Notícias Gerais
Receita Federal e PF fazem operação para combater fraudes em importações
A Receita Federal do Brasil, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, iniciou nesta terça-feira (16/10) a operação Persona, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude envolvendo empresários brasileiros e a subsidiária local da Cisco Systems, segundo fontes ligadas às investigações.
Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
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Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Inventores da miniaturização de HDs levam Prêmio Nobel
O francês Albert Fert e o alemão Peter Grünberg são os ganhadores do Prêmio Nobel de Física de 2007. O anúncio foi feito nesta terça-feira (09/10), pela Academia Real de Ciências da Suécia. Segundo o instituto sueco, o prêmio foi concedido “pela descoberta da magnetorresistência gigante”. O fenômeno em escala nanométrica ocorre em camadas de materiais magnéticos (como ferro ou cobre) intercalados com não-magnéticos (do tipo cromo ou cobre) e é a base para a fabricação de leitores de gravação usados em discos rígidos de computador.
A tecnologia tornou possível a radical miniaturização nos discos rígidos ocorrida nos últimos anos. Inventados em 1956, por muitos anos os HDs foram peças grandes que ocupavam estações em empresas. A miniaturização ajudou a popularizar os microcomputadores e permitiu com que uma quantidade crescente de informações pudesse ser armazenadas em dispositivos cada vez menores.
Fert, nascido em 1938, é diretor da Unidade Mista de Física do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. Grünberg nasceu em 1939 e é professor no Instituto de Pesquisa de Corpos Sólidos do Centro de Pesquisas de Jülich, na Alemanha.
A descoberta também abriu uma nova área na física, a spintrônica, que explora a propensão quântica ao movimento de rotação característica dos elétrons (spin, em inglês, quer dizer “girar”), fazendo uso do estado de suas cargas.
O fenômeno descoberto por Fert e Grünberg também permitiu a fabricação de minúsculos discos usados em notebooks, tocadores de MP3 (como o iPod Classic, que conta com capacidade de até 160 GB) e outros eletrônicos portáteis. Depois do kilo, do mega e do giga, a evolução nos sufixos ocorreu novamente em 2007, quando começaram a ser vendidos discos para computadores pessoais com 1 trilhão de bytes (terabyte).
A descoberta do fenômeno da magnetorresistência gigante (MRG) foi feita em 1988, em pesquisas independentes conduzidas pelos dois físicos. O trabalho realizado no laboratório de Fert teve a colaboração de Mário Baibich, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O artigo descrevendo o trabalho de Fert, Baibich e outros sete cientistas foi publicado no mesmo ano na Physical Review Letters e se tornou um dos dez artigos mais citados da importante revista. O primeiro dispositivo de gravação de dados digitais baseado em MRG foi lançado em 1997, tornando-se padrão da indústria de informática desde então.
Os pesquisadores dividirão prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de R$ 2,8 milhões. O anúncio do Nobel de Física segue o de Medicina e Fisiologia, feito no dia 8. Nesta quarta-feira (10/10), será divulgado o ganhador do prêmio de Química.
Os prêmios – cheques, medalhas de ouro e diplomas – serão entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o inventor da dinamite.
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A tecnologia tornou possível a radical miniaturização nos discos rígidos ocorrida nos últimos anos. Inventados em 1956, por muitos anos os HDs foram peças grandes que ocupavam estações em empresas. A miniaturização ajudou a popularizar os microcomputadores e permitiu com que uma quantidade crescente de informações pudesse ser armazenadas em dispositivos cada vez menores.
Fert, nascido em 1938, é diretor da Unidade Mista de Física do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. Grünberg nasceu em 1939 e é professor no Instituto de Pesquisa de Corpos Sólidos do Centro de Pesquisas de Jülich, na Alemanha.
A descoberta também abriu uma nova área na física, a spintrônica, que explora a propensão quântica ao movimento de rotação característica dos elétrons (spin, em inglês, quer dizer “girar”), fazendo uso do estado de suas cargas.
