Notícias Gerais
Computação orgânica aproxima homens e máquinas
Darth Vader, Cyborg, Robocop, Deckard, Steve Austin... A lista de ciborgues que a fértil imaginação da ficção científica nos apresentou pode ainda estar bem distante da realidade, mas uma série de descobertas recentes no campo da integração entre microchips e células humanas aponta para um novo início na era da computação orgânica.
No nível mais superficial, a interação entre homem e máquina já é uma realidade estabilizada há séculos, com milhares de pessoas sofisticando corpos debilitados com óculos e aparelhos de surdez.
A caminhada da ciência rumo à neurociência, porém, torna a expectativa da criação do primeiro ciborgue algo não tão distante como a ficção científica sugere.
Recentes estudos de interação entre microchips e células humanas começam a aumentar as possibilidades de um desenvolvimento que ligue a precisão das máquinas à comoção humana no nível cerebral, o que daria espaço para a criação dos primeiros organismos que se dividem entre circuitos e nervos.
Próteses que permitem que um humano amputado possa andar ou segurar objetos normalmente, no entanto, não apresentam conexões diretas entre seus circuitos e o sistema nervoso do paciente, mas dão a eles um aspecto de robôs.
O melhor exemplo deste avanço vem dos esportes - a necessidade de desempenhos melhores incentiva a fabricação de próteses que dão a atletas para-olímpicos melhores condições de “ignorar” suas deficiências.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, programados para 2008, poderão testemunhar o primeiro grande exemplo prático da evolução na interação entre homens e próteses sofisticadas.
Sem as duas pernas após um problema de mal formação na gestação, Oscar Pistorius usa próteses inteligentes parar correr em competições oficiais. É do sul-africano de apenas 20 anos os recordes dos 100 metros, 200 metros e 400 metros rasos em competições par atletas deficientes.
A alta tecnologia por trás da Cheetah, nome das próteses desenvolvidas pela empresa da Islândia Ossur, dá ao jovem corredor, no entanto, condição de cravar marcas que ficam bem próximas às dos atletas com duas pernas em competições para os que não têm qualquer tipo de problema.
O recorde classificatório para os próximos Jogos Olímpicos está distante a menos de dois segundos do tempo que Pistorius leva para percorrer a pista com 200 metros, o que o colocaria como apto, pelo menos em tempo classificatório, a disputar a competição com atletas habilitados - um desejo que o próprio Pistorius já manifestou à revista Wired.
Moldadas em fibra de carbono e capaz de ser atualizada para que seus dispositivos reajam melhor à pisada do atleta, as Cheetas não lembram em nada as próteses em plástico moldado usadas da maioria dos amputados atualmente e sinaliza que membros biônicos poderão se beneficiar da miniaturização para fazer mais do que simplesmente pisar no chão ou forjar uma perna.
Mesmo já possível, a realidade em que próteses como a Cheetas se tornam populares ainda está distante - cada par das pernas mecânicas curvadas para acomodar melhor grandes velocidades sai por até 18 mil dólares.
Mirando células nervosas
Embora enormemente mais sofisticado, Pistorius e suas pernas mecânicas segue o mesmo exemplo de outras máquinas já usadas para contornar limitações humanas corriqueiramente, como aparelhos de surdez ou marca-passos, sem interferências no sistema nervoso humano.
A interação do ser humano com sistemas eletrônicos forjou os primeiros falsos ciborgues sem, no entanto, achar meios de interligar uma célula humana a um chip.
Claudia Mitchell e Jesse Sullivan fazem parte deste grupo de ciborgues da primeira geração. Ela perdeu seu braço após um acidente de moto, ele, após um choque de 7.000 volts. Ambos foram cobaias para um projeto do Instituto de Reabilitação de Chicago para o implante de braços mecânicos.
Esqueça próteses de plásticos moldadas para emular membros similares aos humanos. O dispositivo que Mitchell e Sullivan carregam são amontoados de circuitos e válvulas que emulam, ainda não perfeitamente, grande parte das capacidades do braço.
Ambos causaram frisson em setembro, quando demonstraram juntos movimentos idênticos aos humanos, com a diferença do barulho das válvulas, que os braços eletrônicos fazem.
Por mais que exemplifique a primeira interação harmoniosa entre homem e membro eletrônico, o casal não se encaixa na definição clássica de ciborgue pela falta de interação profunda com a máquina.
O instituto reagrupou nervos que indicavam sensações nos braços de ambos para o peito. Caso alguém toque os dedos robóticos de Mitchell e Sullivan, os nervos do peito de ambos dará a sensação de toque ao material emborrachado.
Sensores posicionados tanto ali como no ombro captam sinais elétricos emitidos do cérebro para o músculo, que são interpretados pelos sensores eletrônicos como ordens para a mão, o que a movimenta.
O uso de sinais elétricos emitidos pelo sistema nervoso humano, já explorado pelo Instituto de Reabilitação de Chicago, tem relação direta com novidades semelhantes apresentadas por duas empresas no começo deste ano.
