Notícias Gerais
IE ainda bate o Firefox nas corporações
Com novo CEO e uma importante atualização do seu navegador Firefox saindo do forno este ano, a Mozilla espera revigorar sua campanha para tirar usuários do ainda dominante Internet Explorer, da Microsoft. Mas a Mozilla continua pouco empenhada em cortejar gerentes de TI para implementarem o Firefox em suas organizações formalmente, dizem analistas e usuários do navegador open source.
No passado, o Firefox enfrentou dois grandes obstáculos que limitaram sua adoção por usuários corporativos: imaturidade e incompatibilidade com aplicações web corporativas e intranets que se apoiavam em tecnologias Microsoft como o ActiveX.
Depois de quase três anos e meio de existência e próximo da liberação da versão 3, o Firefox não pode mais ser acusado de inexperiente. E, embora ainda existam muitas aplicações restritas ao IE, outras tantas foram reformuladas para suportar o Firefox também, observa Rafael Ebron, gerente geral da Browser Garage, empresa de consultoria em web.
Mas outros obstáculos a uma adoção mais ampla emergiram. Até agora, a Mozilla não se deu ao trabalho de desenvolver ferramentas para ajudar os departamentos de TI a implementar e gerenciar o Firefox e não oferece serviços pagos de suporte técnico para usuários corporativos avessos a risco.
“A corporação está em busca de um pescoço para esganar, e é exatamente o que falta ao Firefox”, explica Ebron, ex-gerente de produto para o Firefox e seu predecessor, Netscape Navigator. “Se você tiver um problema com o IE e for um cliente grande o bastante para a Microsoft, o CEO Steve Ballmer sairá da toca e falará com você. Ainda não é o caso da Mozilla. Não é o foco deles.”
A Mozilla declara que o Firefox tem mais de 125 milhões de usuários. Segundo pesquisadores do mercado, em termos de uso, o navegador open source fez algumas invasões firmes, apesar de relativamente pequenas, na arena do IE.
A Net Applications, empresa que rastreia visitantes de aproximadamente 40 mil web sites, diz que o Firefox cravou 17% de participação em dezembro, contra 76% do IE.
Segundo a Janco Associates, o Firefox tem 16% de participação entre os visitantes de 17 web sites business-to-business que ela monitora. O IE detém 67%, o Netscape 9% e o Google Desktop 3%. (No ranking da Net Applications, o Google Desktop não está incluído e o Netscape aparece com uma participação de mercado minúscula.)
O market share do Firefox aumentou em comparação aos 14% de janeiro passado, enquanto a participação do IE caiu dois pontos percentuais, de acordo com a Janco. Mas o crescimento do Firefox veio principalmente de profissionais que estão instalando o browser por conta própria, sem a bênção da área de TI, observa Victor Janulaitis, CEO da Janco.
“Os usuários estão decepcionados com o produto da Microsoft e cada vez mais pessoas começam a experimentar o Firefox nas empresas”, disse ele. O Firefox poderá conquistar ainda mais usuários depois que a AOL anunciou, em dezembro passado, que vai descontinuar o Netscape Navigator e recomendou que seus usuários migrassem para o browser da Mozilla.
Mas esta postura ‘laissez-faire’ da Mozilla em relação aos usuários corporativos pode levar a situações embaraçosas, como a enfrentada por um grande fornecedor de software baseado na web.
Solicitando anonimato, o CIO definiu sua empresa como uma veterana instalação Microsoft que padronizou sobre o IE como o navegador preferido. Mesmo assim, todas as aplicações que ela vende ou utiliza internamente podem rodar em diversos browsers. E a demanda de seus funcionários pelo Firefox é tão grande (“a Salesforce.com opera melhor com o Firefox”, disse um funcionário ao CIO) que a proporção de uso interno do Firefox para o IE chega a cerca de 60 para 40.
A grande desvantagem é a dificuldade de gerenciar o Firefox, especialmente em comparação ao IE, de acordo com o CIO. Como exemplo, ele cita que o departamento de TI pode corrigir o IE através de updates centrais automatizados, mas precisa mandar e-mail e fazer os usuários baixarem updates do Firefox manualmente, o que não é ideal.