O fenômeno descoberto por Fert e Grünberg também permitiu a fabricação de minúsculos discos usados em notebooks, tocadores de MP3 (como o iPod Classic, que conta com capacidade de até 160 GB) e outros eletrônicos portáteis. Depois do kilo, do mega e do giga, a evolução nos sufixos ocorreu novamente em 2007, quando começaram a ser vendidos discos para computadores pessoais com 1 trilhão de bytes (terabyte).
A descoberta do fenômeno da magnetorresistência gigante (MRG) foi feita em 1988, em pesquisas independentes conduzidas pelos dois físicos. O trabalho realizado no laboratório de Fert teve a colaboração de Mário Baibich, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
O artigo descrevendo o trabalho de Fert, Baibich e outros sete cientistas foi publicado no mesmo ano na Physical Review Letters e se tornou um dos dez artigos mais citados da importante revista. O primeiro dispositivo de gravação de dados digitais baseado em MRG foi lançado em 1997, tornando-se padrão da indústria de informática desde então.
Os pesquisadores dividirão prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de R$ 2,8 milhões. O anúncio do Nobel de Física segue o de Medicina e Fisiologia, feito no dia 8. Nesta quarta-feira (10/10), será divulgado o ganhador do prêmio de Química.
Os prêmios – cheques, medalhas de ouro e diplomas – serão entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), o inventor da dinamite.
Brasil é país onde uso de computadores mais cresce, revela pesquisa
Entre 2002 e 2007, o Brasil foi o País cujo uso de computadores mais aumentou, segundo um levantamento do Pew Institute Research. No período, o uso de PCs passou de 22% para 44%.
Em segundo lugar na usabilidade ficou a Eslováquia, crescendo de 52% para 73%. Este país tem o maior índice de crescimento da população que tem um computador - 28%, alcançando 68%.
Já na América Latina, depois do Brasil, o ranking seguiu com a Bolívia, que cresceu de 31% para 46%. O único país latino-americano em que a maioria da população - 53% - usa PCs é a Venezuela.
A pesquisa aponta, porém, que mesmo com o aumento do uso de PCs nos países em desenvolvimento, ainda há um abismo digital entre estes e os países ricos.
O maior índice mundial de uso de computadores é da Suécia, com 82%. O último lugar dos 47 países analisados ficou com Bangladesh, com apenas 5%.
O continente com maior desigualdade foi a Ásia, com 81% de usabilidade na Coréia do Sul contra 9% no Paquistão.
De um modo geral, o levantamento revela que há mais pessoas que usam do que aquelas que efetivamente têm um computador. O número de brasileiros que possui um PC também cresceu nestes cinco anos - de 17% para 34%.
A pesquisa aponta também que os brasileiros usam mais a internet do que e-mails - 42% e 36%, respectivamente.
Também foi avaliado o aumento da aquisição de celulares no mundo. No Brasil, desde 2002, os donos destes dispositivos passaram de 36% para 64%.
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Em segundo lugar na usabilidade ficou a Eslováquia, crescendo de 52% para 73%. Este país tem o maior índice de crescimento da população que tem um computador - 28%, alcançando 68%.
Já na América Latina, depois do Brasil, o ranking seguiu com a Bolívia, que cresceu de 31% para 46%. O único país latino-americano em que a maioria da população - 53% - usa PCs é a Venezuela.
A pesquisa aponta, porém, que mesmo com o aumento do uso de PCs nos países em desenvolvimento, ainda há um abismo digital entre estes e os países ricos.
O maior índice mundial de uso de computadores é da Suécia, com 82%. O último lugar dos 47 países analisados ficou com Bangladesh, com apenas 5%.
O continente com maior desigualdade foi a Ásia, com 81% de usabilidade na Coréia do Sul contra 9% no Paquistão.
De um modo geral, o levantamento revela que há mais pessoas que usam do que aquelas que efetivamente têm um computador. O número de brasileiros que possui um PC também cresceu nestes cinco anos - de 17% para 34%.
A pesquisa aponta também que os brasileiros usam mais a internet do que e-mails - 42% e 36%, respectivamente.
