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Gerais Computação orgânica aproxima homens e máquinas
Darth Vader, Cyborg, Robocop, Deckard, Steve Austin... A lista de ciborgues que a fértil imaginação da ficção científica nos apresentou pode ainda estar bem distante da realidade, mas uma série de descobertas recentes no campo da integração entre microchips e células humanas aponta para um novo início na era da computação orgânica.
No nível mais superficial, a interação entre homem e máquina já é uma realidade estabilizada há séculos, com milhares de pessoas sofisticando corpos debilitados com óculos e aparelhos de surdez.
A caminhada da ciência rumo à neurociência, porém, torna a expectativa da criação do primeiro ciborgue algo não tão distante como a ficção científica sugere.
Recentes estudos de interação entre microchips e células humanas começam a aumentar as possibilidades de um desenvolvimento que ligue a precisão das máquinas à comoção humana no nível cerebral, o que daria espaço para a criação dos primeiros organismos que se dividem entre circuitos e nervos.
Próteses que permitem que um humano amputado possa andar ou segurar objetos normalmente, no entanto, não apresentam conexões diretas entre seus circuitos e o sistema nervoso do paciente, mas dão a eles um aspecto de robôs.
O melhor exemplo deste avanço vem dos esportes - a necessidade de desempenhos melhores incentiva a fabricação de próteses que dão a atletas para-olímpicos melhores condições de “ignorar” suas deficiências.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, programados para 2008, poderão testemunhar o primeiro grande exemplo prático da evolução na interação entre homens e próteses sofisticadas.
Sem as duas pernas após um problema de mal formação na gestação, Oscar Pistorius usa próteses inteligentes parar correr em competições oficiais. É do sul-africano de apenas 20 anos os recordes dos 100 metros, 200 metros e 400 metros rasos em competições par atletas deficientes.
A alta tecnologia por trás da Cheetah, nome das próteses desenvolvidas pela empresa da Islândia Ossur, dá ao jovem corredor, no entanto, condição de cravar marcas que ficam bem próximas às dos atletas com duas pernas em competições para os que não têm qualquer tipo de problema.
O recorde classificatório para os próximos Jogos Olímpicos está distante a menos de dois segundos do tempo que Pistorius leva para percorrer a pista com 200 metros, o que o colocaria como apto, pelo menos em tempo classificatório, a disputar a competição com atletas habilitados - um desejo que o próprio Pistorius já manifestou à revista Wired.
Moldadas em fibra de carbono e capaz de ser atualizada para que seus dispositivos reajam melhor à pisada do atleta, as Cheetas não lembram em nada as próteses em plástico moldado usadas da maioria dos amputados atualmente e sinaliza que membros biônicos poderão se beneficiar da miniaturização para fazer mais do que simplesmente pisar no chão ou forjar uma perna.
Mesmo já possível, a realidade em que próteses como a Cheetas se tornam populares ainda está distante - cada par das pernas mecânicas curvadas para acomodar melhor grandes velocidades sai por até 18 mil dólares.
Mirando células nervosas
Embora enormemente mais sofisticado, Pistorius e suas pernas mecânicas segue o mesmo exemplo de outras máquinas já usadas para contornar limitações humanas corriqueiramente, como aparelhos de surdez ou marca-passos, sem interferências no sistema nervoso humano.
A interação do ser humano com sistemas eletrônicos forjou os primeiros falsos ciborgues sem, no entanto, achar meios de interligar uma célula humana a um chip.
Claudia Mitchell e Jesse Sullivan fazem parte deste grupo de ciborgues da primeira geração. Ela perdeu seu braço após um acidente de moto, ele, após um choque de 7.000 volts. Ambos foram cobaias para um projeto do Instituto de Reabilitação de Chicago para o implante de braços mecânicos.
Esqueça próteses de plásticos moldadas para emular membros similares aos humanos. O dispositivo que Mitchell e Sullivan carregam são amontoados de circuitos e válvulas que emulam, ainda não perfeitamente, grande parte das capacidades do braço.
Ambos causaram frisson em setembro, quando demonstraram juntos movimentos idênticos aos humanos, com a diferença do barulho das válvulas, que os braços eletrônicos fazem.
Por mais que exemplifique a primeira interação harmoniosa entre homem e membro eletrônico, o casal não se encaixa na definição clássica de ciborgue pela falta de interação profunda com a máquina.