Isso não vai mudar no Firefox 3. O release Beta 2 disponível não tem recursos que os gerentes de TI normalmente querem, como a capacidade de implementar automaticamente várias cópias do Firefox via arquivos do pacote Windows Installer, mais conhecidos como arquivos .MSI, graças à extensão de arquivo que usam.
O update também não pode ser corrigido de um console central, como acontece com o IE através do Windows Server Update Services da Microsoft. Também não é possível gerenciá-lo e protegê-lo com o Active Directory, ferramenta da Microsoft para estabelecer políticas de grupo.
Por isso, muitas equipes de TI que querem ajuda para implementar ou gerenciar o Firefox recorreram a ferramentas de terceiros gratuitas. Uma delas, o FirefoxADM, permite que os administradores gerenciem centralmente configurações bloqueadas ou default no Firefox através de configurações de políticas de grupo no Active Directory.
Outra, chamada FrontMotion, oferece pacotes de instalação .MSI básicos para Firefox gratuitamente e pacotes personalizados por uma pequena taxa.
O FirefoxADM já foi baixado aproximadamente 22 mil vezes, segundo Mark Sammons, executivo de informática da Universidade de Edinburo que criou a ferramenta e a utiliza para gerenciar o Firefox em 8 mil PCs da universidade escocesa.
Os instaladores do FrontMotion foram baixados quase 131 mil vezes, contabiliza seu desenvolvedor, Eric Kuo. Durante o dia, Kuo é diretor de TI de uma empresa médica que ele prefere não mencionar.
Tanto o FirefoxADM quanto o FrontMotion são produtos open source. Mas ambos foram desenvolvidos por indivíduos que fazem “bico”.
Isso afetou principalmente o FirefoxADM. Sammons admite que não acrescentou qualquer recurso novo à ferramenta de gerenciamento nos últimos dois anos.
“Não tenho ilusões quanto ao que o FirefoxADM é”, diz em um e-mail. “Acho que ele funciona bem, mas, no fim das contas, é um quebra-galho de uma funcionalidade que precisa ser embutida no próprio Firefox.”
Um problema ainda maior é que nenhuma das duas ferramentas foi testada e certificada formalmente pela Mozilla. “É um FUD total dizer que você não pode administrar bem o Firefox em um ambiente Active Directory com ferramentas de terceiros”, enfatiza Ebron, usando o acrônimo da técnica de venda baseada no medo, incerteza e dúvida, em inglês (fear, uncertainty and doubt).
Apesar de tudo, Ebron e Kuo dizem que o selo de aprovação oficial da Mozilla seria uma grande vantagem para usuários corporativos que planejam fazer grandes implementações.
“Tem a ver com uma percepção de quem é o dono das ferramentas, e não com as ferramentas em si”, diz Kuo. As conversas preliminares com a Mozilla sobre a venda do FrontMotion, que ele veria com bons olhos, não deram em nada.
A Mozilla não tem planos de reforçar a integração entre o Firefox e o Active Directory, segundo Chris Hofmann, diretor de projetos especiais do fornecedor open source. Hofmann define o Active Directory como uma “tecnologia proprietária” que prejudicaria mais do que ajudaria os administradores do Firefox.
“Múltiplos níveis de permissões aplicados a diferentes grupos acrescentam muita complexidade. Se você observar o histórico deste recurso, resultou em menos segurança para o IE.”
Mas Hofmann, que supervisiona desenvolvimento de localização de idiomas e segurança para o Firefox, além de ajudar a gerir seus esforços orientados para a corporação, admite que os usuários estão pedindo à Mozilla para fornecer mais ferramentas corporativas.
Em um wiki público mantido pelo Firefox Enterprise Working Group da Mozilla, instaladores .MSI e ferramentas melhores para gerenciamento de preferências encabeçam uma lista de desejos de novos recursos.
Instaladores automatizados são relativamente fáceis de criar e é possível que sejam fornecidos pela Mozilla antes do que para o Active Directory, diz Hofmann. Mas a Mozilla não tem planos de adquirir ou certificar ferramentas de terceiros ou montar uma unidade de suporte pago para usuários corporativos.
