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Network Provedores denunciam oligopólio na telefonia
As concessionárias de telefonia não cumprem a legislação e monopolizam o mercado, em detrimento dos pequenos provedores de Internet. A acusação foi feita pelos debatedores que participaram de audiência pública com a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O encontro discutiu a relação entre as empresas de telecomunicações e os provedores de Internet.
O presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet), Eduardo Fumes Parajo, afirmou que a falta de concorrência no mercado de telecomunicações está inflacionando os preços dos serviços e atrasando o desenvolvimento tecnológico da área. Ele defendeu a isonomia de tratamento entre os provedores associados às empresas de telecomunicações e os pequenos provedores. Segundo Parajo, na atual situação de mercado, em um momento de alta demanda, a empresa de telecomunicações não fornece o serviço a provedores que não estejam associados a ela.
Denúncias
O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (Abramult), Manoel Santana Sobrinho, também criticou o desrespeito das regras pelas empresas de telecomunicações, com a conseqüente criação de monopólios no País. Ele disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já recebeu as denúncias de que as empresas de telecomunicações não poderiam fornecer serviços de valor adicionado, entre eles o acesso à Internet, mas reclamou que nada foi feito.
Sobrinho observou que muitas empresas de telecomunicações têm provedores gratuitos porque tiram o lucro do tráfego telefônico estimulado pelos próprios provedores. Já o presidente da Associação dos Integrantes do Projeto Global Info, Alberto Jorge de la Rocque Pereira Meireles, enfatizou que os serviços de Internet são atribuições dos provedores e que as empresas de telecomunicações precisam cuidar do meio, da infra-estrutura.
Liberdade de escolha
O presidente da Associação Riograndense dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet - Rio Grande do Sul (InternetSul), Fabiano André Vergani, também denunciou a formação de oligopólio nos serviços de comunicações, que, segundo ele, são essenciais para qualquer atividade econômica.
Vergani disse que, atualmente, os grandes grupos de telecomunicações abrem provedores de fachada e acabam monopolizando o mercado, em total desrespeito à Lei Geral das Telecomunicações. Segundo ele, o acesso gratuito oferecido por essas empresas de fachada é uma farsa, pois a falta de concorrência aumenta o preço do serviço para o usuário final. Além disso, o usuário ficaria impedido de escolher o provedor de sua preferência, pois em muitos mercados só há uma empresa disponível.
O presidente da Internetsul também criticou a Anatel por não fiscalizar e regular o mercado. A agência ainda recebeu críticas do presidente da Associação Brasileira dos Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrappit), Ricardo Lopes Sanchez. Ele condenou a tendência ao monopólio nos serviços de telecomunicações e disse que a Anatel, quando libera suas regras e regulamentos, não pensa nos pequenos provedores.
Regras
O deputado Bilac Pinto (PR-MG), autor do requerimento da audiência pública sobre acesso à internet , sugeriu a criação de um regulamento específico para tratar das relações entre os provedores e as empresas de telecomunicações. Ele comemorou a realização, nas próximas semanas, de audiências para tratar do assunto com representantes das concessionárias de telecomunicações e com o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior.
Já o deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB) sugeriu a criação de um grupo para tratar do tema na subcomissão de telecomunicações, vinculada à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Gouveia disse que a situação relatada pelos debatedores mostra o grande massacrando o pequeno. Segundo ele, é preciso estabelecer um acordo entre as duas partes para que os fatos relatados na audiência não se repitam.
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O presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet), Eduardo Fumes Parajo, afirmou que a falta de concorrência no mercado de telecomunicações está inflacionando os preços dos serviços e atrasando o desenvolvimento tecnológico da área. Ele defendeu a isonomia de tratamento entre os provedores associados às empresas de telecomunicações e os pequenos provedores. Segundo Parajo, na atual situação de mercado, em um momento de alta demanda, a empresa de telecomunicações não fornece o serviço a provedores que não estejam associados a ela.
Denúncias
O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (Abramult), Manoel Santana Sobrinho, também criticou o desrespeito das regras pelas empresas de telecomunicações, com a conseqüente criação de monopólios no País. Ele disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já recebeu as denúncias de que as empresas de telecomunicações não poderiam fornecer serviços de valor adicionado, entre eles o acesso à Internet, mas reclamou que nada foi feito.