Também foi avaliado o aumento da aquisição de celulares no mundo. No Brasil, desde 2002, os donos destes dispositivos passaram de 36% para 64%.
PF abre investigação contra presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia
A Polícia Federal vai investigar o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática do Senado, por crime de sonegação de impostos. Ao acatar pedido do Ministério Público Federal, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem (08/10) a abertura do inquérito.
O Ministério Público apura se o senador, quando dirigia a Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (Asoec), teria cometido crime contra a ordem tributária.
No despacho, o ministro Celso de Mello determina que a Polícia Federal, num prazo de 60 dias, realize investigações e tome os depoimentos do senador Wellington Salgado e de outros integrantes da diretoria da Asoec.
Salgado, suplente do ministro Hélio Costa no Senado, disse que o procedimento do ministro Celso de Mello está correto e que seus advogados já estão cuidando do caso. E negou que seja sonegador: “Em todas as minhas declarações eu tenho colocado a existência da divida”.
O senador informou ainda que a Asoec é uma empresa familiar, que existe há mais de 40 anos, e que no inquérito estão arrolados ele e seus irmãos. “A dívida vai ser paga e o que resta saber é se houve crime ou não”, concluiu.
Salgado é suspeito de ter sonegado quase 12 milhões de reais de recursos públicos, de maio de 2000 a dezembro de 2002 e de março de 2003 a dezembro de 2005, períodos em que teria dirigido a associação.
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O Ministério Público apura se o senador, quando dirigia a Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (Asoec), teria cometido crime contra a ordem tributária.
No despacho, o ministro Celso de Mello determina que a Polícia Federal, num prazo de 60 dias, realize investigações e tome os depoimentos do senador Wellington Salgado e de outros integrantes da diretoria da Asoec.
Salgado, suplente do ministro Hélio Costa no Senado, disse que o procedimento do ministro Celso de Mello está correto e que seus advogados já estão cuidando do caso. E negou que seja sonegador: “Em todas as minhas declarações eu tenho colocado a existência da divida”.
O senador informou ainda que a Asoec é uma empresa familiar, que existe há mais de 40 anos, e que no inquérito estão arrolados ele e seus irmãos. “A dívida vai ser paga e o que resta saber é se houve crime ou não”, concluiu.
Salgado é suspeito de ter sonegado quase 12 milhões de reais de recursos públicos, de maio de 2000 a dezembro de 2002 e de março de 2003 a dezembro de 2005, períodos em que teria dirigido a associação.
Fraude usa XSS para “alterar” YouTube e instalar trojan
Um e-mail fraudulento que começou a circular nesta sexta-feira (05/10) tenta explorar uma brecha no site de compartilhamento de vídeos YouTube para alterar a página e apresentar ao usuário uma falsa caixa de download pedindo a instalação de um “objeto ActiveX” para visualizar o vídeo. Usuários que fizeram o download do “ActiveX” instalaram na verdade um cavalo de tróia. O link no e-mail vai direto ao site verdadeiro do YouTube, e a falha é usada para modificar o conteúdo da página que o internauta vê. A Linha Defensiva notificou o Google, que é responsável pelo YouTube, e a brecha foi corrigida em apenas 10 horas, inutilizando o ataque.
O segredo do golpe está no link presente na mensagem de e-mail. O e-mail não é muito impressionante: possui “videos@youtube.com” no campo “De” da mensagem e contém vários erros de português, afirmando que o destinatário foi “mensionado [sic] em algum de nossos videos [sic] mais acessado [sic]”. O link, no entanto, possui uma série de códigos que modificam a página do YouTube para (somente) aqueles que clicarem nele.
A captura de tela mostra o site do YouTube modificado com uma falsa janela de vídeo. É possível perceber, observando-se o fundo, que a página que está sendo acessada não é realmente uma página de vídeo, mas a página de recuperação de nome de usuário. A janela de download apresentada foi criada com imagens e não é uma janela real do Windows.