O instituto reagrupou nervos que indicavam sensações nos braços de ambos para o peito. Caso alguém toque os dedos robóticos de Mitchell e Sullivan, os nervos do peito de ambos dará a sensação de toque ao material emborrachado.
Sensores posicionados tanto ali como no ombro captam sinais elétricos emitidos do cérebro para o músculo, que são interpretados pelos sensores eletrônicos como ordens para a mão, o que a movimenta.
O uso de sinais elétricos emitidos pelo sistema nervoso humano, já explorado pelo Instituto de Reabilitação de Chicago, tem relação direta com novidades semelhantes apresentadas por duas empresas no começo deste ano.
Tanto o Project Epoc, da Emotiv Systems, como o sistema BCI, da g.tec, usam sensores na cabeça do usuário para transformarem impulsos cerebrais em movimentos de cursores em sistemas operacionais ou jogadas em videogames.
Ambos ainda beiram o estado de protótipo ainda: experiências práticas durante demonstrações públicas das tecnologias, realizadas na Game Developer Fórum, em São Francisco, e na Cebit 2007, na Alemanha, respectivamente, relatam a falta de calibragem que os sistemas têm para seu uso cotidiano.
Durante a Cebit, Christoph Guger, CEO do g.tec, explicou que o BCI usa sensores que detectam alterações nos sinais elétricos no córtex motor, região do cérebro humano responsável pelos movimentos das mãos.
Amplificado por um dispositivo presente no capacete da tecnologia, o sinal elétrico tem suas alterações de voltagem entendidas e transformadas em ações na tela do computador após testes que calibram as intenções dos usuários.
Ligando chips e neurônios
O desenvolvimento de máquinas que têm comunicação direta com o cérebro humano, no entanto, começou a ser algo mais próximo à realidade após anúncio feito pela Universidade de Pádua, em março de 2006.
Na ocasião, a equipe coordenada pelo pesquisador Stefano Vassanelli anunciou o desenvolvimento do primeiro nanochip a usar células cerebrais humanas.
O experimento ainda primitivo do grupo do Laboratório de NeuroChip e Eletrofisiologia da universidade italiana fez com que um chip de silício de 1 milímetro quadrado de tamanho se comunicasse diretamente com neurônios humanos.
Para o feito, o grupo ligou o conjunto de transistores e microprocessadores a neurônios humanos por meio de proteínas encontradas no cérebro que faziam a ponte entre o ser vivo e o componente eletrônico.
O mesmo sinal elétrico presente na comunicação entre os neurônios, chamada tecnicamente como sinapse humana, era recebido e interpretado pelo chip e vice-versa.
Fora do campo humano, estudos semelhantes anteriores ao da Universidade de Pádua já haviam integrado o cérebro de animais a sistemas computacionais para a interpretação de comandos básicos.
O mais avançado foi coordenado pelo pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, na Universidade de Duke.
Sagüis ganharam eletrodos integrados a seus cérebros que, conectados a um manche, movimentavam um braço robótico na sala ao lado em que os macacos estavam.
Na segunda etapa do experimento, o joystick foi desligado de forma que o símio percebesse que poderia mover o curso na tela à sua frente (e, logo, o braço mecânico) apenas com o pensamento.
Atualmente, o Instituto Internacional de Neurociência de Natal, inaugurado por Nicolelis na capital do Rio Grande do Norte, está reproduzindo o experimento em sagüis, enquanto um laboratório no hospital paulistano Sírio-Libanês, montado junto ao instituto, emula o experimento com ratos.
A pesquisa apresentada pelo grupo de Nicolelis e alçada a humanos pela Universidade de Pádua abre precedentes para dois tipos de interação entre o cérebro humano e computadores.
O primeiro usa o homem como base - por meio da tecnologia, distúrbios mentais poderiam ser combatidos ou gerenciados em pacientes por meio da inserção de chips que controlam os impulsos elétricos no cérebro, em efeito similar ao que o marca-passo faz atualmente com o coração.
O segundo dá conta de um computador pensante - a integração de neurônios a um hardware poderia dar origem a computadores que usem células cerebrais humanas para processar tarefas.
O desenvolvimento poderá formular tanto máquinas inteligentes com consciência e auto-regenerativas, o que representaria um grande passo nas pesquisas que envolvem inteligência artificial, como usar seres vivos como meio computacional.