Tanto o Project Epoc, da Emotiv Systems, como o sistema BCI, da g.tec, usam sensores na cabeça do usuário para transformarem impulsos cerebrais em movimentos de cursores em sistemas operacionais ou jogadas em videogames.
Ambos ainda beiram o estado de protótipo ainda: experiências práticas durante demonstrações públicas das tecnologias, realizadas na Game Developer Fórum, em São Francisco, e na Cebit 2007, na Alemanha, respectivamente, relatam a falta de calibragem que os sistemas têm para seu uso cotidiano.
Durante a Cebit, Christoph Guger, CEO do g.tec, explicou que o BCI usa sensores que detectam alterações nos sinais elétricos no córtex motor, região do cérebro humano responsável pelos movimentos das mãos.
Amplificado por um dispositivo presente no capacete da tecnologia, o sinal elétrico tem suas alterações de voltagem entendidas e transformadas em ações na tela do computador após testes que calibram as intenções dos usuários.
Ligando chips e neurônios
O desenvolvimento de máquinas que têm comunicação direta com o cérebro humano, no entanto, começou a ser algo mais próximo à realidade após anúncio feito pela Universidade de Pádua, em março de 2006.
Na ocasião, a equipe coordenada pelo pesquisador Stefano Vassanelli anunciou o desenvolvimento do primeiro nanochip a usar células cerebrais humanas.
O experimento ainda primitivo do grupo do Laboratório de NeuroChip e Eletrofisiologia da universidade italiana fez com que um chip de silício de 1 milímetro quadrado de tamanho se comunicasse diretamente com neurônios humanos.
Para o feito, o grupo ligou o conjunto de transistores e microprocessadores a neurônios humanos por meio de proteínas encontradas no cérebro que faziam a ponte entre o ser vivo e o componente eletrônico.
O mesmo sinal elétrico presente na comunicação entre os neurônios, chamada tecnicamente como sinapse humana, era recebido e interpretado pelo chip e vice-versa.
Fora do campo humano, estudos semelhantes anteriores ao da Universidade de Pádua já haviam integrado o cérebro de animais a sistemas computacionais para a interpretação de comandos básicos.
O mais avançado foi coordenado pelo pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, na Universidade de Duke.
Sagüis ganharam eletrodos integrados a seus cérebros que, conectados a um manche, movimentavam um braço robótico na sala ao lado em que os macacos estavam.
Na segunda etapa do experimento, o joystick foi desligado de forma que o símio percebesse que poderia mover o curso na tela à sua frente (e, logo, o braço mecânico) apenas com o pensamento.
Atualmente, o Instituto Internacional de Neurociência de Natal, inaugurado por Nicolelis na capital do Rio Grande do Norte, está reproduzindo o experimento em sagüis, enquanto um laboratório no hospital paulistano Sírio-Libanês, montado junto ao instituto, emula o experimento com ratos.
A pesquisa apresentada pelo grupo de Nicolelis e alçada a humanos pela Universidade de Pádua abre precedentes para dois tipos de interação entre o cérebro humano e computadores.
O primeiro usa o homem como base - por meio da tecnologia, distúrbios mentais poderiam ser combatidos ou gerenciados em pacientes por meio da inserção de chips que controlam os impulsos elétricos no cérebro, em efeito similar ao que o marca-passo faz atualmente com o coração.
O segundo dá conta de um computador pensante - a integração de neurônios a um hardware poderia dar origem a computadores que usem células cerebrais humanas para processar tarefas.
O desenvolvimento poderá formular tanto máquinas inteligentes com consciência e auto-regenerativas, o que representaria um grande passo nas pesquisas que envolvem inteligência artificial, como usar seres vivos como meio computacional.
Exemplos práticos já saíram dos laboratórios: em fevereiro, a Universidade de Tóquio conseguiu escrever e recuperar dados no DNA da bactéria Bacillus subtili - no caso, a transcrição da fórmula da relatividade anunciada por Albert Einstein em 1915.
A previsão para sua aplicação prática, no entanto, segue o mesmo longo prazo necessário para que os primeiros ciborgues reais invadam as ruas misturando circuitos a nervos e tendões.
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No nível mais superficial, a interação entre homem e máquina já é uma realidade estabilizada há séculos, com milhares de pessoas sofisticando corpos debilitados com óculos e aparelhos de surdez.
A caminhada da ciência rumo à neurociência, porém, torna a expectativa da criação do primeiro ciborgue algo não tão distante como a ficção científica sugere.
Recentes estudos de interação entre microchips e células humanas começam a aumentar as possibilidades de um desenvolvimento que ligue a precisão das máquinas à comoção humana no nível cerebral, o que daria espaço para a criação dos primeiros organismos que se dividem entre circuitos e nervos.
Próteses que permitem que um humano amputado possa andar ou segurar objetos normalmente, no entanto, não apresentam conexões diretas entre seus circuitos e o sistema nervoso do paciente, mas dão a eles um aspecto de robôs.