Apesar de fornecedores open source como Red Hat e MySQL AB terem conseguido que usuários corporativos assinassem contratos de suporte pago, Hofmann sustenta que as empresas estão começando preferir as abordagens de suporte “faça-você-mesmo” das tecnologias open source. Um número cada vez maior de CIOs está perguntando qual é o valor do contrato de suporte e o que pode ganhar com ele.
A postura da Mozilla não surpreende Kuo, que diz que a organização é dominada por desenvolvedores pouco propensos a achar interessante a idéia de montar uma unidade de suporte de TI.
Kuo não acredita que a Mozilla vai mudar de atitude de repente e desenvolver uma ferramenta para implementação de browser capaz de tornar o FrontMotion obsoleto. “Poderiam fazer isso, mas não é a prioridade deles.”
Michael Kaply, engenheiro sênior de software da IBM que se auto-intitula “defensor do Firefox”, diz que o browser open source é usado atualmente por cerca de 72 mil dos 360 mil funcionários da empresa.
A IBM desenvolveu seu próprio software para implementação do Firefox, mas não adota políticas de grupo para bloqueio ou qualquer outro tipo de controle do navegador. “Nossos funcionários têm controle total sobre suas máquinas”, explica Kaply.
A empresa ainda roda algumas aplicações web que só funcionam com o IE, mas está ampliando o suporte ao Firefox. Recentemente, uma aplicação de reserva de viagens, por exemplo, foi modificada para um design multinavegador. “Foi complexo”, conta.
Em setembro passado, porém, no seu blog pessoal, Kaply lamentou que o número de participantes de conference calls do Firefox Enterprise Working Group tivesse minguado. Em um post anterior, comentou que achava que na maioria das grandes empresas onde havia sido implementado, o Firefox estava sendo usado apenas como um “browser secundário”.
Leia mais...
No passado, o Firefox enfrentou dois grandes obstáculos que limitaram sua adoção por usuários corporativos: imaturidade e incompatibilidade com aplicações web corporativas e intranets que se apoiavam em tecnologias Microsoft como o ActiveX.
Depois de quase três anos e meio de existência e próximo da liberação da versão 3, o Firefox não pode mais ser acusado de inexperiente. E, embora ainda existam muitas aplicações restritas ao IE, outras tantas foram reformuladas para suportar o Firefox também, observa Rafael Ebron, gerente geral da Browser Garage, empresa de consultoria em web.
Mas outros obstáculos a uma adoção mais ampla emergiram. Até agora, a Mozilla não se deu ao trabalho de desenvolver ferramentas para ajudar os departamentos de TI a implementar e gerenciar o Firefox e não oferece serviços pagos de suporte técnico para usuários corporativos avessos a risco.
“A corporação está em busca de um pescoço para esganar, e é exatamente o que falta ao Firefox”, explica Ebron, ex-gerente de produto para o Firefox e seu predecessor, Netscape Navigator. “Se você tiver um problema com o IE e for um cliente grande o bastante para a Microsoft, o CEO Steve Ballmer sairá da toca e falará com você. Ainda não é o caso da Mozilla. Não é o foco deles.”
A Mozilla declara que o Firefox tem mais de 125 milhões de usuários. Segundo pesquisadores do mercado, em termos de uso, o navegador open source fez algumas invasões firmes, apesar de relativamente pequenas, na arena do IE.
A Net Applications, empresa que rastreia visitantes de aproximadamente 40 mil web sites, diz que o Firefox cravou 17% de participação em dezembro, contra 76% do IE.
Segundo a Janco Associates, o Firefox tem 16% de participação entre os visitantes de 17 web sites business-to-business que ela monitora. O IE detém 67%, o Netscape 9% e o Google Desktop 3%. (No ranking da Net Applications, o Google Desktop não está incluído e o Netscape aparece com uma participação de mercado minúscula.)
O market share do Firefox aumentou em comparação aos 14% de janeiro passado, enquanto a participação do IE caiu dois pontos percentuais, de acordo com a Janco. Mas o crescimento do Firefox veio principalmente de profissionais que estão instalando o browser por conta própria, sem a bênção da área de TI, observa Victor Janulaitis, CEO da Janco.
