1,75 milhões.
Gary McKinnon foi preso em 2002 depois de ser acusado de acessar ilegalmente computadores do Pentágono, do exército dos Estados Unidos, da Marinha e da NASA. Segundo a agência, os danos chegam a US$700 mil, quase R$1,5 milhões.
Os ataques foram realizados desde o computador pessoal de McKinnon em Londres. No total, 97 máquinas foram invadidas. Também é atribuído ao acusado o incidente que provocou a queda da rede de mais de 2 mil computadores do Distrito Militar do Exército de Washington por cerca de 24 horas.
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Gary McKinnon foi preso em 2002 depois de ser acusado de acessar ilegalmente computadores do Pentágono, do exército dos Estados Unidos, da Marinha e da NASA. Segundo a agência, os danos chegam a US$700 mil, quase R$1,5 milhões.
Os ataques foram realizados desde o computador pessoal de McKinnon em Londres. No total, 97 máquinas foram invadidas. Também é atribuído ao acusado o incidente que provocou a queda da rede de mais de 2 mil computadores do Distrito Militar do Exército de Washington por cerca de 24 horas.
Linux, Unix, BSD Governo distribui Linux para 3 mil telecentros
Os 3.347 pontos de presença do Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão), que estão em operação e em conformidade, vão receber um kit contendo a 3ª edição do manual do usuário, uma cartilha e um CD-ROM da Customização do Linux-Ubuntu.
Os instrumentos vão ajudar implementadores e administradores dos pontos de presença na divulgação do programa, além de servir de apoio pedagógico e tecnológico para as atividades ali desenvolvidas.
“Com esse material, só não vai usar software livre quem não quiser, pois além dos aplicativos que o CD contém o manual do usuário traz esclarecimentos de como utilizar as ferramentas disponíveis no portal www.idbrasil.org.br” – explicou o consultor para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Benedito Medeiros.
A distribuição dos kits está sendo feita pelos Correios, via Sedex, endereçada ao administrador de cada ponto. As postagens, por região, começaram na última segunda-feira,15/10.
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Os instrumentos vão ajudar implementadores e administradores dos pontos de presença na divulgação do programa, além de servir de apoio pedagógico e tecnológico para as atividades ali desenvolvidas.
“Com esse material, só não vai usar software livre quem não quiser, pois além dos aplicativos que o CD contém o manual do usuário traz esclarecimentos de como utilizar as ferramentas disponíveis no portal www.idbrasil.org.br” – explicou o consultor para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Benedito Medeiros.
A distribuição dos kits está sendo feita pelos Correios, via Sedex, endereçada ao administrador de cada ponto. As postagens, por região, começaram na última segunda-feira,15/10.
Gerais Internet tem 138 milhões de domínios, diz estudo
O número de nomes de domínios registrados globalmente já ultrapassa 138 milhões. A constatação vem de do estudo “Dossiê sobre a Indústria de Domínios na Internet” realizado no segundo trimestre de 2007 pela VeriSign.
Os maiores domínios de primeiro nível TLDs (Top-Level Domains) em termos de base total de registros são .com, .de (Alemanha), .net, .uk (Reino Unido), .cn (China) e .org.
Um fator que contribuiu para a expansão dos registros de nomes de domínios no segundo trimestre foi o forte crescimento de endereços de primeiro nível ccTLDs (com códigos de países) como o da China (.cn), Rússia (.ru) e Coréia do Sul (.kr).
Os ccTLDs superaram a marca de 51,5 milhões no fim do segundo trimestre, aproximadamente 13% a mais do que no primeiro trimestre de 2007 e 36% acima do mesmo período do ano passado. Outros gTLDs também cresceram, incluindo .com e .net, que atingiram 73 milhões de nomes de domínios registrados.
O novo estudo também destaca a importância crescente de negócios internacionais para os mais de 840 distribuidores autorizados para domínios .com e .net ao redor do mundo. Estes distribuidores e suas revendas formam o canal através do qual os nomes de domínios são registrados.
Uma pesquisa recente realizada pela VeriSign apontou que 80% de todos os distribuidores fazem negócio em outros países além dos seus de origem. De uma maneira geral, os distribuidores autorizados vêem na expansão para outros países uma maneira atrativa de desenvolver seus negócios. Um terço destes entrevistados planeja expandir geograficamente nos próximos 12 meses.
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Os maiores domínios de primeiro nível TLDs (Top-Level Domains) em termos de base total de registros são .com, .de (Alemanha), .net, .uk (Reino Unido), .cn (China) e .org.