O melhor exemplo deste avanço vem dos esportes - a necessidade de desempenhos melhores incentiva a fabricação de próteses que dão a atletas para-olímpicos melhores condições de “ignorar” suas deficiências.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, programados para 2008, poderão testemunhar o primeiro grande exemplo prático da evolução na interação entre homens e próteses sofisticadas.
Sem as duas pernas após um problema de mal formação na gestação, Oscar Pistorius usa próteses inteligentes parar correr em competições oficiais. É do sul-africano de apenas 20 anos os recordes dos 100 metros, 200 metros e 400 metros rasos em competições par atletas deficientes.
A alta tecnologia por trás da Cheetah, nome das próteses desenvolvidas pela empresa da Islândia Ossur, dá ao jovem corredor, no entanto, condição de cravar marcas que ficam bem próximas às dos atletas com duas pernas em competições para os que não têm qualquer tipo de problema.
O recorde classificatório para os próximos Jogos Olímpicos está distante a menos de dois segundos do tempo que Pistorius leva para percorrer a pista com 200 metros, o que o colocaria como apto, pelo menos em tempo classificatório, a disputar a competição com atletas habilitados - um desejo que o próprio Pistorius já manifestou à revista Wired.
Moldadas em fibra de carbono e capaz de ser atualizada para que seus dispositivos reajam melhor à pisada do atleta, as Cheetas não lembram em nada as próteses em plástico moldado usadas da maioria dos amputados atualmente e sinaliza que membros biônicos poderão se beneficiar da miniaturização para fazer mais do que simplesmente pisar no chão ou forjar uma perna.
Mesmo já possível, a realidade em que próteses como a Cheetas se tornam populares ainda está distante - cada par das pernas mecânicas curvadas para acomodar melhor grandes velocidades sai por até 18 mil dólares.
Mirando células nervosas
Embora enormemente mais sofisticado, Pistorius e suas pernas mecânicas segue o mesmo exemplo de outras máquinas já usadas para contornar limitações humanas corriqueiramente, como aparelhos de surdez ou marca-passos, sem interferências no sistema nervoso humano.
A interação do ser humano com sistemas eletrônicos forjou os primeiros falsos ciborgues sem, no entanto, achar meios de interligar uma célula humana a um chip.
Claudia Mitchell e Jesse Sullivan fazem parte deste grupo de ciborgues da primeira geração. Ela perdeu seu braço após um acidente de moto, ele, após um choque de 7.000 volts. Ambos foram cobaias para um projeto do Instituto de Reabilitação de Chicago para o implante de braços mecânicos.
Esqueça próteses de plásticos moldadas para emular membros similares aos humanos. O dispositivo que Mitchell e Sullivan carregam são amontoados de circuitos e válvulas que emulam, ainda não perfeitamente, grande parte das capacidades do braço.
Ambos causaram frisson em setembro, quando demonstraram juntos movimentos idênticos aos humanos, com a diferença do barulho das válvulas, que os braços eletrônicos fazem.
Por mais que exemplifique a primeira interação harmoniosa entre homem e membro eletrônico, o casal não se encaixa na definição clássica de ciborgue pela falta de interação profunda com a máquina.
O instituto reagrupou nervos que indicavam sensações nos braços de ambos para o peito. Caso alguém toque os dedos robóticos de Mitchell e Sullivan, os nervos do peito de ambos dará a sensação de toque ao material emborrachado.
Sensores posicionados tanto ali como no ombro captam sinais elétricos emitidos do cérebro para o músculo, que são interpretados pelos sensores eletrônicos como ordens para a mão, o que a movimenta.
O uso de sinais elétricos emitidos pelo sistema nervoso humano, já explorado pelo Instituto de Reabilitação de Chicago, tem relação direta com novidades semelhantes apresentadas por duas empresas no começo deste ano.
Tanto o Project Epoc, da Emotiv Systems, como o sistema BCI, da g.tec, usam sensores na cabeça do usuário para transformarem impulsos cerebrais em movimentos de cursores em sistemas operacionais ou jogadas em videogames.
Ambos ainda beiram o estado de protótipo ainda: experiências práticas durante demonstrações públicas das tecnologias, realizadas na Game Developer Fórum, em São Francisco, e na Cebit 2007, na Alemanha, respectivamente, relatam a falta de calibragem que os sistemas têm para seu uso cotidiano.
Durante a Cebit, Christoph Guger, CEO do g.tec, explicou que o BCI usa sensores que detectam alterações nos sinais elétricos no córtex motor, região do cérebro humano responsável pelos movimentos das mãos.
Amplificado por um dispositivo presente no capacete da tecnologia, o sinal elétrico tem suas alterações de voltagem entendidas e transformadas em ações na tela do computador após testes que calibram as intenções dos usuários.
Ligando chips e neurônios
O desenvolvimento de máquinas que têm comunicação direta com o cérebro humano, no entanto, começou a ser algo mais próximo à realidade após anúncio feito pela Universidade de Pádua, em março de 2006.