“Os usuários estão decepcionados com o produto da Microsoft e cada vez mais pessoas começam a experimentar o Firefox nas empresas”, disse ele. O Firefox poderá conquistar ainda mais usuários depois que a AOL anunciou, em dezembro passado, que vai descontinuar o Netscape Navigator e recomendou que seus usuários migrassem para o browser da Mozilla.
Mas esta postura ‘laissez-faire’ da Mozilla em relação aos usuários corporativos pode levar a situações embaraçosas, como a enfrentada por um grande fornecedor de software baseado na web.
Solicitando anonimato, o CIO definiu sua empresa como uma veterana instalação Microsoft que padronizou sobre o IE como o navegador preferido. Mesmo assim, todas as aplicações que ela vende ou utiliza internamente podem rodar em diversos browsers. E a demanda de seus funcionários pelo Firefox é tão grande (“a Salesforce.com opera melhor com o Firefox”, disse um funcionário ao CIO) que a proporção de uso interno do Firefox para o IE chega a cerca de 60 para 40.
A grande desvantagem é a dificuldade de gerenciar o Firefox, especialmente em comparação ao IE, de acordo com o CIO. Como exemplo, ele cita que o departamento de TI pode corrigir o IE através de updates centrais automatizados, mas precisa mandar e-mail e fazer os usuários baixarem updates do Firefox manualmente, o que não é ideal.
Isso não vai mudar no Firefox 3. O release Beta 2 disponível não tem recursos que os gerentes de TI normalmente querem, como a capacidade de implementar automaticamente várias cópias do Firefox via arquivos do pacote Windows Installer, mais conhecidos como arquivos .MSI, graças à extensão de arquivo que usam.
O update também não pode ser corrigido de um console central, como acontece com o IE através do Windows Server Update Services da Microsoft. Também não é possível gerenciá-lo e protegê-lo com o Active Directory, ferramenta da Microsoft para estabelecer políticas de grupo.
Por isso, muitas equipes de TI que querem ajuda para implementar ou gerenciar o Firefox recorreram a ferramentas de terceiros gratuitas. Uma delas, o FirefoxADM, permite que os administradores gerenciem centralmente configurações bloqueadas ou default no Firefox através de configurações de políticas de grupo no Active Directory.
Outra, chamada FrontMotion, oferece pacotes de instalação .MSI básicos para Firefox gratuitamente e pacotes personalizados por uma pequena taxa.
O FirefoxADM já foi baixado aproximadamente 22 mil vezes, segundo Mark Sammons, executivo de informática da Universidade de Edinburo que criou a ferramenta e a utiliza para gerenciar o Firefox em 8 mil PCs da universidade escocesa.
Os instaladores do FrontMotion foram baixados quase 131 mil vezes, contabiliza seu desenvolvedor, Eric Kuo. Durante o dia, Kuo é diretor de TI de uma empresa médica que ele prefere não mencionar.
Tanto o FirefoxADM quanto o FrontMotion são produtos open source. Mas ambos foram desenvolvidos por indivíduos que fazem “bico”.
Isso afetou principalmente o FirefoxADM. Sammons admite que não acrescentou qualquer recurso novo à ferramenta de gerenciamento nos últimos dois anos.
“Não tenho ilusões quanto ao que o FirefoxADM é”, diz em um e-mail. “Acho que ele funciona bem, mas, no fim das contas, é um quebra-galho de uma funcionalidade que precisa ser embutida no próprio Firefox.”
Um problema ainda maior é que nenhuma das duas ferramentas foi testada e certificada formalmente pela Mozilla. “É um FUD total dizer que você não pode administrar bem o Firefox em um ambiente Active Directory com ferramentas de terceiros”, enfatiza Ebron, usando o acrônimo da técnica de venda baseada no medo, incerteza e dúvida, em inglês (fear, uncertainty and doubt).
Apesar de tudo, Ebron e Kuo dizem que o selo de aprovação oficial da Mozilla seria uma grande vantagem para usuários corporativos que planejam fazer grandes implementações.