Exemplos práticos já saíram dos laboratórios: em fevereiro, a Universidade de Tóquio conseguiu escrever e recuperar dados no DNA da bactéria Bacillus subtili - no caso, a transcrição da fórmula da relatividade anunciada por Albert Einstein em 1915.
A previsão para sua aplicação prática, no entanto, segue o mesmo longo prazo necessário para que os primeiros ciborgues reais invadam as ruas misturando circuitos a nervos e tendões.
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No nível mais superficial, a interação entre homem e máquina já é uma realidade estabilizada há séculos, com milhares de pessoas sofisticando corpos debilitados com óculos e aparelhos de surdez.
A caminhada da ciência rumo à neurociência, porém, torna a expectativa da criação do primeiro ciborgue algo não tão distante como a ficção científica sugere.
Recentes estudos de interação entre microchips e células humanas começam a aumentar as possibilidades de um desenvolvimento que ligue a precisão das máquinas à comoção humana no nível cerebral, o que daria espaço para a criação dos primeiros organismos que se dividem entre circuitos e nervos.
Próteses que permitem que um humano amputado possa andar ou segurar objetos normalmente, no entanto, não apresentam conexões diretas entre seus circuitos e o sistema nervoso do paciente, mas dão a eles um aspecto de robôs.
O melhor exemplo deste avanço vem dos esportes - a necessidade de desempenhos melhores incentiva a fabricação de próteses que dão a atletas para-olímpicos melhores condições de “ignorar” suas deficiências.
Os Jogos Olímpicos de Pequim, programados para 2008, poderão testemunhar o primeiro grande exemplo prático da evolução na interação entre homens e próteses sofisticadas.
Sem as duas pernas após um problema de mal formação na gestação, Oscar Pistorius usa próteses inteligentes parar correr em competições oficiais. É do sul-africano de apenas 20 anos os recordes dos 100 metros, 200 metros e 400 metros rasos em competições par atletas deficientes.
A alta tecnologia por trás da Cheetah, nome das próteses desenvolvidas pela empresa da Islândia Ossur, dá ao jovem corredor, no entanto, condição de cravar marcas que ficam bem próximas às dos atletas com duas pernas em competições para os que não têm qualquer tipo de problema.
O recorde classificatório para os próximos Jogos Olímpicos está distante a menos de dois segundos do tempo que Pistorius leva para percorrer a pista com 200 metros, o que o colocaria como apto, pelo menos em tempo classificatório, a disputar a competição com atletas habilitados - um desejo que o próprio Pistorius já manifestou à revista Wired.
Moldadas em fibra de carbono e capaz de ser atualizada para que seus dispositivos reajam melhor à pisada do atleta, as Cheetas não lembram em nada as próteses em plástico moldado usadas da maioria dos amputados atualmente e sinaliza que membros biônicos poderão se beneficiar da miniaturização para fazer mais do que simplesmente pisar no chão ou forjar uma perna.
Mesmo já possível, a realidade em que próteses como a Cheetas se tornam populares ainda está distante - cada par das pernas mecânicas curvadas para acomodar melhor grandes velocidades sai por até 18 mil dólares.
Mirando células nervosas
Embora enormemente mais sofisticado, Pistorius e suas pernas mecânicas segue o mesmo exemplo de outras máquinas já usadas para contornar limitações humanas corriqueiramente, como aparelhos de surdez ou marca-passos, sem interferências no sistema nervoso humano.
A interação do ser humano com sistemas eletrônicos forjou os primeiros falsos ciborgues sem, no entanto, achar meios de interligar uma célula humana a um chip.
Claudia Mitchell e Jesse Sullivan fazem parte deste grupo de ciborgues da primeira geração. Ela perdeu seu braço após um acidente de moto, ele, após um choque de 7.000 volts. Ambos foram cobaias para um projeto do Instituto de Reabilitação de Chicago para o implante de braços mecânicos.
Esqueça próteses de plásticos moldadas para emular membros similares aos humanos. O dispositivo que Mitchell e Sullivan carregam são amontoados de circuitos e válvulas que emulam, ainda não perfeitamente, grande parte das capacidades do braço.
Ambos causaram frisson em setembro, quando demonstraram juntos movimentos idênticos aos humanos, com a diferença do barulho das válvulas, que os braços eletrônicos fazem.