Um fator que contribuiu para a expansão dos registros de nomes de domínios no segundo trimestre foi o forte crescimento de endereços de primeiro nível ccTLDs (com códigos de países) como o da China (.cn), Rússia (.ru) e Coréia do Sul (.kr).
Os ccTLDs superaram a marca de 51,5 milhões no fim do segundo trimestre, aproximadamente 13% a mais do que no primeiro trimestre de 2007 e 36% acima do mesmo período do ano passado. Outros gTLDs também cresceram, incluindo .com e .net, que atingiram 73 milhões de nomes de domínios registrados.
O novo estudo também destaca a importância crescente de negócios internacionais para os mais de 840 distribuidores autorizados para domínios .com e .net ao redor do mundo. Estes distribuidores e suas revendas formam o canal através do qual os nomes de domínios são registrados.
Uma pesquisa recente realizada pela VeriSign apontou que 80% de todos os distribuidores fazem negócio em outros países além dos seus de origem. De uma maneira geral, os distribuidores autorizados vêem na expansão para outros países uma maneira atrativa de desenvolver seus negócios. Um terço destes entrevistados planeja expandir geograficamente nos próximos 12 meses.
Antivírus Saiba quais são os 20 vírus mais perigosos de setembro, segundo a Kaspersky Lab
O primeiro da lista é o NetSky.q, considerado o programa nocivo mais difundido da história da Internet. Em segundo lugar e na sequência estão NetSky.aa; Mydoom.I;Bagle.gt;Nyxem.e;Mytob.c;Feebs.gen; NetSky.t;Paylap.bg;NetSky.b;NetSky.x;Scano.gen;WMF.y;Mytob.t;Mytob.dam;Womble.a;NetSky.d;Mytob.u;Mydoom.e;NetSky.y
Esses programas maliciosos conseguem invadir e infectar os computadores via e-mail. Ainda é o meio mais usado para difundir os códigos mailiciosos. Os especialistas de segurança voltam a alertar os usuários para não clicarem em links de mensagens de desconhecidos.
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Esses programas maliciosos conseguem invadir e infectar os computadores via e-mail. Ainda é o meio mais usado para difundir os códigos mailiciosos. Os especialistas de segurança voltam a alertar os usuários para não clicarem em links de mensagens de desconhecidos.
Hackers e Cia Entre janeiro e setembro deste ano, 15 mil ações ligadas a crimes na Web foram
Entre janeiro e setembro deste ano, 15 mil ações ligadas a crimes na Web foram julgados no Brasil. As informações são parte de um levantamento realizado pelo escritório de advocacia Opice Blum Advogados, especializado em direito digital. Em todo o ano de 2006 passaram pela justiça brasileira 7 mil ações de delitos eletrônicos.
A tendência é de aumento. Exatamente por isso é preciso aprovar uma Legislação Complementar, diz Renato Opice Blum. Segundo o advogado, a falta de uma lei complementar surgem algumas brechas que permitem recursos que podem colocar em risco a segurança jurídica.
Com uma legislação mais detalhada, esses crimes teriam também punições mais adequadas, permitindo um equilíbrio maior na avaliação e também impondo mais temor aos criminosos, completa o advogado.
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A tendência é de aumento. Exatamente por isso é preciso aprovar uma Legislação Complementar, diz Renato Opice Blum. Segundo o advogado, a falta de uma lei complementar surgem algumas brechas que permitem recursos que podem colocar em risco a segurança jurídica.
Com uma legislação mais detalhada, esses crimes teriam também punições mais adequadas, permitindo um equilíbrio maior na avaliação e também impondo mais temor aos criminosos, completa o advogado.
Segurança Empresas podem monitorar o que os funcionários fazem na web
Uso indevido da infra-estrutura pode gerar até demissão por justa causa...
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Hackers e Cia Spammers de pornografia recebem mais de cinco anos de condenação
Dois homens foram sentenciados em mais de cinco anos de prisão por participar do envio de milhões de mensagens não solicitadas com conteúdo pornográfico. A decisão marca o final do maior caso dentro da lei federal dos Estados Unidos anti-spam, criada em 2003.
Jeffrey Kilbride, 41, da Califórnia e James Schaffer, 41, do Arizona, foram julgados em junho por um júri federal em Phoenix em oito acusações que incluíam violações contra a lei anti-spam (chamada CAN-SPAM Act). Este caso foi o primeiro a ter incluídas acusações da CAN-SPAM.