“Tem a ver com uma percepção de quem é o dono das ferramentas, e não com as ferramentas em si”, diz Kuo. As conversas preliminares com a Mozilla sobre a venda do FrontMotion, que ele veria com bons olhos, não deram em nada.
A Mozilla não tem planos de reforçar a integração entre o Firefox e o Active Directory, segundo Chris Hofmann, diretor de projetos especiais do fornecedor open source. Hofmann define o Active Directory como uma “tecnologia proprietária” que prejudicaria mais do que ajudaria os administradores do Firefox.
“Múltiplos níveis de permissões aplicados a diferentes grupos acrescentam muita complexidade. Se você observar o histórico deste recurso, resultou em menos segurança para o IE.”
Mas Hofmann, que supervisiona desenvolvimento de localização de idiomas e segurança para o Firefox, além de ajudar a gerir seus esforços orientados para a corporação, admite que os usuários estão pedindo à Mozilla para fornecer mais ferramentas corporativas.
Em um wiki público mantido pelo Firefox Enterprise Working Group da Mozilla, instaladores .MSI e ferramentas melhores para gerenciamento de preferências encabeçam uma lista de desejos de novos recursos.
Instaladores automatizados são relativamente fáceis de criar e é possível que sejam fornecidos pela Mozilla antes do que para o Active Directory, diz Hofmann. Mas a Mozilla não tem planos de adquirir ou certificar ferramentas de terceiros ou montar uma unidade de suporte pago para usuários corporativos.
Apesar de fornecedores open source como Red Hat e MySQL AB terem conseguido que usuários corporativos assinassem contratos de suporte pago, Hofmann sustenta que as empresas estão começando preferir as abordagens de suporte “faça-você-mesmo” das tecnologias open source. Um número cada vez maior de CIOs está perguntando qual é o valor do contrato de suporte e o que pode ganhar com ele.
A postura da Mozilla não surpreende Kuo, que diz que a organização é dominada por desenvolvedores pouco propensos a achar interessante a idéia de montar uma unidade de suporte de TI.
Kuo não acredita que a Mozilla vai mudar de atitude de repente e desenvolver uma ferramenta para implementação de browser capaz de tornar o FrontMotion obsoleto. “Poderiam fazer isso, mas não é a prioridade deles.”
Michael Kaply, engenheiro sênior de software da IBM que se auto-intitula “defensor do Firefox”, diz que o browser open source é usado atualmente por cerca de 72 mil dos 360 mil funcionários da empresa.
A IBM desenvolveu seu próprio software para implementação do Firefox, mas não adota políticas de grupo para bloqueio ou qualquer outro tipo de controle do navegador. “Nossos funcionários têm controle total sobre suas máquinas”, explica Kaply.
A empresa ainda roda algumas aplicações web que só funcionam com o IE, mas está ampliando o suporte ao Firefox. Recentemente, uma aplicação de reserva de viagens, por exemplo, foi modificada para um design multinavegador. “Foi complexo”, conta.
Em setembro passado, porém, no seu blog pessoal, Kaply lamentou que o número de participantes de conference calls do Firefox Enterprise Working Group tivesse minguado. Em um post anterior, comentou que achava que na maioria das grandes empresas onde havia sido implementado, o Firefox estava sendo usado apenas como um “browser secundário”.
Vendo fotos ‘trancadas’ de álbuns no Orkut
Como ver fotos em álbuns com cadeado no Orkut.
Leia mais...
Inscrições para a 9º edição do Fórum de Software Livre estão abertas
O encontro está com as Chamadas de Trabalho abertas aos interessados. As propostas de palestras devem ser submetidas pela web até o dia 28 de janeiro.
O fórum abordará, no total, 18 tópicos sobre open source. Entre eles, destacam-se kernel, governo e software público, inclusão digital, ecossistema do software livre e desenvolvimento (PHP, Python, Perl, Java e Ruby).
Por enquanto, estão confirmadas as presenças de quatro palestrantes: o engenheiro de software da IBM, Ken Coar; o consultor e autor de livros sobre Perl, Randal Schwartz; o gerente de projetos open source do Google, Zaheda Bhorat; e o criador do editor de textos Vim, Bram Moolenaar.