Por mais que exemplifique a primeira interação harmoniosa entre homem e membro eletrônico, o casal não se encaixa na definição clássica de ciborgue pela falta de interação profunda com a máquina.
O instituto reagrupou nervos que indicavam sensações nos braços de ambos para o peito. Caso alguém toque os dedos robóticos de Mitchell e Sullivan, os nervos do peito de ambos dará a sensação de toque ao material emborrachado.
Sensores posicionados tanto ali como no ombro captam sinais elétricos emitidos do cérebro para o músculo, que são interpretados pelos sensores eletrônicos como ordens para a mão, o que a movimenta.
O uso de sinais elétricos emitidos pelo sistema nervoso humano, já explorado pelo Instituto de Reabilitação de Chicago, tem relação direta com novidades semelhantes apresentadas por duas empresas no começo deste ano.
Tanto o Project Epoc, da Emotiv Systems, como o sistema BCI, da g.tec, usam sensores na cabeça do usuário para transformarem impulsos cerebrais em movimentos de cursores em sistemas operacionais ou jogadas em videogames.
Ambos ainda beiram o estado de protótipo ainda: experiências práticas durante demonstrações públicas das tecnologias, realizadas na Game Developer Fórum, em São Francisco, e na Cebit 2007, na Alemanha, respectivamente, relatam a falta de calibragem que os sistemas têm para seu uso cotidiano.
Durante a Cebit, Christoph Guger, CEO do g.tec, explicou que o BCI usa sensores que detectam alterações nos sinais elétricos no córtex motor, região do cérebro humano responsável pelos movimentos das mãos.
Amplificado por um dispositivo presente no capacete da tecnologia, o sinal elétrico tem suas alterações de voltagem entendidas e transformadas em ações na tela do computador após testes que calibram as intenções dos usuários.
Ligando chips e neurônios
O desenvolvimento de máquinas que têm comunicação direta com o cérebro humano, no entanto, começou a ser algo mais próximo à realidade após anúncio feito pela Universidade de Pádua, em março de 2006.
Na ocasião, a equipe coordenada pelo pesquisador Stefano Vassanelli anunciou o desenvolvimento do primeiro nanochip a usar células cerebrais humanas.
O experimento ainda primitivo do grupo do Laboratório de NeuroChip e Eletrofisiologia da universidade italiana fez com que um chip de silício de 1 milímetro quadrado de tamanho se comunicasse diretamente com neurônios humanos.
Para o feito, o grupo ligou o conjunto de transistores e microprocessadores a neurônios humanos por meio de proteínas encontradas no cérebro que faziam a ponte entre o ser vivo e o componente eletrônico.
O mesmo sinal elétrico presente na comunicação entre os neurônios, chamada tecnicamente como sinapse humana, era recebido e interpretado pelo chip e vice-versa.
Fora do campo humano, estudos semelhantes anteriores ao da Universidade de Pádua já haviam integrado o cérebro de animais a sistemas computacionais para a interpretação de comandos básicos.
O mais avançado foi coordenado pelo pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, na Universidade de Duke.
Sagüis ganharam eletrodos integrados a seus cérebros que, conectados a um manche, movimentavam um braço robótico na sala ao lado em que os macacos estavam.
Na segunda etapa do experimento, o joystick foi desligado de forma que o símio percebesse que poderia mover o curso na tela à sua frente (e, logo, o braço mecânico) apenas com o pensamento.
Atualmente, o Instituto Internacional de Neurociência de Natal, inaugurado por Nicolelis na capital do Rio Grande do Norte, está reproduzindo o experimento em sagüis, enquanto um laboratório no hospital paulistano Sírio-Libanês, montado junto ao instituto, emula o experimento com ratos.
A pesquisa apresentada pelo grupo de Nicolelis e alçada a humanos pela Universidade de Pádua abre precedentes para dois tipos de interação entre o cérebro humano e computadores.
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O segundo dá conta de um computador pensante - a integração de neurônios a um hardware poderia dar origem a computadores que usem células cerebrais humanas para processar tarefas.
O desenvolvimento poderá formular tanto máquinas inteligentes com consciência e auto-regenerativas, o que representaria um grande passo nas pesquisas que envolvem inteligência artificial, como usar seres vivos como meio computacional.