Na sexta passada, o juiz distrital David Campbell sentenciou Kilbride para 72 meses em prisão federal, enquanto Schaffer foi condenado em 63 meses. Os dois devem pagar também 100 mil dólares cada e foram condenados a devolver os ganhos ilegais estimados em 1 milhão de dólares.
De acordo com os promotores, os dois homens e mais três parceiros enviaram milhares de spams anunciando portais de pornografia com imagens de sexo nos e-mails. No final de 2003, depois da aprovação do ato CAN-SPAM, Kilbride e Schaffer tentaram mascarar as suas operações nos Estados Unidos ao rotear o tráfego para servidores na Holanda.
Os outros três envolvidos no esquema de spam são Jennifer Clason, 32, do Arizona; Andrew Ellifson, 31, também do Arizona e Kirk Rogers, 43, da Califórnia. Todos os três alegaram culpa e testemunharam contra Kilbride e Schaffer.
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Jeffrey Kilbride, 41, da Califórnia e James Schaffer, 41, do Arizona, foram julgados em junho por um júri federal em Phoenix em oito acusações que incluíam violações contra a lei anti-spam (chamada CAN-SPAM Act). Este caso foi o primeiro a ter incluídas acusações da CAN-SPAM.
Na sexta passada, o juiz distrital David Campbell sentenciou Kilbride para 72 meses em prisão federal, enquanto Schaffer foi condenado em 63 meses. Os dois devem pagar também 100 mil dólares cada e foram condenados a devolver os ganhos ilegais estimados em 1 milhão de dólares.
De acordo com os promotores, os dois homens e mais três parceiros enviaram milhares de spams anunciando portais de pornografia com imagens de sexo nos e-mails. No final de 2003, depois da aprovação do ato CAN-SPAM, Kilbride e Schaffer tentaram mascarar as suas operações nos Estados Unidos ao rotear o tráfego para servidores na Holanda.
Os outros três envolvidos no esquema de spam são Jennifer Clason, 32, do Arizona; Andrew Ellifson, 31, também do Arizona e Kirk Rogers, 43, da Califórnia. Todos os três alegaram culpa e testemunharam contra Kilbride e Schaffer.
Gerais Receita Federal e PF fazem operação para combater fraudes em importações
A Receita Federal do Brasil, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, iniciou nesta terça-feira (16/10) a operação Persona, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude envolvendo empresários brasileiros e a subsidiária local da Cisco Systems, segundo fontes ligadas às investigações.
Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
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Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Bugs Microsoft corrige falhas graves no Internet Explorer, Outlook e Word
A Microsoft liberou seis boletins de atualização de segurança nesta terça-feira (09/10) para seus produtos, incluindo correções para falhas no Word, Outlook Express, Internet Explorer (IE) e no visualizador de imagens da Kodak que vêm com o Windows.
Ao todo, a atualização corrige nove falhas em produtos Microsoft. Além dos quatro updates críticos, a Microsoft liberou correções “importantes” para o software de colaboração Windows SharePoint e para o uma tecnologia de procedimento de ligação remota (PPC, do inglês remote procedure call).
Uma das correções previstas para este pacote - um update não especificado para Windows 2000 e Windows Server 2003, que a própria Microsoft prometeu na última quinta-feira - não foi inclusa. A correção foi adiada por razões de qualidade, segundo a empresa.
A falha no IE é a mais perigosa, segundo especialistas em segurança.
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Ao todo, a atualização corrige nove falhas em produtos Microsoft. Além dos quatro updates críticos, a Microsoft liberou correções “importantes” para o software de colaboração Windows SharePoint e para o uma tecnologia de procedimento de ligação remota (PPC, do inglês remote procedure call).
Uma das correções previstas para este pacote - um update não especificado para Windows 2000 e Windows Server 2003, que a própria Microsoft prometeu na última quinta-feira - não foi inclusa. A correção foi adiada por razões de qualidade, segundo a empresa.
A falha no IE é a mais perigosa, segundo especialistas em segurança.
Gerais Inventores da miniaturização de HDs levam Prêmio Nobel
O francês Albert Fert e o alemão Peter Grünberg são os ganhadores do Prêmio Nobel de Física de 2007. O anúncio foi feito nesta terça-feira (09/10), pela Academia Real de Ciências da Suécia. Segundo o instituto sueco, o prêmio foi concedido “pela descoberta da magnetorresistência gigante”. O fenômeno em escala nanométrica ocorre em camadas de materiais magnéticos (como ferro ou cobre) intercalados com não-magnéticos (do tipo cromo ou cobre) e é a base para a fabricação de leitores de gravação usados em discos rígidos de computador.