Até o dia 1 de fevereiro, as incrições custam 83 reais - estudantes pagam meia - e podem ser feitas no site do fórum.
Leia mais...
O fórum abordará, no total, 18 tópicos sobre open source. Entre eles, destacam-se kernel, governo e software público, inclusão digital, ecossistema do software livre e desenvolvimento (PHP, Python, Perl, Java e Ruby).
Por enquanto, estão confirmadas as presenças de quatro palestrantes: o engenheiro de software da IBM, Ken Coar; o consultor e autor de livros sobre Perl, Randal Schwartz; o gerente de projetos open source do Google, Zaheda Bhorat; e o criador do editor de textos Vim, Bram Moolenaar.
Até o dia 1 de fevereiro, as incrições custam 83 reais - estudantes pagam meia - e podem ser feitas no site do fórum.
Presos negociam drogas pela Internet no interior de SP
Presos do Centro de Ressocialização (CR) de Presidente Prudente, cidade localizada a 580 km de São Paulo, foram flagrados utilizando computadores com Internet para negociar chegada de drogas à cadeia. A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado confirmou a denúncia e informou que o afastamento da diretora da Unidade até que os fatos sejam devidamente apurados e os responsáveis punidos.
Os detentos tiveram acesso ilegal aos computadores, já que a Internet não faz parte de qualquer plano de rabilitação previsto por lei. Qualquer tipo de acesso à Web, assim como o contato com aparelhos celulares, é ilegal e deve ser totalmente vedado a esse tipo de detento, que se encontra em regimo privativo de liberdade. O contato desses presos com essas tecnologias é muito arriscado, justamente dado o perigo de comunicação com quadrilhas, afirma Rony Vainzof, especialista em direito eletrônico e sócio do escritório de advocacia Opice Blum.
A Secretaria da Administração Penitenciária do estado já investigava denúncias relativas ao mesmo Centro de Ressocialização - no início da semana, os detentos foram flagrados por equipe de reportagem fazendo um churrasco fora dos muros da cadeia. A Promotoria de Execuções Criminais da cidade também está investigando o caso.
Leia mais...
Os detentos tiveram acesso ilegal aos computadores, já que a Internet não faz parte de qualquer plano de rabilitação previsto por lei. Qualquer tipo de acesso à Web, assim como o contato com aparelhos celulares, é ilegal e deve ser totalmente vedado a esse tipo de detento, que se encontra em regimo privativo de liberdade. O contato desses presos com essas tecnologias é muito arriscado, justamente dado o perigo de comunicação com quadrilhas, afirma Rony Vainzof, especialista em direito eletrônico e sócio do escritório de advocacia Opice Blum.
A Secretaria da Administração Penitenciária do estado já investigava denúncias relativas ao mesmo Centro de Ressocialização - no início da semana, os detentos foram flagrados por equipe de reportagem fazendo um churrasco fora dos muros da cadeia. A Promotoria de Execuções Criminais da cidade também está investigando o caso.
Nikto 2 lançado!
Foi lançada, recentemente, a versão 2 do, na minha opinião, melhor scanner de falhas em sites.
Leia mais...
Feliz 2008 & Previsões
Adeus ano velho, feliz ano novo... e o que será da segurança da TI em 2008?
Leia mais...
Dados de 120 milhões de pessoas nos EUA foram expostos em 2007
Mais de 120 milhões de norte-americanos tiveram seus dados pessoais expostos em 2007, levando a um recorde no roubo de identidade. Segundo o Identity Theft Resource Center (ITRC) foram registradas 446 brechas, com a exposição de 128 milhões de registros. O número representa um crescimento de seis vezes sobre os registros de 2006, quando 312 incidentes levaram à perda de dados de 19 milhões de indivíduos.
A Attrition.org, outro grupo sem fins lucrativos, registrou 319 incidentes de perdas de dados em 2007 tanto nos Estados Unidos como em outros países. Já no Reino Unido somente as agências governamentais perderam registros de mais de 28 milhões de pessoas em 2007. O número de vítimas de fraude que procuraram a agência de checagem de referências de crédito Experian cresceu 68% no primeiro semestre de 2007, totalizando 2.570 vítimas. Os criminosos utilizam dados de indivíduos expostos em incidentes para fazer compras, tomar empréstimos, sacar dinheiro e contratar serviços.