Este tipo de vulnerabilidade é chamada de XSS, ou Cross Site Scripting. Elas permitem que código seja inserido em um website para aqueles que clicarem em um determinado link. Usando este tipo de falha, criminosos podem modificar uma página para aqueles que clicarem em um link, enganando o internauta e fazendo-o pensar que as informações ou downloads oferecidos pela página pertencem ao site.
Outro uso comum de brechas XSS é o roubo de cookies. Cookies são arquivos armazenados pelo navegador e contém informações como o seu login e seu endereço de e-mail (se você inseriu um comentário em algum site que solicitava seu e-mail e marcou alguma caixa para que o site pudesse “lembrar” de você, por exemplo).
Um cookie só podem ser lido pelo site que o gravou, de modo que as informações estejam acessíveis para outras páginas da web. Em um site que possui uma brecha XSS, um criminoso pode enviar um link a uma vítima e, quando este for clicado, um código será inserido no site visitado para ler o cookie e enviá-lo ao criminoso.
Este tipo de falha foi usada no Orkut mais de uma vez, mas nunca para alterar o conteúdo da página de uma forma tão agressiva como neste caso do YouTube.
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O segredo do golpe está no link presente na mensagem de e-mail. O e-mail não é muito impressionante: possui “videos@youtube.com” no campo “De” da mensagem e contém vários erros de português, afirmando que o destinatário foi “mensionado [sic] em algum de nossos videos [sic] mais acessado [sic]”. O link, no entanto, possui uma série de códigos que modificam a página do YouTube para (somente) aqueles que clicarem nele.
A captura de tela mostra o site do YouTube modificado com uma falsa janela de vídeo. É possível perceber, observando-se o fundo, que a página que está sendo acessada não é realmente uma página de vídeo, mas a página de recuperação de nome de usuário. A janela de download apresentada foi criada com imagens e não é uma janela real do Windows.
Este tipo de vulnerabilidade é chamada de XSS, ou Cross Site Scripting. Elas permitem que código seja inserido em um website para aqueles que clicarem em um determinado link. Usando este tipo de falha, criminosos podem modificar uma página para aqueles que clicarem em um link, enganando o internauta e fazendo-o pensar que as informações ou downloads oferecidos pela página pertencem ao site.
Outro uso comum de brechas XSS é o roubo de cookies. Cookies são arquivos armazenados pelo navegador e contém informações como o seu login e seu endereço de e-mail (se você inseriu um comentário em algum site que solicitava seu e-mail e marcou alguma caixa para que o site pudesse “lembrar” de você, por exemplo).
Um cookie só podem ser lido pelo site que o gravou, de modo que as informações estejam acessíveis para outras páginas da web. Em um site que possui uma brecha XSS, um criminoso pode enviar um link a uma vítima e, quando este for clicado, um código será inserido no site visitado para ler o cookie e enviá-lo ao criminoso.
Este tipo de falha foi usada no Orkut mais de uma vez, mas nunca para alterar o conteúdo da página de uma forma tão agressiva como neste caso do YouTube.
Camiseta detecta redes Wi-Fi
Uma camiseta que começa a ser vendida no final de outubro promete solucionar o problema de muitos usuários que buscam hotspots.
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33% dos micros com antivírus estão infectados
Uma péssima notícia para os internautas. Dados coletados na última semana no site Infected or Not pelas ferramentas online NanoScan e TotalScan, revela que 33,23% dos usuários que possuem alguma solução de segurança instalada estavam infectados. Entre os desprotegidos, 46,16% estavam contaminados.
A pesquisa foi conduzida pela Panda Security. Dos computadores analisados pelo TotalScan, o adware Gator foi o malware mais detectado esta semana, seguido pelo PUP (programa potencialmente não desejado) Altnet e o adware SaveNow.
Os três são códigos maliciosos projetados para colocar em risco a privacidade do usuário, monitorando as suas atividades online, por exemplo.
Entre os códigos maliciosos que surgiram nesta semana, o PandaLabs destaca em seu relatório, os cavalos-de-tróia Nabload.CHW e Maran.DJ e os worms Ganensar.A e Mimbot.A.