Exemplos práticos já saíram dos laboratórios: em fevereiro, a Universidade de Tóquio conseguiu escrever e recuperar dados no DNA da bactéria Bacillus subtili - no caso, a transcrição da fórmula da relatividade anunciada por Albert Einstein em 1915.
A previsão para sua aplicação prática, no entanto, segue o mesmo longo prazo necessário para que os primeiros ciborgues reais invadam as ruas misturando circuitos a nervos e tendões.
Network Tailândia bloqueia YouTube
O governo militar interino da Tailândia bloqueou o acesso dos internautas do país...
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Segurança Pen drive autentica transações financeiras
Para vencer o medo dos internautas que não se sentem seguros em fazer transações pela Internet, a Gemalto lançou no Brasil nesta terça-feira, 03/04, o NIM (Ntework Identity Manager). Trata-se de um pen drive, baseado na tecnologia de smart card e chaves públicas para autenticação de sites seguros na rede. O produto foi exibido na Security Week.
Com o NIN, o usuário não precisará digitar na Internet senhas e dados pessoais em sites de banco ou de compras online. Todas as informações ficam armazenadas no dispositivo, espetado na porta USB de seu computador . As URLs dos serviços que ele acessa com freqüência também ficam guardadas no token. Assim, o internauta não terá de fornecer nenhum dado na rede.
Eric Claude, presidente da Gemalto para a América Latina, diz que pesquisas revelam que 50% dos internautas não fazem transação na Web para não correrem riscos de fraudes e que a nova tecnologia é uma resposta para esse problema. Ele destaca que o pen drive já é bastante difundido no mercado e que o NIM terá grande aceitação. “É algo fácil de ser usado e não exige nenhuma instalação”, argumenta.
O público-alvo do NIM no Brasil são os bancos e varejistas virtuais. No caso dos bancos, Claude diz que eles poderão oferecer aos seus clientes , como um mecanismo de segurança.
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Com o NIN, o usuário não precisará digitar na Internet senhas e dados pessoais em sites de banco ou de compras online. Todas as informações ficam armazenadas no dispositivo, espetado na porta USB de seu computador . As URLs dos serviços que ele acessa com freqüência também ficam guardadas no token. Assim, o internauta não terá de fornecer nenhum dado na rede.
Eric Claude, presidente da Gemalto para a América Latina, diz que pesquisas revelam que 50% dos internautas não fazem transação na Web para não correrem riscos de fraudes e que a nova tecnologia é uma resposta para esse problema. Ele destaca que o pen drive já é bastante difundido no mercado e que o NIM terá grande aceitação. “É algo fácil de ser usado e não exige nenhuma instalação”, argumenta.
O público-alvo do NIM no Brasil são os bancos e varejistas virtuais. No caso dos bancos, Claude diz que eles poderão oferecer aos seus clientes , como um mecanismo de segurança.
Network HSBC envia spams via Bluetooth
O banco HSBC criou uma forma de propaganda que promete fazer muita gente chiar. Isso porque alguns pedestres de Londres detectaram que as agências da instituição, localizadas na Regent Street e na Canary Wharf, enviam spams para os celulares que contam com a conectividade Bluetooth ativada.
O sistema envia uma mensagem do gênero que, primeiramente, pergunta se o incauto transeunte quer receber a propaganda (menos mal). No entanto, mesmo que você negue, esse tipo de promoção acaba não passando despercebido. O furo desta estratégia está no fato do Bluetooth sugar boa parte da bateria de um telefone móvel, o que faz com que muitos usuários desativem a função.
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O sistema envia uma mensagem do gênero que, primeiramente, pergunta se o incauto transeunte quer receber a propaganda (menos mal). No entanto, mesmo que você negue, esse tipo de promoção acaba não passando despercebido. O furo desta estratégia está no fato do Bluetooth sugar boa parte da bateria de um telefone móvel, o que faz com que muitos usuários desativem a função.
Segurança Bluetooth usado para interceptar documentos
Mais um item acaba de ser incluído na lista dos analistas e gestores de riscos no que se refere à segurança de dados. O especialista em segurança Max Moser afirma em um artigo que conseguiu transformar um chaveiro Bluetooth em um farejador de pacotes de dados, atividade conhecida no meio cracker como packet sniffing. O que mais preocupa nessa afirmação é que um software gratuito que é distribuído livremente na Web permite tal façanha, ou seja, quebrar o sistema de segurança do dispositivo Bluetooth e assim permitir que um outro programa possa realizar a análise dos dados que trafegam nesse tipo de rede sem-fios.