Sobrinho observou que muitas empresas de telecomunicações têm provedores gratuitos porque tiram o lucro do tráfego telefônico estimulado pelos próprios provedores. Já o presidente da Associação dos Integrantes do Projeto Global Info, Alberto Jorge de la Rocque Pereira Meireles, enfatizou que os serviços de Internet são atribuições dos provedores e que as empresas de telecomunicações precisam cuidar do meio, da infra-estrutura.
Liberdade de escolha
O presidente da Associação Riograndense dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet - Rio Grande do Sul (InternetSul), Fabiano André Vergani, também denunciou a formação de oligopólio nos serviços de comunicações, que, segundo ele, são essenciais para qualquer atividade econômica.
Vergani disse que, atualmente, os grandes grupos de telecomunicações abrem provedores de fachada e acabam monopolizando o mercado, em total desrespeito à Lei Geral das Telecomunicações. Segundo ele, o acesso gratuito oferecido por essas empresas de fachada é uma farsa, pois a falta de concorrência aumenta o preço do serviço para o usuário final. Além disso, o usuário ficaria impedido de escolher o provedor de sua preferência, pois em muitos mercados só há uma empresa disponível.
O presidente da Internetsul também criticou a Anatel por não fiscalizar e regular o mercado. A agência ainda recebeu críticas do presidente da Associação Brasileira dos Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrappit), Ricardo Lopes Sanchez. Ele condenou a tendência ao monopólio nos serviços de telecomunicações e disse que a Anatel, quando libera suas regras e regulamentos, não pensa nos pequenos provedores.
Regras
O deputado Bilac Pinto (PR-MG), autor do requerimento da audiência pública sobre acesso à internet , sugeriu a criação de um regulamento específico para tratar das relações entre os provedores e as empresas de telecomunicações. Ele comemorou a realização, nas próximas semanas, de audiências para tratar do assunto com representantes das concessionárias de telecomunicações e com o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior.
Já o deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB) sugeriu a criação de um grupo para tratar do tema na subcomissão de telecomunicações, vinculada à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Gouveia disse que a situação relatada pelos debatedores mostra o grande massacrando o pequeno. Segundo ele, é preciso estabelecer um acordo entre as duas partes para que os fatos relatados na audiência não se repitam.
Gerais Fabricantes de chips ameaçam deixar os EUA
As principais fabricantes de chips do mundo ameaçam deixar os EUA em até cinco anos, caso não haja uma reforma em leis e regras de imigração, educação, impostos e bolsas de estudos, que prejudicam diretamente o setor.
George Scalise,presidente da SIA (Semicondutor Industry Association), declarou ao site do jornal Salt Lake Tribune que a complexidade e restrição de algumas leis e regras são tamanhas que, caso o governo não realize as devidas mudanças em até dois anos, não haverá fabricação de chips em um prazo máximo de cinco anos no país.
Segundo Scalise, que foi executivo da AMD e da Motorola, os EUA estão investindo pouco em educação e ciências, além de não liberar vistos de trabalho para engenheiros recém-formados de outros países. “O governo não está fazendo nada para tornar os EUA um local atrativo para as companhias de chips, que estão transferindo suas fábricas para outras nações com cada vez mais freqüência”, declarou.
A quota de produção de chips nas empresas mais avançadas nos EUA caiu de 35% em 1999 para 15% em 2005. Atualmente, 80% de todos os projetos de construção de novas fábricas de semicondutores serão feitas fora do território norte-americano.
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George Scalise,presidente da SIA (Semicondutor Industry Association), declarou ao site do jornal Salt Lake Tribune que a complexidade e restrição de algumas leis e regras são tamanhas que, caso o governo não realize as devidas mudanças em até dois anos, não haverá fabricação de chips em um prazo máximo de cinco anos no país.
Segundo Scalise, que foi executivo da AMD e da Motorola, os EUA estão investindo pouco em educação e ciências, além de não liberar vistos de trabalho para engenheiros recém-formados de outros países. “O governo não está fazendo nada para tornar os EUA um local atrativo para as companhias de chips, que estão transferindo suas fábricas para outras nações com cada vez mais freqüência”, declarou.