Na ocasião, a equipe coordenada pelo pesquisador Stefano Vassanelli anunciou o desenvolvimento do primeiro nanochip a usar células cerebrais humanas.
O experimento ainda primitivo do grupo do Laboratório de NeuroChip e Eletrofisiologia da universidade italiana fez com que um chip de silício de 1 milímetro quadrado de tamanho se comunicasse diretamente com neurônios humanos.
Para o feito, o grupo ligou o conjunto de transistores e microprocessadores a neurônios humanos por meio de proteínas encontradas no cérebro que faziam a ponte entre o ser vivo e o componente eletrônico.
O mesmo sinal elétrico presente na comunicação entre os neurônios, chamada tecnicamente como sinapse humana, era recebido e interpretado pelo chip e vice-versa.
Fora do campo humano, estudos semelhantes anteriores ao da Universidade de Pádua já haviam integrado o cérebro de animais a sistemas computacionais para a interpretação de comandos básicos.
O mais avançado foi coordenado pelo pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, na Universidade de Duke.
Sagüis ganharam eletrodos integrados a seus cérebros que, conectados a um manche, movimentavam um braço robótico na sala ao lado em que os macacos estavam.
Na segunda etapa do experimento, o joystick foi desligado de forma que o símio percebesse que poderia mover o curso na tela à sua frente (e, logo, o braço mecânico) apenas com o pensamento.
Atualmente, o Instituto Internacional de Neurociência de Natal, inaugurado por Nicolelis na capital do Rio Grande do Norte, está reproduzindo o experimento em sagüis, enquanto um laboratório no hospital paulistano Sírio-Libanês, montado junto ao instituto, emula o experimento com ratos.
A pesquisa apresentada pelo grupo de Nicolelis e alçada a humanos pela Universidade de Pádua abre precedentes para dois tipos de interação entre o cérebro humano e computadores.
O primeiro usa o homem como base - por meio da tecnologia, distúrbios mentais poderiam ser combatidos ou gerenciados em pacientes por meio da inserção de chips que controlam os impulsos elétricos no cérebro, em efeito similar ao que o marca-passo faz atualmente com o coração.
O segundo dá conta de um computador pensante - a integração de neurônios a um hardware poderia dar origem a computadores que usem células cerebrais humanas para processar tarefas.
O desenvolvimento poderá formular tanto máquinas inteligentes com consciência e auto-regenerativas, o que representaria um grande passo nas pesquisas que envolvem inteligência artificial, como usar seres vivos como meio computacional.
Exemplos práticos já saíram dos laboratórios: em fevereiro, a Universidade de Tóquio conseguiu escrever e recuperar dados no DNA da bactéria Bacillus subtili - no caso, a transcrição da fórmula da relatividade anunciada por Albert Einstein em 1915.
A previsão para sua aplicação prática, no entanto, segue o mesmo longo prazo necessário para que os primeiros ciborgues reais invadam as ruas misturando circuitos a nervos e tendões.
EMI oficializa venda de músicas sem DRM
A gravadora EMI anunciou que planeja vender suas músicas por lojas online sem tecnologias de proteção contra cópias, uma mudança que deve dar aos consumidores maior liberdade na maneira como as músicas compradas online são gerenciadas.
A loja iTunes Store, da Apple, será a primeira a oferecer downloads com o novo formato, que terá uma qualidade sonora melhor que os arquivos atuais, mas também será mais cara.
O presidente da EMI Group, Eirc Nicoli, fez o anúncio junto com o fundador e presidente da Apple, Steve Jobs, em Londres. A EMI se torna a primeira das quatro grandes gravadoras a anunciar tal mudança, o que pode significar pressão para que outros selos a sigam.
Entre os artistas da EMI estão Gorillaz, Robbie Williams, Rolling Stones, Beach Boys, Beatles, Pink Floyd, Janet Jackson, Depeche Mode, Iron Maiden, Al Green, Moby e Queen.
Outros destaques do IDG Now!:
> Os 10 melhores games da história
> Os 10 piores PCs de todos os tempos
> Fotos: um avião movido a energia solar
> Conheça aviões de asas mutantes
> Veja USBs bem bizarros
> Teste: notebook barato da Intel
A Apple venderá músicas de artistas da EMI com o dobro de qualidade sonora por 1,29 dólar cada. O iTunes continuará a vender faixas com DRM na mesma qualidade sonora por 0,99 dólar.
A companhia de Steve Jobs venderá ambos os tipos de arquivos no formato AAC, além de vender álbuns completos com melhor qualidade sonora e oferecer a clientes a chance de atualizar canções já compradas para o novo modelo, com incremento de 0,30 dólar por música.
A indústria vem mostrando oposição crescente ao uso de DRM, que previne clientes de copiar músicas ilegalmente, mas também cria o que muitos vêem como restrições na maneira como usuários podem ouvir canções compradas legalmente.