O Nabload.CHW se propaga por e-mails que dizem ser do serviço de suporte do Gmail. O texto escrito em português, tenta enganar os usuários fazendo com que eles baixem uma nova ferramenta antivírus, que, supostamente sem ela, não poderão usar as suas contas de correio eletrônico. Quando o usuário clica no link de download, ele introduz uma cópia do cavalo-de-tróia em seu PC, projetados para roubar dados bancários do usuário.
O cavalo-de-tróia Maran.DJ adiciona várias senhas no registro do Windows. Desta forma, ele é executado a cada início do sistema e modifica as camadas de LSP (Layered Service Provider), para monitorar o tráfico de dados da Internet. Já o worm Ganensar.A, por sua vez, chega ao PC com um ícone de um arquivo do Windows Media. Ele faz várias copias de si mesmo no sistema e baixa vários arquivos maliciosos.
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A pesquisa foi conduzida pela Panda Security. Dos computadores analisados pelo TotalScan, o adware Gator foi o malware mais detectado esta semana, seguido pelo PUP (programa potencialmente não desejado) Altnet e o adware SaveNow.
Os três são códigos maliciosos projetados para colocar em risco a privacidade do usuário, monitorando as suas atividades online, por exemplo.
Entre os códigos maliciosos que surgiram nesta semana, o PandaLabs destaca em seu relatório, os cavalos-de-tróia Nabload.CHW e Maran.DJ e os worms Ganensar.A e Mimbot.A.
O Nabload.CHW se propaga por e-mails que dizem ser do serviço de suporte do Gmail. O texto escrito em português, tenta enganar os usuários fazendo com que eles baixem uma nova ferramenta antivírus, que, supostamente sem ela, não poderão usar as suas contas de correio eletrônico. Quando o usuário clica no link de download, ele introduz uma cópia do cavalo-de-tróia em seu PC, projetados para roubar dados bancários do usuário.
O cavalo-de-tróia Maran.DJ adiciona várias senhas no registro do Windows. Desta forma, ele é executado a cada início do sistema e modifica as camadas de LSP (Layered Service Provider), para monitorar o tráfico de dados da Internet. Já o worm Ganensar.A, por sua vez, chega ao PC com um ícone de um arquivo do Windows Media. Ele faz várias copias de si mesmo no sistema e baixa vários arquivos maliciosos.
A impressora de 18 quintilhões de cores
As primeiras impressoras coloridas a jato-de-tinta usavam apenas três cores – ciano, magenta e amarelo – para reproduzir todas as tonalidades necessárias. Os modelos melhores logo passaram a usar também um cartucho de tinta preta, que garantia uma impressão melhor dessa cor, muito usada para texto, além de economizar as outras três cores até então misturadas para fazer um preto que nunca era realmente preto.
Com o tempo, surgiram as jato-de-tinta “fotográficas”, baseadas em seis cores de tinta: azul claro e magenta claro, além das quatro anteriores. Mas a coisa não parou por aí: depois vieram impressoras com tinta em tons de cinza, para melhorar a qualidade de imagens em preto e branco, com tintas diferentes para preto fosco e brilhante e as Epson UltraChrome Hi-Gloss, que trocaram o magenta claro pelo vermelho puro, o ciano claro pelo azul e ainda acrescentaram um verniz transparente para dar brilho à impressão.
Pois a última novidade na área é a Hi-Gloss2, que a Epson está lançando em sua Stylus Photo R1900. Esta jato-de-tinta de formato A3 manteve o ciano, magenta, amarelo, preto fosco, preto brilhante, vermelho e otimizador de brilho de suas antecessoras, mas trocou a tinta azul por uma cor de laranja – cada uma num cartucho separado, para evitar o desperdício no momento da reposição.