A quota de produção de chips nas empresas mais avançadas nos EUA caiu de 35% em 1999 para 15% em 2005. Atualmente, 80% de todos os projetos de construção de novas fábricas de semicondutores serão feitas fora do território norte-americano.
Gerais Web 2.0 mudará formato dos Web Banks
O consumidor cada vez mais informado vai mudar a indústria de consumo e, conseqüentemente, o modelo de negócio dos bancos. A avaliação é de executivos de tecnologia da informação (TI) que durante o CIAB debatem o futuro dos bancos.
Segundo Rogério Oliveira, presidente da IBM Brasil, fenômenos como Second Life são um sinal claro da sociedade sobre coisas que ela gostaria de viver. A pressão sobre os bancos será muito forte, opinou.
O executivo citou que a própria IBM está hoje presente no Second Life e, na semana passada, realizou um treinamento com todos os canais de venda através desse ambiente virtual.
Mauricio Minas, vice-presidente da CPM Braxis, concordou ao dizer que o consumidor não tem mais paciência, não agüenta burocracia e espera interação.
Por isso, na sua avaliação, o setor de TI precisa rapidamente promover essa convergência, criar interfaces cada vez mais amigáveis e menos burocratizadas para que os bancos possam atender a essa demanda de seus clientes.
Para Minas, o banco do futuro passa por perceber que o atual modelo já não é o mais conveniente para o cliente. Ele cita, por exemplo, a quantidade de formas de autenticação hoje exigidas do usuário para evitar que seus dados sejam roubados.
Além disso, comunidades como o Orkut, por exemplo, levam informações gratuitas para qualquer pessoa e, por isso, ele acredita que isso gere a proliferação de outros canais que não o bancário para intermediar os negócios financeiros de cada pessoa.
Na avaliação de Oliveira, as agências vão se transformar em ambientes de negócios e ter seu atual formato completamente alterado. Segundo ele, a redução nos custos de comunicação e o aumento da banda larga vão ajudar a fazer essa transformação.
Guilherme Archer Castilho, diretor geral da Itautec, disse também acreditar que as agências deixarão de ter o formato que têm hoje e vão ser tornar lojas de negócios mais adequadas a cada público em cada região.
João Abud Júnior, da Diebold Procomp, concorda que as agências irão se transformar, mas não espera que elas deixem de existir. Ele lembrou que, mesmo com todas as consolidações na área financeira, o número de agências do País não diminuiu, mas ele também espera que elas se tornem lojas de negócios, voltadas à consultoria financeira.
Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, afirmou, no entanto, que a tecnologia já está disponível para essas mudanças.
Ele citou uma demonstração que a Oi faz durante o CIAB, de compra de Coca-Cola nas vending machines da companhia de bebidas apenas com o encostar do celular na máquina. Esse processo utiliza um canal de voz para a confirmação da compra. É algo quase tão antigo quanto o fax.
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Segundo Rogério Oliveira, presidente da IBM Brasil, fenômenos como Second Life são um sinal claro da sociedade sobre coisas que ela gostaria de viver. A pressão sobre os bancos será muito forte, opinou.
O executivo citou que a própria IBM está hoje presente no Second Life e, na semana passada, realizou um treinamento com todos os canais de venda através desse ambiente virtual.
Mauricio Minas, vice-presidente da CPM Braxis, concordou ao dizer que o consumidor não tem mais paciência, não agüenta burocracia e espera interação.
Por isso, na sua avaliação, o setor de TI precisa rapidamente promover essa convergência, criar interfaces cada vez mais amigáveis e menos burocratizadas para que os bancos possam atender a essa demanda de seus clientes.
Para Minas, o banco do futuro passa por perceber que o atual modelo já não é o mais conveniente para o cliente. Ele cita, por exemplo, a quantidade de formas de autenticação hoje exigidas do usuário para evitar que seus dados sejam roubados.
Além disso, comunidades como o Orkut, por exemplo, levam informações gratuitas para qualquer pessoa e, por isso, ele acredita que isso gere a proliferação de outros canais que não o bancário para intermediar os negócios financeiros de cada pessoa.