Mais importante, o sistema DRM da Apple previne pessoas que compram músicas do iTunes de tocá-las em outros players de MP3 que não a linha iPod, da própria Apple.
A restrição atraiu críticas, particularmente de reguladores na Europa que afirmam que limita o direito de escolhas do consumidor.
Em fevereiro, Jobs pediu o fim do uso de DRM em músicas em uma carta aberta publicada no site da Apple. O documento alegou que consumidores se beneficiariam da mudança já que qualquer tocador reproduziria música comprada em qualquer loja online.
Reações ao documento de Jobs foram diferentes. O CEO da Warner, Edgar Bronfman, afirmou que a idéia de vender músicas sem DRM era sem lógica ou mérito.
A EMI pareceu mais receptiva ao anúncio de Jobs, no entanto. A companhia já havia experimentado a venda de músicas sem DRM meses antes, com canções de Norah Jones e Relient K pela loja online do Yahoo.
A venda de músicas sem DRM é uma ótima notícia para consumidores, afirma Bryan Wang, analista da InStat em Cingapura. Antes do anúncio, o analista afirmou que clientes não entendem necessariamente DRM e apenas querem reproduzir canções compradas online em todos seus aparelhos.
Remover o DRM não significa necessariamente uma grande ajuda à pirataria, afirmou.
O compartilhamento ilegal de músicas tende a cair enquanto usuários se tornam mais maduras e começam a trabalhar, o que torna o compartilhamento de conteúdo entre pessoas além dos 20 anos não é comum. Não esperamos que a troca pirata de música seja assim tão comum, afirma ele.
Leia mais...
A loja iTunes Store, da Apple, será a primeira a oferecer downloads com o novo formato, que terá uma qualidade sonora melhor que os arquivos atuais, mas também será mais cara.
O presidente da EMI Group, Eirc Nicoli, fez o anúncio junto com o fundador e presidente da Apple, Steve Jobs, em Londres. A EMI se torna a primeira das quatro grandes gravadoras a anunciar tal mudança, o que pode significar pressão para que outros selos a sigam.
Entre os artistas da EMI estão Gorillaz, Robbie Williams, Rolling Stones, Beach Boys, Beatles, Pink Floyd, Janet Jackson, Depeche Mode, Iron Maiden, Al Green, Moby e Queen.
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> Teste: notebook barato da Intel
A Apple venderá músicas de artistas da EMI com o dobro de qualidade sonora por 1,29 dólar cada. O iTunes continuará a vender faixas com DRM na mesma qualidade sonora por 0,99 dólar.
A companhia de Steve Jobs venderá ambos os tipos de arquivos no formato AAC, além de vender álbuns completos com melhor qualidade sonora e oferecer a clientes a chance de atualizar canções já compradas para o novo modelo, com incremento de 0,30 dólar por música.
A indústria vem mostrando oposição crescente ao uso de DRM, que previne clientes de copiar músicas ilegalmente, mas também cria o que muitos vêem como restrições na maneira como usuários podem ouvir canções compradas legalmente.
Mais importante, o sistema DRM da Apple previne pessoas que compram músicas do iTunes de tocá-las em outros players de MP3 que não a linha iPod, da própria Apple.
A restrição atraiu críticas, particularmente de reguladores na Europa que afirmam que limita o direito de escolhas do consumidor.
Em fevereiro, Jobs pediu o fim do uso de DRM em músicas em uma carta aberta publicada no site da Apple. O documento alegou que consumidores se beneficiariam da mudança já que qualquer tocador reproduziria música comprada em qualquer loja online.
Reações ao documento de Jobs foram diferentes. O CEO da Warner, Edgar Bronfman, afirmou que a idéia de vender músicas sem DRM era sem lógica ou mérito.
A EMI pareceu mais receptiva ao anúncio de Jobs, no entanto. A companhia já havia experimentado a venda de músicas sem DRM meses antes, com canções de Norah Jones e Relient K pela loja online do Yahoo.
A venda de músicas sem DRM é uma ótima notícia para consumidores, afirma Bryan Wang, analista da InStat em Cingapura. Antes do anúncio, o analista afirmou que clientes não entendem necessariamente DRM e apenas querem reproduzir canções compradas online em todos seus aparelhos.
Remover o DRM não significa necessariamente uma grande ajuda à pirataria, afirmou.
O compartilhamento ilegal de músicas tende a cair enquanto usuários se tornam mais maduras e começam a trabalhar, o que torna o compartilhamento de conteúdo entre pessoas além dos 20 anos não é comum. Não esperamos que a troca pirata de música seja assim tão comum, afirma ele.
Maria Sharapova trabalhando na Cisco?!
Sim, aquela tenista russa boazuda, trabalhando na Cisco...
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Security Week começará na terça
Começa nesta segunda-feira (02/04) e vai até quarta-feira (04/04) a sexta edição do Security Week Brasil, um dos principais eventos de segurança da informação e gerenciamento de risco, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
A Security Week é organizada pela Via Forum, que estima receber durante os três dias aproximadamente 3 mil pessoas, sendo a maioria profissionais de TI e gestores da segurança da informação.