Segundo a empresa, o acréscimo da tinta laranja possibilita a impressão de tons de pele mais reais e uma maior variedade de vermelhos. E, junto com alguns ajustes nos tons do amarelo e do azul, torna a impressora capaz de reproduzir 18.446.774 trilhões de cores! Resta saber para que serve isso, se o próprio laboratório que a Epson contratou para desenvolver o sistema de gerenciamento de cores de suas impressoras afirma que o olho humano “só” consegue distinguir alguns milhões de cores.
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Com o tempo, surgiram as jato-de-tinta “fotográficas”, baseadas em seis cores de tinta: azul claro e magenta claro, além das quatro anteriores. Mas a coisa não parou por aí: depois vieram impressoras com tinta em tons de cinza, para melhorar a qualidade de imagens em preto e branco, com tintas diferentes para preto fosco e brilhante e as Epson UltraChrome Hi-Gloss, que trocaram o magenta claro pelo vermelho puro, o ciano claro pelo azul e ainda acrescentaram um verniz transparente para dar brilho à impressão.
Pois a última novidade na área é a Hi-Gloss2, que a Epson está lançando em sua Stylus Photo R1900. Esta jato-de-tinta de formato A3 manteve o ciano, magenta, amarelo, preto fosco, preto brilhante, vermelho e otimizador de brilho de suas antecessoras, mas trocou a tinta azul por uma cor de laranja – cada uma num cartucho separado, para evitar o desperdício no momento da reposição.
Segundo a empresa, o acréscimo da tinta laranja possibilita a impressão de tons de pele mais reais e uma maior variedade de vermelhos. E, junto com alguns ajustes nos tons do amarelo e do azul, torna a impressora capaz de reproduzir 18.446.774 trilhões de cores! Resta saber para que serve isso, se o próprio laboratório que a Epson contratou para desenvolver o sistema de gerenciamento de cores de suas impressoras afirma que o olho humano “só” consegue distinguir alguns milhões de cores.
O melhor do open source em desenvolvimento
A variedade de produtos e ferramentas para desenvolvimento de software em código aberto é o céu para a comunidade de desenvolvedores. Por outro lado, é o inferno para comitês de padronização, entre outros órgãos. Se considerarmos IDEs (sigla em inglês para integrated development environment), debuggers, rastreadores de defeitos, ferramentas de código, testadores de unidades, entre outros, teríamos mais méritos do que todos as entidades juntas. No entanto, há perguntas que só geram mais problemas, tais como: é possível escolher a melhor linguagem? Ou a melhor plataforma de desenvolvimento? Podemos pegar Python em vez de Perl, ou Rails em vez de Mono?
A resposta é não. Mas estamos mais do que prontos para declarar os vencedores em diferentes categorias. No setor de IDEs, a rivalidade entre Eclipse e NetBeans foi declarada ganha pelo Eclipse, se você estiver pensando em participação de mercado. Mas do ponto de vista de inovação, as coisas não são assim tão simples. Pelos últimos dois anos, a ferramenta tem usado um modelo de plataforma, em vez de IDE. O resultado disto é a dificuldade relatada por usuários em modificar e remover plung-ins.
Contrastando com isto, NetBeans tem aparecido como leve e fácil de ser configurada. Entre outras coisas, a empresa teve a coragem de redesenhar seu código disponível para Java (IntelliJ) para se tornar mais amigável ao usuário.
As chamadas RIAs (Rich Internet Applications), que traz uma experiência do tipo aplicativo de browser para desktop, acabou caindo em dois cenários: aqueles que usam DHTML, como Ajax; e os que usam Flash como camada de apresentação em seu browser. As duas formas têm seus prós e contras; e estão ganhando seu espaço.
As aplicações em Flash passam por cima de importantes limitações das aplicações Ajax, como suscetibilidade no que diz respeito a incompatibilidades entre navegadores. De acordo com informações do site da Adobe, a penetração de mercado mundial para o Flash 9 (mais recente versão) é de 90%. As ferramentas líderes para RIA são as OpenLaszlo, da Laszio Systems, e Flex, da Adobe.