Leia mais...
A Attrition.org, outro grupo sem fins lucrativos, registrou 319 incidentes de perdas de dados em 2007 tanto nos Estados Unidos como em outros países. Já no Reino Unido somente as agências governamentais perderam registros de mais de 28 milhões de pessoas em 2007. O número de vítimas de fraude que procuraram a agência de checagem de referências de crédito Experian cresceu 68% no primeiro semestre de 2007, totalizando 2.570 vítimas. Os criminosos utilizam dados de indivíduos expostos em incidentes para fazer compras, tomar empréstimos, sacar dinheiro e contratar serviços.
IE perde 15 pontos percentuais em três anos para Firefox e Safari
O browser de código aberto Firefox cresceu 2,76 pontos percentuais em 2007, enquanto o Internet Explorer, da Microsoft, perdeu 3,88 pontos percentuais, segundo dados da Net Applications. O Firefox atingiu uma participação de mercado de 16,80% em dezembro de 2007, a maior nos últimos 12 meses. No mesmo período do ano passado, somava 14,04%.
O Internet Explorer ainda tem a preferência da maioria dos usuários, mas vem perdendo lenta e constantemente participação de mercado, desde que a Fundação Mozilla lançou a primeira versão do Firefox, em novembro de 2004. Na época, 9 em cada 10 usuários de internet (91,62%) usavam o navegador da Microsoft. Em pouco mais de três anos, desde que o lançamento do Firefox, o IE perdeu 15,58 pontos percentuais.
Em dezembro de 2007, o IE tinha uma participação de mercado de 76,04%. No mesmo período do ano passado, quase 8 em 10 internautas usavam o navegador de internet da Microsoft (79,92%) para acessar a web.
O Netscape, browser que já teve mais de 90% de participação de mercado e que vai ser descontinuado em fevereiro pela AOL, é o quinto colocado com apenas 0,64% da preferência dos usuários. O navegador Safari, da Apple, que em 2007 ganhou uma versão para Windows, é o terceiro colocado, com 5,59%. Em dezembro de 2006, tinha 4,25%. Já o Firefox, que é desenvolvido pela Fundação Mozilla e se transformou no principal rival do IE, vai ganhar uma nova versão em 2008 em data ainda não revelada pelos desenvolvedores.
Leia mais...
O Internet Explorer ainda tem a preferência da maioria dos usuários, mas vem perdendo lenta e constantemente participação de mercado, desde que a Fundação Mozilla lançou a primeira versão do Firefox, em novembro de 2004. Na época, 9 em cada 10 usuários de internet (91,62%) usavam o navegador da Microsoft. Em pouco mais de três anos, desde que o lançamento do Firefox, o IE perdeu 15,58 pontos percentuais.
Em dezembro de 2007, o IE tinha uma participação de mercado de 76,04%. No mesmo período do ano passado, quase 8 em 10 internautas usavam o navegador de internet da Microsoft (79,92%) para acessar a web.
O Netscape, browser que já teve mais de 90% de participação de mercado e que vai ser descontinuado em fevereiro pela AOL, é o quinto colocado com apenas 0,64% da preferência dos usuários. O navegador Safari, da Apple, que em 2007 ganhou uma versão para Windows, é o terceiro colocado, com 5,59%. Em dezembro de 2006, tinha 4,25%. Já o Firefox, que é desenvolvido pela Fundação Mozilla e se transformou no principal rival do IE, vai ganhar uma nova versão em 2008 em data ainda não revelada pelos desenvolvedores.
Como ver vídeos deletados ou removidos do Youtube
Assista aos vídeos deletados ou removidos do Youtube.
Leia mais...
Novos tipos de cookies estão driblando bloqueadores e anti-spywares
Um número crescente de portais está silenciosamente recorrendo a novos tipos de cookies, os subdomain cookies, para evitar as ferramentas de anti-spyware e os bloqueadores dos usuários. De acordo com especialistas, a estratégia busca recolher informações do internauta e mostrar anúncios relacionados independentemente da sua vontade.