Segundo o site Heise Security, o tal software permite que um adaptador Bluetooth genérico vigie determinado tráfego de dados e ainda se logue a um outro dispositivo sem a necessidade de uma senha, como um laptop que conte com a mesma funcionalidade. Outro ponto interessante é que não é preciso que esses equipamentos tenham sido pareados previamente. Basta que eles estejam dentro do raio de alcance de transmissão/recepção de dados.
Pelo que se sabia até hoje, um ataque desse tipo só era possível com o uso de um caríssimo programa de análise de protocolos. No entanto, Moser conseguiu monitorar o tráfego dados de mais de um dispositivo com Bluetooth. Para o especialista, a única peça que falta para que essa tecnologia seja utilizada de forma massiva seria a disponibilidade de um software de código aberto que permita a realização da atividade de sniffing.
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Segundo o site Heise Security, o tal software permite que um adaptador Bluetooth genérico vigie determinado tráfego de dados e ainda se logue a um outro dispositivo sem a necessidade de uma senha, como um laptop que conte com a mesma funcionalidade. Outro ponto interessante é que não é preciso que esses equipamentos tenham sido pareados previamente. Basta que eles estejam dentro do raio de alcance de transmissão/recepção de dados.
Pelo que se sabia até hoje, um ataque desse tipo só era possível com o uso de um caríssimo programa de análise de protocolos. No entanto, Moser conseguiu monitorar o tráfego dados de mais de um dispositivo com Bluetooth. Para o especialista, a única peça que falta para que essa tecnologia seja utilizada de forma massiva seria a disponibilidade de um software de código aberto que permita a realização da atividade de sniffing.
Gerais EMI oficializa venda de músicas sem DRM
A gravadora EMI anunciou que planeja vender suas músicas por lojas online sem tecnologias de proteção contra cópias, uma mudança que deve dar aos consumidores maior liberdade na maneira como as músicas compradas online são gerenciadas.
A loja iTunes Store, da Apple, será a primeira a oferecer downloads com o novo formato, que terá uma qualidade sonora melhor que os arquivos atuais, mas também será mais cara.
O presidente da EMI Group, Eirc Nicoli, fez o anúncio junto com o fundador e presidente da Apple, Steve Jobs, em Londres. A EMI se torna a primeira das quatro grandes gravadoras a anunciar tal mudança, o que pode significar pressão para que outros selos a sigam.
Entre os artistas da EMI estão Gorillaz, Robbie Williams, Rolling Stones, Beach Boys, Beatles, Pink Floyd, Janet Jackson, Depeche Mode, Iron Maiden, Al Green, Moby e Queen.
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A Apple venderá músicas de artistas da EMI com o dobro de qualidade sonora por 1,29 dólar cada. O iTunes continuará a vender faixas com DRM na mesma qualidade sonora por 0,99 dólar.
A companhia de Steve Jobs venderá ambos os tipos de arquivos no formato AAC, além de vender álbuns completos com melhor qualidade sonora e oferecer a clientes a chance de atualizar canções já compradas para o novo modelo, com incremento de 0,30 dólar por música.
A indústria vem mostrando oposição crescente ao uso de DRM, que previne clientes de copiar músicas ilegalmente, mas também cria o que muitos vêem como restrições na maneira como usuários podem ouvir canções compradas legalmente.
Mais importante, o sistema DRM da Apple previne pessoas que compram músicas do iTunes de tocá-las em outros players de MP3 que não a linha iPod, da própria Apple.
A restrição atraiu críticas, particularmente de reguladores na Europa que afirmam que limita o direito de escolhas do consumidor.
Em fevereiro, Jobs pediu o fim do uso de DRM em músicas em uma carta aberta publicada no site da Apple. O documento alegou que consumidores se beneficiariam da mudança já que qualquer tocador reproduziria música comprada em qualquer loja online.
Reações ao documento de Jobs foram diferentes. O CEO da Warner, Edgar Bronfman, afirmou que a idéia de vender músicas sem DRM era sem lógica ou mérito.