Na avaliação de Oliveira, as agências vão se transformar em ambientes de negócios e ter seu atual formato completamente alterado. Segundo ele, a redução nos custos de comunicação e o aumento da banda larga vão ajudar a fazer essa transformação.
Guilherme Archer Castilho, diretor geral da Itautec, disse também acreditar que as agências deixarão de ter o formato que têm hoje e vão ser tornar lojas de negócios mais adequadas a cada público em cada região.
João Abud Júnior, da Diebold Procomp, concorda que as agências irão se transformar, mas não espera que elas deixem de existir. Ele lembrou que, mesmo com todas as consolidações na área financeira, o número de agências do País não diminuiu, mas ele também espera que elas se tornem lojas de negócios, voltadas à consultoria financeira.
Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, afirmou, no entanto, que a tecnologia já está disponível para essas mudanças.
Ele citou uma demonstração que a Oi faz durante o CIAB, de compra de Coca-Cola nas vending machines da companhia de bebidas apenas com o encostar do celular na máquina. Esse processo utiliza um canal de voz para a confirmação da compra. É algo quase tão antigo quanto o fax.
Windows Elucidado mistério da foto de homenzinhos do Vista
Imagem que aparece no selo holográfico, que tem como objetivo dificultar as cópias piratas do sistema, retrata os criadores do holograma
A Microsoft esclareceu o mistério sobre a imagem de três homens que apareciam no selo holográfico do Windows Vista para empresas.
A pequenina foto de três homens sorridentes - com menos de 1 milímetro - é uma das diversas incorporadas ao design do holograma com o objetivo de dificultar as réplicas de DVDs, escreveu Nick White no blog do Microsoft Vista.
Os homens na foto trabalharam no time que desenhou o holograma. Os discos também trazem imagens de artes disponíveis em domínio público. Para ver as imagens, é preciso ampliá-las com instrumentos óticos.
“A história original é interessante, mas os teóricos da conspiração vão se decepcionar em saber que não é uma tentativa deliberada de enganá-los”, escreveu White.
A Microsoft nunca teve a intenção de que as imagens pudessem ser encontradas, disse White. Os hologramas são difíceis de reproduzir, ele escreveu, por isso a inclusão de fotos acrescenta mais uma camada de complexidade para desafiar os piratas.
Vários posts especulavam que a imagem era uma brincadeira, um “prêmio escondido” para os curiosos, no modelo das que empresas de software, inclusive a Microsoft, costumavam fazer.
*Para ver a foto, vide http://microsoft.blognewschannel.com/archives/2007/06/13/image-hidden-in-windows-vista-dvd-hologram/
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A Microsoft esclareceu o mistério sobre a imagem de três homens que apareciam no selo holográfico do Windows Vista para empresas.
A pequenina foto de três homens sorridentes - com menos de 1 milímetro - é uma das diversas incorporadas ao design do holograma com o objetivo de dificultar as réplicas de DVDs, escreveu Nick White no blog do Microsoft Vista.
Os homens na foto trabalharam no time que desenhou o holograma. Os discos também trazem imagens de artes disponíveis em domínio público. Para ver as imagens, é preciso ampliá-las com instrumentos óticos.
“A história original é interessante, mas os teóricos da conspiração vão se decepcionar em saber que não é uma tentativa deliberada de enganá-los”, escreveu White.
A Microsoft nunca teve a intenção de que as imagens pudessem ser encontradas, disse White. Os hologramas são difíceis de reproduzir, ele escreveu, por isso a inclusão de fotos acrescenta mais uma camada de complexidade para desafiar os piratas.
Vários posts especulavam que a imagem era uma brincadeira, um “prêmio escondido” para os curiosos, no modelo das que empresas de software, inclusive a Microsoft, costumavam fazer.
*Para ver a foto, vide http://microsoft.blognewschannel.com/archives/2007/06/13/image-hidden-in-windows-vista-dvd-hologram/
Segurança Tudo sobre Certificação Digital
Se você ainda não ouviu falar em Certificação Digital, prepare-se. Mais cedo do que você imagina este termo fará parte do seu cotidiano tanto quanto o CPF e o RG. Para que você não seja surpreendido, o WNews preparou um guia com tudo o que você precisa saber para conseguir a sua. Confira a seguir.