A tecnologia tornou possível a radical miniaturização nos discos rígidos ocorrida nos últimos anos. Inventados em 1956, por muitos anos os HDs foram peças grandes que ocupavam estações em empresas. A miniaturização ajudou a popularizar os microcomputadores e permitiu com que uma quantidade crescente de informações pudesse ser armazenadas em dispositivos cada vez menores.
Fert, nascido em 1938, é diretor da Unidade Mista de Física do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. Grünberg nasceu em 1939 e é professor no Instituto de Pesquisa de Corpos Sólidos do Centro de Pesquisas de Jülich, na Alemanha.
A descoberta também abriu uma nova área na física, a spintrônica, que explora a propensão quântica ao movimento de rotação característica dos elétrons (spin, em inglês, quer dizer “girar”), fazendo uso do estado de suas cargas.
O fenômeno descoberto por Fert e Grünberg também permitiu a fabricação de minúsculos discos usados em notebooks, tocadores de MP3 (como o iPod Classic, que conta com capacidade de até 160 GB) e outros eletrônicos portáteis. Depois do kilo, do mega e do giga, a evolução nos sufixos ocorreu novamente em 2007, quando começaram a ser vendidos discos para computadores pessoais com 1 trilhão de bytes (terabyte).
A descoberta do fenômeno da magnetorresistência gigante (MRG) foi feita em 1988, em pesquisas independentes conduzidas pelos dois físicos. O trabalho realizado no laboratório de Fert teve a colaboração de Mário Baibich, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O artigo descrevendo o trabalho de Fert, Baibich e outros sete cientistas foi publicado no mesmo ano na Physical Review Letters e se tornou um dos dez artigos mais citados da importante revista. O primeiro dispositivo de gravação de dados digitais baseado em MRG foi lançado em 1997, tornando-se padrão da indústria de informática desde então.
Os pesquisadores dividirão prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de R$ 2,8 milhões. O anúncio do Nobel de Física segue o de Medicina e Fisiologia, feito no dia 8. Nesta quarta-feira (10/10), será divulgado o ganhador do prêmio de Química.
Os prêmios – cheques, medalhas de ouro e diplomas – serão entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o inventor da dinamite.
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A tecnologia tornou possível a radical miniaturização nos discos rígidos ocorrida nos últimos anos. Inventados em 1956, por muitos anos os HDs foram peças grandes que ocupavam estações em empresas. A miniaturização ajudou a popularizar os microcomputadores e permitiu com que uma quantidade crescente de informações pudesse ser armazenadas em dispositivos cada vez menores.
Fert, nascido em 1938, é diretor da Unidade Mista de Física do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. Grünberg nasceu em 1939 e é professor no Instituto de Pesquisa de Corpos Sólidos do Centro de Pesquisas de Jülich, na Alemanha.
A descoberta também abriu uma nova área na física, a spintrônica, que explora a propensão quântica ao movimento de rotação característica dos elétrons (spin, em inglês, quer dizer “girar”), fazendo uso do estado de suas cargas.
O fenômeno descoberto por Fert e Grünberg também permitiu a fabricação de minúsculos discos usados em notebooks, tocadores de MP3 (como o iPod Classic, que conta com capacidade de até 160 GB) e outros eletrônicos portáteis. Depois do kilo, do mega e do giga, a evolução nos sufixos ocorreu novamente em 2007, quando começaram a ser vendidos discos para computadores pessoais com 1 trilhão de bytes (terabyte).
A descoberta do fenômeno da magnetorresistência gigante (MRG) foi feita em 1988, em pesquisas independentes conduzidas pelos dois físicos. O trabalho realizado no laboratório de Fert teve a colaboração de Mário Baibich, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O artigo descrevendo o trabalho de Fert, Baibich e outros sete cientistas foi publicado no mesmo ano na Physical Review Letters e se tornou um dos dez artigos mais citados da importante revista. O primeiro dispositivo de gravação de dados digitais baseado em MRG foi lançado em 1997, tornando-se padrão da indústria de informática desde então.
Os pesquisadores dividirão prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de R$ 2,8 milhões. O anúncio do Nobel de Física segue o de Medicina e Fisiologia, feito no dia 8. Nesta quarta-feira (10/10), será divulgado o ganhador do prêmio de Química.
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