Ambos sistemas eram produtos comerciais. A Laszo abriu seu software como sendo de open source em 2004. A Adobe, que adquiriu o Flex, da Macromedia, em 2005, recentemente anunciou que irá lançar o Flex para MPL (Mozilla Public License).
Apesar do contínuo - e relativamente recente - aparecimento da integração contínua, há muitos servidores para empresas em códigos abertos no mercado. O melhor deles, sem dúvida, é o CruiseControl. Ele trabalha com mais ferramentas de desenvolvimento que seus competidores, incluindo vários servidores CI (continuous integration) de gerenciamento de código fonte, entre outras coisas.
O Cruise Control está disponível em versões que rodam Java, Ruby e .NET. E, cada vez mais, fornecedores como Agitar estão começando a incluir o CruiseControl em seus produtos, por causa de suas funcionalidades e escalabilidade. Enquanto empresas começam a se familiarizar mais com os benefícios dos servidores CI, o CruiseControl será o terreno para todas as outras soluções do mesmo tipo na companhia.
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A resposta é não. Mas estamos mais do que prontos para declarar os vencedores em diferentes categorias. No setor de IDEs, a rivalidade entre Eclipse e NetBeans foi declarada ganha pelo Eclipse, se você estiver pensando em participação de mercado. Mas do ponto de vista de inovação, as coisas não são assim tão simples. Pelos últimos dois anos, a ferramenta tem usado um modelo de plataforma, em vez de IDE. O resultado disto é a dificuldade relatada por usuários em modificar e remover plung-ins.
Contrastando com isto, NetBeans tem aparecido como leve e fácil de ser configurada. Entre outras coisas, a empresa teve a coragem de redesenhar seu código disponível para Java (IntelliJ) para se tornar mais amigável ao usuário.
As chamadas RIAs (Rich Internet Applications), que traz uma experiência do tipo aplicativo de browser para desktop, acabou caindo em dois cenários: aqueles que usam DHTML, como Ajax; e os que usam Flash como camada de apresentação em seu browser. As duas formas têm seus prós e contras; e estão ganhando seu espaço.
As aplicações em Flash passam por cima de importantes limitações das aplicações Ajax, como suscetibilidade no que diz respeito a incompatibilidades entre navegadores. De acordo com informações do site da Adobe, a penetração de mercado mundial para o Flash 9 (mais recente versão) é de 90%. As ferramentas líderes para RIA são as OpenLaszlo, da Laszio Systems, e Flex, da Adobe.
Ambos sistemas eram produtos comerciais. A Laszo abriu seu software como sendo de open source em 2004. A Adobe, que adquiriu o Flex, da Macromedia, em 2005, recentemente anunciou que irá lançar o Flex para MPL (Mozilla Public License).
Apesar do contínuo - e relativamente recente - aparecimento da integração contínua, há muitos servidores para empresas em códigos abertos no mercado. O melhor deles, sem dúvida, é o CruiseControl. Ele trabalha com mais ferramentas de desenvolvimento que seus competidores, incluindo vários servidores CI (continuous integration) de gerenciamento de código fonte, entre outras coisas.
O Cruise Control está disponível em versões que rodam Java, Ruby e .NET. E, cada vez mais, fornecedores como Agitar estão começando a incluir o CruiseControl em seus produtos, por causa de suas funcionalidades e escalabilidade. Enquanto empresas começam a se familiarizar mais com os benefícios dos servidores CI, o CruiseControl será o terreno para todas as outras soluções do mesmo tipo na companhia.
Microsoft leva o Office para a web e Adobe segue
Em linha com sua estratégia de oferecer software como serviço, a Microsoft anunciou nesta segunda-feira (01/10) o serviço Microsoft Office Live Workspace, recurso do pacote Office baseado na web que permite às pessoas acessar seus documentos online e compartilhá-los com outros.
A nova estratégia representa uma mudança em relação ao modelo adotado até agora pela companhia, de vender licença de softwares que rodam localmente em computadores, e torna a Microsoft um pouco mais próxima de seu principal rival Google, que oferece versões online de seus aplicativos de produtividade.