Por que devo ter uma certificação digital?
A Certificação Digital é sua assinatura virtual. Portanto, torna mais segura a prática de atividades online, como o uso de Internet banking, compras online e declaração de Imposto de Renda. Por exemplo, em transações bancárias, o banco terá a certeza de que quem está acessando sua conta corrente é você, evitando fraudes. No entanto, ao contrário do RG, a certificação digital tem validade. O prazo de vigência do documento eletrônico varia em função do tipo de certificado (saiba mais sobre isso abaixo).
Para Maurício Agusto Coelho, diretor de infra-estrutura de chaves públicas do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), a popularização do uso da Certificação Digital deve levar no máximo dois anos. “Varejistas eletrônicos e Internet bankings já estão desenvolvendo aplicações neste sentido. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Receita Federal são exemplos de instituições que já utilizam certificados”. Coelho conta ainda que o Brasil tem atualmente 500 mil Certificações Digitais emitidas, tanto para pessoas físicas, jurídicas e servidores Web. Até o final de 2006 a previsão é de que chegue a 1 milhão.
O que é Certificação Digital?
O Certificado Digital funciona como uma carteira de identidade virtual. Um documento eletrônico que contém dados do titular como nome, e-mail, CPF, dois números denominados chave pública e privada, além do nome e da assinatura da AC (Autoridade Certificadora) que o emitiu. A chave privada é que garante o sigilo dos dados do titular que assina a mensagem. A pública permite que ele compartilhe com outras pessoas a informação protegida por criptografia.
A criptografia é a técnica de transformar dados em códigos indecifráveis para serem transportados de um ponto a outro sigilosamente. A chave (pública ou privada) é o que permite decodificar estes dados.
Como posso tirar a minha Certificação Digital?
A emissão da Certificação Digital só pode ser feita presencialmente. O interessado deve procurar uma AC, preencher um formulário com seus dados e pagar uma taxa que varia de acordo com o modelo do documento. Depois deve se apresentar em uma AR (Autoridade de Registro), com documentos como Carteira de Identidade ou Passaporte - se for estrangeiro-, CPF, Título de Eleitor, comprovante de residência e número do PIS/PASEP. Pessoas jurídicas devem apresentar registro comercial, no caso de empresa individual, ato constitutivo, estatuto ou contrato social, CNPJ e documentos pessoais da pessoa física responsável.
O que é uma Autoridade Certificadora?
ACs são órgãos autorizados a emitir Certificados Digitais pelo ITI, órgão do Governo Federal ligado à Presidência da República. O ITI é a primeira autoridade da cadeia de certificação, a chamada AC Raiz (Autoridade Certificadora Raiz), que emite e controla a ICP-Brasil (Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira), modelo de Certificação Digital adotado no País.
Atualmente, existem sete ACs no Brasil que emitem certificados tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. São elas Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados); CertiSign, empresa privada especializada em certificação digital; Serasa; IMESP (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo); PRODEMG, empresa de tecnologia de informação do Governo de Minas Gerais; Caixa Econômica Federal e SINCOR (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo). Em breve o estado do Rio Grande do Sul deve se tornar a oitava AC exclusiva para os gaúchos, segundo o ITI.
O que é uma Autoridades de Registro?
A AR faz o reconhecimento presencial da pessoa que solicita a Certificação Digital. Atualmente, são 400 ARs no Brasil. A expectativa do ITI é de que até o final do ano esse número suba para 1,2 mil. Entidades como Correios, Caixa Econômica Federal, Sincor, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, e Itautec são ARs. O ITI informou que os corretores de seguro deverão se tornar ARs, o objetivo é que eles possam ir até os cidadãos para identificá-los. Ao solicitar a Certificação junto a uma AC a pessoa será orientada a procurar uma AR próxima. As sedes ou sites das ARs contam os endereços dos postos.
Quanto custa uma Certificação Digital?
Os tipos de certificados são A1, A2, A3 a A4. A diferença entre eles é como são gerados e o grau de segurança que proporcionam. Entre os mais usados está o A1, gerado e armazenado em software . Pode ser gravado em HDs, CDs ou DVDs e tem validade de um ano. Este modelo custa por volta de R$ 100. Ele é mais simples e menos seguro que os outros.