O cronograma deste ano prevê a realização de diversas palestras com especialistas brasileiros e internacionais. Entre eles, Anchises De Paula, da VeriSign; Maurício Gaudêncio, da Cisco; Gilberto Netto, do Serpro; Ana Cláudia, da Microsoft ; Leonardo Scudere, da CA; Ivan Alcoforado, da Accenture; Luiz Nanini, da 3Com; Sérgio Basílio, da Symantec; Herberto Yamamuro, da Nec; Márcio Lebrão, da McAfee; Hermann Pais, da EMC; Carlos Guimarães, da Sun Microsystems; Rogério Moraes, da ISS; Adalberto Salles, da Medidata; Marcus Moraes, da Allog; e Gustavo Souza, da Disec.
Entre as personalidades internacionais estão Tom Patterson, autor do livro Mapping Security e criador do Mapping Security Index (MSI), indicador mundial para medir o risco dos países e auxiliar o planejamento das multinacionais. Durante o Security Week Brasil, o executivo fará uma adaptação dessas métricas, baseadas nas empresas brasileiras.
Em paralelo às palestras, a organização prevê ainda a realização de pequenos cursos com os convidados internacionais. De acordo com Robert Janssen, CEO da Via Forum, essa é a melhor oportunidade de conhecimento para os profissionais brasileiros. O tema do evento é Jogos Pan-Americanos, que será sediados este ano no Brasil. Segundo Janssen, a competição é a definição que melhor representa o esforço realizado diariamente pelas empresas do mundo inteiro para garantir a confiabilidade, segurança e precisão do ativo mais importante da economia do século 21: o conhecimento.
Anote na sua agenda:
Evento: Securtity Week Brasil 2007
Data: 2 a 4 de abril de 2007
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro
Inscrições SecFin: Apenas para convidados
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A Security Week é organizada pela Via Forum, que estima receber durante os três dias aproximadamente 3 mil pessoas, sendo a maioria profissionais de TI e gestores da segurança da informação.
O cronograma deste ano prevê a realização de diversas palestras com especialistas brasileiros e internacionais. Entre eles, Anchises De Paula, da VeriSign; Maurício Gaudêncio, da Cisco; Gilberto Netto, do Serpro; Ana Cláudia, da Microsoft ; Leonardo Scudere, da CA; Ivan Alcoforado, da Accenture; Luiz Nanini, da 3Com; Sérgio Basílio, da Symantec; Herberto Yamamuro, da Nec; Márcio Lebrão, da McAfee; Hermann Pais, da EMC; Carlos Guimarães, da Sun Microsystems; Rogério Moraes, da ISS; Adalberto Salles, da Medidata; Marcus Moraes, da Allog; e Gustavo Souza, da Disec.
Entre as personalidades internacionais estão Tom Patterson, autor do livro Mapping Security e criador do Mapping Security Index (MSI), indicador mundial para medir o risco dos países e auxiliar o planejamento das multinacionais. Durante o Security Week Brasil, o executivo fará uma adaptação dessas métricas, baseadas nas empresas brasileiras.
Em paralelo às palestras, a organização prevê ainda a realização de pequenos cursos com os convidados internacionais. De acordo com Robert Janssen, CEO da Via Forum, essa é a melhor oportunidade de conhecimento para os profissionais brasileiros. O tema do evento é Jogos Pan-Americanos, que será sediados este ano no Brasil. Segundo Janssen, a competição é a definição que melhor representa o esforço realizado diariamente pelas empresas do mundo inteiro para garantir a confiabilidade, segurança e precisão do ativo mais importante da economia do século 21: o conhecimento.
Anote na sua agenda:
Evento: Securtity Week Brasil 2007
Data: 2 a 4 de abril de 2007
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro
Inscrições SecFin: Apenas para convidados
Uso de Linux elimina garantia e assistência técnica da Compaq
Consumidores da Compaq/HP esbarram na decisão de não prestar assistência a computadores rodando outro sistema que não seja Windows.
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Symantec: Microsoft é a mais rapida nas correções
A Symantec publicou uma investigação onde conclui que a Microsoft é a companhia que tem a mais rápida reação para corrigir as vulnerabilidades detectadas em seus softwares.
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TI no Brasil movimentará US$ 18,6 bilhões em 2007
O mercado brasileiro de tecnologia da informação deverá fechar 2007 com receita de 18,6 bilhões de dólares, aumento de 14,5% em comparação com o ano anterior, segundo projeção divulgada pelo IDC nesta quinta-feira (22/03).
A estimativa, consolidada na análise Brazil Spending Patterns: The Brazil Black Book, ultrapassa os 12,8% de crescimentos registrados na comparação entre 2005 e 2006, quando o setor ficou avaliado em 16,2 bilhões de dólares.
As estatísticas do estudo apontam para uma maturidade maior do mercado brasileiro de tecnologia principalmente em comparação a outros países do bloco conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), graças à maior participação dos serviços no setor de tecnologia.