Outro competidor, a Adobe Systems, anunciou hoje que assinou um acordo definitivo para adquirir a Virtual Ubiquity Inc., que tem um processador de palavras online, o Buzzword.
A Adobe também adicionou um serviço de compartilhamento de arquivos ao seu serviço de documentos online. Apelidado de Share, o serviço, ainda em beta, vai tornar mais fácil o compartilhamento, a publicação e organização de documentos online, segundo a companhia. Ele foi construído com o Adobe Flex e roda no Adobe Flash Player.
Os anúncios mostram o aquecimento do mercado de aplicativos de escritório online. A IBM, por exemplo, anunciou no mês passado seu software de produtividade Lotus Symphony, que teve 100 mil downloads na sua primeira semana. O software é baseado nos softwares de escritório baseados em código livre da OpenOffice.org e está disponível apenas para desktops.
O Office Live Workspace da Microsoft está em sua versão beta e disponível para qualquer usuário que se registre. Disponível gratuitamente, o Office Live Workspace está entre os primeiros em uma nova onda de serviços online da companhia criada por Bill Gates. Os usuários pdoem salvar mais de 1 mil documentos e acessá-los através da web, assim como compartilhá-los em um ambiente protegido por senhas, onde só entrem convidados.
Caso os usuários queiram editar seus documentos, terão de abri-los usando cópia do Office. Mas outras pessoas que não tenham o Office instalado poderão visualizar o documento e comentá-lo com outras pessoas através do browser.
A Microsoft também anunciou hoje que vai vender os softwares Exchange, SharePoint e Communications como serviços online para companhias com 5 mil ou mais usuários.
A empresa ainda abriu o Exchange Labs, programa de pesquisa e desenvolvimento para testar a nova geração de serviços de comunicação unificada em ambientes altamente escaláveis. Inicialmente, o programa vai incluir universidades e escolas técnicas selecionadas.
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A nova estratégia representa uma mudança em relação ao modelo adotado até agora pela companhia, de vender licença de softwares que rodam localmente em computadores, e torna a Microsoft um pouco mais próxima de seu principal rival Google, que oferece versões online de seus aplicativos de produtividade.
Outro competidor, a Adobe Systems, anunciou hoje que assinou um acordo definitivo para adquirir a Virtual Ubiquity Inc., que tem um processador de palavras online, o Buzzword.
A Adobe também adicionou um serviço de compartilhamento de arquivos ao seu serviço de documentos online. Apelidado de Share, o serviço, ainda em beta, vai tornar mais fácil o compartilhamento, a publicação e organização de documentos online, segundo a companhia. Ele foi construído com o Adobe Flex e roda no Adobe Flash Player.
Os anúncios mostram o aquecimento do mercado de aplicativos de escritório online. A IBM, por exemplo, anunciou no mês passado seu software de produtividade Lotus Symphony, que teve 100 mil downloads na sua primeira semana. O software é baseado nos softwares de escritório baseados em código livre da OpenOffice.org e está disponível apenas para desktops.
O Office Live Workspace da Microsoft está em sua versão beta e disponível para qualquer usuário que se registre. Disponível gratuitamente, o Office Live Workspace está entre os primeiros em uma nova onda de serviços online da companhia criada por Bill Gates. Os usuários pdoem salvar mais de 1 mil documentos e acessá-los através da web, assim como compartilhá-los em um ambiente protegido por senhas, onde só entrem convidados.
Caso os usuários queiram editar seus documentos, terão de abri-los usando cópia do Office. Mas outras pessoas que não tenham o Office instalado poderão visualizar o documento e comentá-lo com outras pessoas através do browser.
A Microsoft também anunciou hoje que vai vender os softwares Exchange, SharePoint e Communications como serviços online para companhias com 5 mil ou mais usuários.
A empresa ainda abriu o Exchange Labs, programa de pesquisa e desenvolvimento para testar a nova geração de serviços de comunicação unificada em ambientes altamente escaláveis. Inicialmente, o programa vai incluir universidades e escolas técnicas selecionadas.