O A3, também um dos modelos mais usados, é gerado e armazenado em hardwares como smartcards ou tokens (espécie de pen drive com saída USB e leitora embutida). Esta modalidade é mais segura que a A1 e tem validade de três anos. O preço do kit com leitora, smartcard e assinatura digital, fica em torno de R$ 300. Já o modelo com token sai por R$ 400.
Gerais E-mail em nome da Gol traz Cavalo-de-Tróia
O e-mail promocional que tem circulado na Internet em nome da companhia aérea Gol contém vírus. Segundo o especialista em segurança da Bartory Security, Denny Roger, a mensagem traz um Cavalo-de-Tróia programado para roubar senhas de Internet banking.
O e-mail usa como isca um sorteio de viagens com tudo pago para a Ilha de Maré em Salvador (BA). O objetivo é fazer o internauta clicar em um link no corpo do e-mail para participar da falsa promoção.
Segundo o analista, o link executável instala um trojan na máquina do usuário. “Após a captura das senhas, o trojan envia as informações para o estelionatário via e-mail”. Roger alerta que um personal firewall ajuda a minimizar o risco. “Ele identifica que algum programa está tentando enviar informações via Internet”.
Na análise realizada por Roger dos 31 antivírus utilizados, 10 conseguiram detectar a ameaça. São eles: AntiVir, DrWeb, F-Secure, Ikarus, Kaspersky, NOD32v2, Panda, Sophos e Sunbelt.
A companhia aérea confirmou que a mensagem é falsa e ressaltou que não envia e-mails não solicitados aos usuários.
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O e-mail usa como isca um sorteio de viagens com tudo pago para a Ilha de Maré em Salvador (BA). O objetivo é fazer o internauta clicar em um link no corpo do e-mail para participar da falsa promoção.
Segundo o analista, o link executável instala um trojan na máquina do usuário. “Após a captura das senhas, o trojan envia as informações para o estelionatário via e-mail”. Roger alerta que um personal firewall ajuda a minimizar o risco. “Ele identifica que algum programa está tentando enviar informações via Internet”.
Na análise realizada por Roger dos 31 antivírus utilizados, 10 conseguiram detectar a ameaça. São eles: AntiVir, DrWeb, F-Secure, Ikarus, Kaspersky, NOD32v2, Panda, Sophos e Sunbelt.
A companhia aérea confirmou que a mensagem é falsa e ressaltou que não envia e-mails não solicitados aos usuários.
Windows Sai primeira correção de segurança do Windows Vista
A Microsoft divulgou seis boletins de correções para 15 falhas de seus produtos, sendo que, pela primeira vez, lança um pacote para atualizar o Windows Vista.
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Antivírus Ameaça rouba dados de 9 bancos
Programa nocivo identificado em maio, o cavalo-de-tróia BankFake evoluiu e está mais perigoso. Segundo a empresa de segurança Panda, a mais recente versão, que leva o nome de BankFake.F, ampliou seu leque de possíveis vítimas, com a simulação de páginas de internet banking de nove instituições financeiras, além de roubar dados de usuários do Hotmail.
Na lista de bancos na mira da ameaça estão Bradesco, Itaú (veja imagem no final do texto), Banco do Brasil, Real, Santander, Unibanco, Caixa, HSBC e nossa Caixa. Em sua primeira versão, a ameaça mirava apenas em clientes da Caixa. A variante F usa imagens dessas instituições financeiras para criar páginas falsas, que são exibidas quando o internauta tenta acessar seu internet banking. Depois que os dados como senhas são inseridos, o correntista é redirecionado para o site original.
O mesmo processo acontece com usuários do Windows Live Hotmail (antigo Hotmail). Uma janela falsa é exibida (imagem no final do texto), para que o usuário insira seus dados sigilosos. As informações roubadas são enviadas via internet para os criminosos.
A ameaça chega ao computador de várias formas, como via e-mail, download em sites adulterados ou em serviços de compartilhamento de arquivos.