A EMI pareceu mais receptiva ao anúncio de Jobs, no entanto. A companhia já havia experimentado a venda de músicas sem DRM meses antes, com canções de Norah Jones e Relient K pela loja online do Yahoo.
A venda de músicas sem DRM é uma ótima notícia para consumidores, afirma Bryan Wang, analista da InStat em Cingapura. Antes do anúncio, o analista afirmou que clientes não entendem necessariamente DRM e apenas querem reproduzir canções compradas online em todos seus aparelhos.
Remover o DRM não significa necessariamente uma grande ajuda à pirataria, afirmou.
O compartilhamento ilegal de músicas tende a cair enquanto usuários se tornam mais maduras e começam a trabalhar, o que torna o compartilhamento de conteúdo entre pessoas além dos 20 anos não é comum. Não esperamos que a troca pirata de música seja assim tão comum, afirma ele.
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A loja iTunes Store, da Apple, será a primeira a oferecer downloads com o novo formato, que terá uma qualidade sonora melhor que os arquivos atuais, mas também será mais cara.
O presidente da EMI Group, Eirc Nicoli, fez o anúncio junto com o fundador e presidente da Apple, Steve Jobs, em Londres. A EMI se torna a primeira das quatro grandes gravadoras a anunciar tal mudança, o que pode significar pressão para que outros selos a sigam.
Entre os artistas da EMI estão Gorillaz, Robbie Williams, Rolling Stones, Beach Boys, Beatles, Pink Floyd, Janet Jackson, Depeche Mode, Iron Maiden, Al Green, Moby e Queen.
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A Apple venderá músicas de artistas da EMI com o dobro de qualidade sonora por 1,29 dólar cada. O iTunes continuará a vender faixas com DRM na mesma qualidade sonora por 0,99 dólar.
A companhia de Steve Jobs venderá ambos os tipos de arquivos no formato AAC, além de vender álbuns completos com melhor qualidade sonora e oferecer a clientes a chance de atualizar canções já compradas para o novo modelo, com incremento de 0,30 dólar por música.
A indústria vem mostrando oposição crescente ao uso de DRM, que previne clientes de copiar músicas ilegalmente, mas também cria o que muitos vêem como restrições na maneira como usuários podem ouvir canções compradas legalmente.
Mais importante, o sistema DRM da Apple previne pessoas que compram músicas do iTunes de tocá-las em outros players de MP3 que não a linha iPod, da própria Apple.
A restrição atraiu críticas, particularmente de reguladores na Europa que afirmam que limita o direito de escolhas do consumidor.
Em fevereiro, Jobs pediu o fim do uso de DRM em músicas em uma carta aberta publicada no site da Apple. O documento alegou que consumidores se beneficiariam da mudança já que qualquer tocador reproduziria música comprada em qualquer loja online.
Reações ao documento de Jobs foram diferentes. O CEO da Warner, Edgar Bronfman, afirmou que a idéia de vender músicas sem DRM era sem lógica ou mérito.
A EMI pareceu mais receptiva ao anúncio de Jobs, no entanto. A companhia já havia experimentado a venda de músicas sem DRM meses antes, com canções de Norah Jones e Relient K pela loja online do Yahoo.
A venda de músicas sem DRM é uma ótima notícia para consumidores, afirma Bryan Wang, analista da InStat em Cingapura. Antes do anúncio, o analista afirmou que clientes não entendem necessariamente DRM e apenas querem reproduzir canções compradas online em todos seus aparelhos.
Remover o DRM não significa necessariamente uma grande ajuda à pirataria, afirmou.
O compartilhamento ilegal de músicas tende a cair enquanto usuários se tornam mais maduras e começam a trabalhar, o que torna o compartilhamento de conteúdo entre pessoas além dos 20 anos não é comum. Não esperamos que a troca pirata de música seja assim tão comum, afirma ele.
Network Brasil deverá emitir 1mi de certificados digitais em 2007
O Brasil deverá emitir em 2007 cerca de um milhão de novos certificados digitais. A previsão é do diretor de infra-estrutura do ITI (Instituto de Tecnologia da Informação), Maurício Coelho.
Desde que entrou em vigor no País , em novembro de 2001, já foram emitidos 500 mil certificados digitais, somando os de pessoa física e jurídica, informa Coelho.