Ainda que eles não sejam diferentes de outros cookies de terceiros, eles são difíceis de detectar e bloquear, disse Stefan Berteau, pesquisador da CA. O resultado: companhias podem, teoricamente, usar estes cookies para pegar e distribuir informações do usuário com pouco risco de ser detectada, acrescenta.
Até agora, o uso maior é dos cookies tradicionais de terceiros, mas os novos modelos “são o tipo de coisa que podem ganhar utilização rapidamente”.
Os subdomain cookies são aqueles que aparentemente servem ao site que o usuário está vsitando no momento, mas na verdade eles são usados e manipulados por um terceiro. Por exemplo, uma companhia que tem o portal fictício xyz.com pode criar um subdomínio chamado www.trackerxyz.xyz.com, que é direcionado também para o domínio principal.
Este subdomínio, contudo, aponta para o servidor de um terceiro. Mas como os nomes são os mesmos, o navegador do usuário vê o servidor de terceiro como parte do principal – tratando os cookies dos dois de maneira igual.
Os sites que permitem esse tipo de cookies aproveitam o fato de que a categorização dos cookies é feita baseada nos domínios, não nos endereços IP, afirma Berteau. “Basicamente, um subdomínio pode ser apontado para qualquer endereço IP”, diz, mantendo seus cookies tratados como se fossem do site principal.
Mas em diversos casos, os subdomain cookies trabalham para propósitos legítimos, diz Carolyn Hodge, diretora de marketing da TRUSTe, empresa que monitora privacidade de portais e políticas de e-mail. Por exemplo, um banco pode ter uma relação corporativa com uma empresa de cobrança terceirizada e pode colocar os cookies de maneira que eles apareçam oriundos do banco, quando na verdade são da empresa associada.
“Isso se torna um problema quando há algum outro uso dessas informações sem notificação para o internauta”, defende, como utilização para definir a atividade do usuário ou a apresentação de anúncios. Nestes casos, garante, o web site tem responsabilidade de revelar a utilização destes cookies.
Leia mais...
Ainda que eles não sejam diferentes de outros cookies de terceiros, eles são difíceis de detectar e bloquear, disse Stefan Berteau, pesquisador da CA. O resultado: companhias podem, teoricamente, usar estes cookies para pegar e distribuir informações do usuário com pouco risco de ser detectada, acrescenta.
Até agora, o uso maior é dos cookies tradicionais de terceiros, mas os novos modelos “são o tipo de coisa que podem ganhar utilização rapidamente”.
Os subdomain cookies são aqueles que aparentemente servem ao site que o usuário está vsitando no momento, mas na verdade eles são usados e manipulados por um terceiro. Por exemplo, uma companhia que tem o portal fictício xyz.com pode criar um subdomínio chamado www.trackerxyz.xyz.com, que é direcionado também para o domínio principal.
Este subdomínio, contudo, aponta para o servidor de um terceiro. Mas como os nomes são os mesmos, o navegador do usuário vê o servidor de terceiro como parte do principal – tratando os cookies dos dois de maneira igual.
Os sites que permitem esse tipo de cookies aproveitam o fato de que a categorização dos cookies é feita baseada nos domínios, não nos endereços IP, afirma Berteau. “Basicamente, um subdomínio pode ser apontado para qualquer endereço IP”, diz, mantendo seus cookies tratados como se fossem do site principal.
Mas em diversos casos, os subdomain cookies trabalham para propósitos legítimos, diz Carolyn Hodge, diretora de marketing da TRUSTe, empresa que monitora privacidade de portais e políticas de e-mail. Por exemplo, um banco pode ter uma relação corporativa com uma empresa de cobrança terceirizada e pode colocar os cookies de maneira que eles apareçam oriundos do banco, quando na verdade são da empresa associada.
“Isso se torna um problema quando há algum outro uso dessas informações sem notificação para o internauta”, defende, como utilização para definir a atividade do usuário ou a apresentação de anúncios. Nestes casos, garante, o web site tem responsabilidade de revelar a utilização destes cookies.