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Na lista de bancos na mira da ameaça estão Bradesco, Itaú (veja imagem no final do texto), Banco do Brasil, Real, Santander, Unibanco, Caixa, HSBC e nossa Caixa. Em sua primeira versão, a ameaça mirava apenas em clientes da Caixa. A variante F usa imagens dessas instituições financeiras para criar páginas falsas, que são exibidas quando o internauta tenta acessar seu internet banking. Depois que os dados como senhas são inseridos, o correntista é redirecionado para o site original.
O mesmo processo acontece com usuários do Windows Live Hotmail (antigo Hotmail). Uma janela falsa é exibida (imagem no final do texto), para que o usuário insira seus dados sigilosos. As informações roubadas são enviadas via internet para os criminosos.
A ameaça chega ao computador de várias formas, como via e-mail, download em sites adulterados ou em serviços de compartilhamento de arquivos.
Segurança Criptografia cresce apoiada nas regulamentações
A criptografia é uma das maneiras mais antigas e conhecidas para proteger dados. Ao embaralhar as informações, fica mais difícil para pessoas externas acessarem e entenderem do que tratam documentos ou e-mails. No entanto, a adoção desta tecnologia não está decolando sozinha, precisa estar relacionada e vendida em uma suíte de produtos de defesa. Para John Dumper, vice-presidente mundial de criptografia da IronPort e o antigo presidente da empresa adquirida PostX, a resposta pode estar na adequação à regulamentações.
“O fato de que perder um e-mail pode gerar uma alta multa, é um dos pontos que está alavancando a criptografia”, diz. Ele acrescenta que normas como a Sarbanes-Oxley e a Hipaa, para o setor de saúde, são bons exemplos de motivadores para criptografia. Além dessas demandas, continua, setores com grande índice de regulamentação, como o financeiro, já estão utilizando fortemente criptografia. “Temos três grandes bancos internacionais como clientes, além de outros cinco em testes”, revela.
A história dessas empresas mostra o movimento dos fornecedores em aumentar o escopo de suas soluções de defesa, resultando em um turbulento período de consolidação. Em novembro de 2006, a PostX foi adquirida pela Ironport, até então um fornecedor independente em segurança. Dois meses depois, em janeiro de 2007, a Ironport foi comprada pela Cisco por 830 milhões de dólares. Dumper destaca que boa parte das ferramentas da PostX vão entrar como uma atualização de software nas soluções da Ironport no terceiro trimestre deste ano.
De acordo com Arthur Capella, diretor geral da subsidiária de segurança da Cisco no Brasil, a Ironport está passando por um momento de expansão no Brasil, com a contração de novos executivos. “É sinal do bom momento da empresa, estamos crescendo tanto no governo quanto no setor privado. A aquisição está dando músculos que não tínhamos”, completa.
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“O fato de que perder um e-mail pode gerar uma alta multa, é um dos pontos que está alavancando a criptografia”, diz. Ele acrescenta que normas como a Sarbanes-Oxley e a Hipaa, para o setor de saúde, são bons exemplos de motivadores para criptografia. Além dessas demandas, continua, setores com grande índice de regulamentação, como o financeiro, já estão utilizando fortemente criptografia. “Temos três grandes bancos internacionais como clientes, além de outros cinco em testes”, revela.
A história dessas empresas mostra o movimento dos fornecedores em aumentar o escopo de suas soluções de defesa, resultando em um turbulento período de consolidação. Em novembro de 2006, a PostX foi adquirida pela Ironport, até então um fornecedor independente em segurança. Dois meses depois, em janeiro de 2007, a Ironport foi comprada pela Cisco por 830 milhões de dólares. Dumper destaca que boa parte das ferramentas da PostX vão entrar como uma atualização de software nas soluções da Ironport no terceiro trimestre deste ano.
De acordo com Arthur Capella, diretor geral da subsidiária de segurança da Cisco no Brasil, a Ironport está passando por um momento de expansão no Brasil, com a contração de novos executivos. “É sinal do bom momento da empresa, estamos crescendo tanto no governo quanto no setor privado. A aquisição está dando músculos que não tínhamos”, completa.
Segurança Google é o pior em privacidade
Estudo organizado pela Privacy Internacional deu ao Google a pior avaliação em um ranking de privacidade.
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