Mesmo na China, atual líder de crescimento tecnológico do BRIC, apenas 16% dos investimentos previstos para a estimativa de faturamento de 38 bilhões de dólares para 2007 é representada por serviços, enquanto a mesma fatia brasileira obedece a uma média de 40%.
Emerson Gibin, gerente de Pesquisas da IDC para América Latina, explica que, mesmo mais maduro, o mercado brasileiro apresenta taxas menores de crescimento que Índia e China, em razão de seus mercados gigantescos, o que lhes abre um campo enorme para exportar.
As ações de inclusão digital do Governo e a popularização de notebooks entre os brasileiros também deverá ter reflexos no balanço deste ano.
Segundo Gibin, a expectativa é que a compra de desktops e laptops aumente 16% em valor no Brasil, cifra acima dos 13% esperados para a China, mas ainda abaixo dos 19,5% que a Índia deverá experimentar com seu programa de informatização rural.
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A estimativa, consolidada na análise Brazil Spending Patterns: The Brazil Black Book, ultrapassa os 12,8% de crescimentos registrados na comparação entre 2005 e 2006, quando o setor ficou avaliado em 16,2 bilhões de dólares.
As estatísticas do estudo apontam para uma maturidade maior do mercado brasileiro de tecnologia principalmente em comparação a outros países do bloco conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), graças à maior participação dos serviços no setor de tecnologia.
Mesmo na China, atual líder de crescimento tecnológico do BRIC, apenas 16% dos investimentos previstos para a estimativa de faturamento de 38 bilhões de dólares para 2007 é representada por serviços, enquanto a mesma fatia brasileira obedece a uma média de 40%.
Emerson Gibin, gerente de Pesquisas da IDC para América Latina, explica que, mesmo mais maduro, o mercado brasileiro apresenta taxas menores de crescimento que Índia e China, em razão de seus mercados gigantescos, o que lhes abre um campo enorme para exportar.
As ações de inclusão digital do Governo e a popularização de notebooks entre os brasileiros também deverá ter reflexos no balanço deste ano.
Segundo Gibin, a expectativa é que a compra de desktops e laptops aumente 16% em valor no Brasil, cifra acima dos 13% esperados para a China, mas ainda abaixo dos 19,5% que a Índia deverá experimentar com seu programa de informatização rural.
Firefox passa IE em alguns países da Europa
O Firefox já o navegador mais usado em alguns países da Europa como a Finlândia e a Eslovênia, onde sua participação no mercado já ultrapassa os 40%, superando seu maior rival, o Internet Explorer, da Microsoft. A informação é da consultoria XiTi, especializada em soluções para medição de audiência na Internet.
Segundo pesquisa da empresa, a atuação do browser de código aberto na Europa passou de 19,4% em abril de 2006 para 24,1% em março de 2007. Na França, em um ano, essa porcentagem pulou de 17,3% para 22,3%, enquanto na Espanha o crescimento foi mais moderado: de 15% para 17%.
No entanto, o navegador da Mozilla Foudnation perde espaço em outros países do Velho Continente, como na Hungria, que registrou queda de 3,9%¨, na Dinamarca (1,7%), na Estônia (1%), Países Baixos (0,7%) e Itália (05%). De acordo com a Xiti, tal diminuição seria causada pelo fato de que o Internet Explorer 7 instala-se automaticamente no Windows XP e já vem embutido no Vista.
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Segundo pesquisa da empresa, a atuação do browser de código aberto na Europa passou de 19,4% em abril de 2006 para 24,1% em março de 2007. Na França, em um ano, essa porcentagem pulou de 17,3% para 22,3%, enquanto na Espanha o crescimento foi mais moderado: de 15% para 17%.
No entanto, o navegador da Mozilla Foudnation perde espaço em outros países do Velho Continente, como na Hungria, que registrou queda de 3,9%¨, na Dinamarca (1,7%), na Estônia (1%), Países Baixos (0,7%) e Itália (05%). De acordo com a Xiti, tal diminuição seria causada pelo fato de que o Internet Explorer 7 instala-se automaticamente no Windows XP e já vem embutido no Vista.
Lucro da Oracle ultrapassa US$ 1 bi
A Oracle encerrou seu terceiro trimestre fiscal com crescimento de mais de 30% em seu lucro líquido, ultrapassando a barreira de 1 bilhão de dólares, revelou o balanço divulgado no início da noite de terça-feira (20/03).
Segundo o balanço, os ganhos da companhia - segundo os princípios contábeis norte-americanos geralmente aceitos (GAAP) - totalizaram 1,03 bilhão de dólares, crescimento de 35% sobre os 765 milhões de dólares registrados no ano passado. O lucro diluído foi de 20 centavos de dólar por ação.
A companhia apresentou elevação também no faturamento: 4,41 bilhões de dólares sobre 3,4 bilhões de dólares registrados no ano fiscal de 2006. As receitas com suporte e atualização de software atingiram 2,1 bilhões de dólares e as de novas licenças, 1,1 bilhão de dólares.