Para aumentar o uso deste mecanismo de segurança em território nacional, o ITI vai dobrar o número de postos que fornecem a certificação eletrônica, ainda em 2007, passado de mil para dois mil locais. Ainda de acordo com o executivo, as áreas que mais têm potencial para crescimento da certificação digital são Saúde e o e-commerce.
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Desde que entrou em vigor no País , em novembro de 2001, já foram emitidos 500 mil certificados digitais, somando os de pessoa física e jurídica, informa Coelho.
Para aumentar o uso deste mecanismo de segurança em território nacional, o ITI vai dobrar o número de postos que fornecem a certificação eletrônica, ainda em 2007, passado de mil para dois mil locais. Ainda de acordo com o executivo, as áreas que mais têm potencial para crescimento da certificação digital são Saúde e o e-commerce.
Antivírus As principais ameaças
Apesar de ter identificado 8.835 mil novos vírus em março, foram as velhas ameaças que dominaram o topo do ranking das pragas virtuais mais ativas, segundo um levantamento revelado pela empresa de segurança Sophos. A família Netksy, que já circula há três anos, foi a principal dor de cabeça em março, com 32,7% das infecções.
De acordo com a empresa, um em cada 555 mensagens verificadas (apenas 0,18%) tinha vírus, o que mostra que os meios de disseminação estão mudando. Ao invés de utilizarem worms em e-mails, os criminosos preferem inserirs links nas mensagens, que remetem os internautas para páginas contaminadas.
Confira a lista das dez pragas mais ativas:
Posição Malware Porcentagem
1 Netsky
2 Mytob
3 Sality
4 MyDoom
5 Bagle
6 Zafi
7 Stratio
8 Nyxem
9 Clagger
10 DwnLdr
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De acordo com a empresa, um em cada 555 mensagens verificadas (apenas 0,18%) tinha vírus, o que mostra que os meios de disseminação estão mudando. Ao invés de utilizarem worms em e-mails, os criminosos preferem inserirs links nas mensagens, que remetem os internautas para páginas contaminadas.
Confira a lista das dez pragas mais ativas:
Posição Malware Porcentagem
1 Netsky
2 Mytob
3 Sality
4 MyDoom
5 Bagle
6 Zafi
7 Stratio
8 Nyxem
9 Clagger
10 DwnLdr
Gerais Maria Sharapova trabalhando na Cisco?!
Sim, aquela tenista russa boazuda, trabalhando na Cisco...
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Network ICANN rejeita criação do domínio .xxx
O conselho da Corporação para a Atribuição de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês), que constitui uma espécie de governo da Internet, rejeitou hoje a criação de um novo domínio .xxx, para conteúdos de teor adulto.
O presidente do organismo internacional encarregado de regular os domínios próprios da Internet, Vint Cerf, explicou que a rejeição do registro do novo domínio foi resultado de uma cuidadosa pesquisa, que levou em conta os argumentos de todos os envolvidos no processo.
Essa consideração levou a maioria do Conselho a crer que a proposta deveria ser rejeitada, afirmou Cerf, ao término de uma reunião que encerrava o encontro da ICANN na capital portuguesa.
Fontes da conferência disseram que apenas um terço dos delegados da ICANN era favorável à criação do novo domínio.
O Conselho do ICANN não aprovou assim o pedido da ICM Registry, a companhia da Flórida que planejava operar o novo registro de conteúdos para adultos, sob a alegação de que a firma não apresentou uma solução aceitável para garantir a proteção da comunidade contra conteúdos ofensivos.
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O presidente do organismo internacional encarregado de regular os domínios próprios da Internet, Vint Cerf, explicou que a rejeição do registro do novo domínio foi resultado de uma cuidadosa pesquisa, que levou em conta os argumentos de todos os envolvidos no processo.
Essa consideração levou a maioria do Conselho a crer que a proposta deveria ser rejeitada, afirmou Cerf, ao término de uma reunião que encerrava o encontro da ICANN na capital portuguesa.
Fontes da conferência disseram que apenas um terço dos delegados da ICANN era favorável à criação do novo domínio.
O Conselho do ICANN não aprovou assim o pedido da ICM Registry, a companhia da Flórida que planejava operar o novo registro de conteúdos para adultos, sob a alegação de que a firma não apresentou uma solução aceitável para garantir a proteção da comunidade contra conteúdos ofensivos.