A divisão de serviços cresceu 36,5%, passando de 671 milhões de dólares para 916 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2007.
O CEO da companhia, Larry Ellison, se mostrou satisfeito com os resultados, especialmente na esfera de middleware. As novas vendas da divisão cresceram 82% no período.
O executivo também não deixou de alfinetar seus concorrentes nos comentários sobre o balanço. Isso - expansão das vendas de middleware - se compara a uma taxa de crescimento de 8% da BEA em seu mais recente balanço. Não só estamos crescendo mais rápido do que a BEA, mas também somos maiores do que eles nos negócios de middleware.
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Segundo o balanço, os ganhos da companhia - segundo os princípios contábeis norte-americanos geralmente aceitos (GAAP) - totalizaram 1,03 bilhão de dólares, crescimento de 35% sobre os 765 milhões de dólares registrados no ano passado. O lucro diluído foi de 20 centavos de dólar por ação.
A companhia apresentou elevação também no faturamento: 4,41 bilhões de dólares sobre 3,4 bilhões de dólares registrados no ano fiscal de 2006. As receitas com suporte e atualização de software atingiram 2,1 bilhões de dólares e as de novas licenças, 1,1 bilhão de dólares.
A divisão de serviços cresceu 36,5%, passando de 671 milhões de dólares para 916 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2007.
O CEO da companhia, Larry Ellison, se mostrou satisfeito com os resultados, especialmente na esfera de middleware. As novas vendas da divisão cresceram 82% no período.
O executivo também não deixou de alfinetar seus concorrentes nos comentários sobre o balanço. Isso - expansão das vendas de middleware - se compara a uma taxa de crescimento de 8% da BEA em seu mais recente balanço. Não só estamos crescendo mais rápido do que a BEA, mas também somos maiores do que eles nos negócios de middleware.
Kaspersky teme crescimento de códigos maliciosos
Eugene Kaspersky disse temer o crescimento de códigos maliciosos em uma entrevista na CeBIT, concedida na última sexta-feira (16/03), ao site heise Security. “Se o crescimento de malwares continuar neste ritmo, chegará um ponto em que nossa indústria inteira poderá não conseguir deter a corrente”, disse Kaspersky, que é diretor de pesquisas antivírus e CTO da empresa russa Kaspersky Labs, fundada por ele. “Eu gostaria de ver um tipo de Interpol da Internet. Até mesmo o melhor software de segurança, por si só, logo não será mais suficiente”, acrescentou.
Kaspersky explica que é necessário cooperação porque os programadores de malware não respeitam fronteiras. Criminosos digitais da Rússia atacam bancos ingleses e brasileiros usam sites de internautas espanhóis, enquanto a polícia só pode operar dentro das fronteiras nacionais. Os programadores de vírus são também numerosos e operam de forma independente.
O especialista se preocupa com programas de inclusão digital em países em desenvolvimento. De acordo com ele, fazer dinheiro utilizando o crime digital pode parecer uma opção muito boa nos países mais pobres. Kaspersky tem esta posição desde a publicação de seu artigo Changes in the antivirus industry, de junho de 2006, quando falou da “contínua criminalização da Internet” e defendeu seu ponto de vista afirmando que a maioria das pragas digitais tem origem na China, na América Latina, na Rússia e no Oriente Médio — todos territórios em desenvolvimento.
A empresa russa pede cooperação da polícia desde fevereiro. Na ocasião, Natalya Kaspersky, CEO da empresa, admitiu que será muito difícil proteger os internautas de forma adequada sem a cooperação da polícia. “Nós não temos as soluções. Nós achávamos que era possível fazer um antivírus que seria uma proteção adequada. Mas este tempo se foi”, disse.
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Kaspersky explica que é necessário cooperação porque os programadores de malware não respeitam fronteiras. Criminosos digitais da Rússia atacam bancos ingleses e brasileiros usam sites de internautas espanhóis, enquanto a polícia só pode operar dentro das fronteiras nacionais. Os programadores de vírus são também numerosos e operam de forma independente.
O especialista se preocupa com programas de inclusão digital em países em desenvolvimento. De acordo com ele, fazer dinheiro utilizando o crime digital pode parecer uma opção muito boa nos países mais pobres. Kaspersky tem esta posição desde a publicação de seu artigo Changes in the antivirus industry, de junho de 2006, quando falou da “contínua criminalização da Internet” e defendeu seu ponto de vista afirmando que a maioria das pragas digitais tem origem na China, na América Latina, na Rússia e no Oriente Médio — todos territórios em desenvolvimento.
A empresa russa pede cooperação da polícia desde fevereiro. Na ocasião, Natalya Kaspersky, CEO da empresa, admitiu que será muito difícil proteger os internautas de forma adequada sem a cooperação da polícia. “Nós não temos as soluções. Nós achávamos que era possível fazer um antivírus que seria uma proteção adequada. Mas este tempo se foi”, disse.